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PRÁTICA ANTIRRACISTA E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – A TECITURA DO CONHECIMENTO NO 1º CICLO DE FORMAÇÂO
Vivemos em uma sociedade desigual quanto a condições para o pleno desenvolvimento humano. Nela encontramos evidências para a existência de discriminação dos indivíduos a partir do critério raça/cor, gerando a exclusão de considerável parcela da população brasileira do acesso irrestrito a bens sociais capazes de oportunizar condições dignas para a existência e sobrevivência (Gonçalves, 2003), dentro da dinâmica socioeconômica vigente.
A necessidade de inclusão de novas temáticas no ensino: um debate entre a sistematização e a não sistematização
Educação Especial e Inclusiva e Formação de ProfessoresVêm ocorrendo diversas manifestações de preconceito, discriminação e autoritarismo nas redes sociais; cabe, então, buscar saber como os professores têm se posicionado e como isso se relaciona aos currículos mínimos planejados para cada série, de modo que os alunos consigam entender de forma crítica a sociedade em que vivem.
2020 uma odisseia em meu espaço: etnografia, literatura e cinema em meio à pandemia
Ecologia e Meio Ambiente, Agronomia, Antropologia, Comunicação, Educação a Distância, Vivências de Sala de Aula, Cinema, Teatro e TV e Língua Portuguesa e LiteraturaEste é um relato de experiência como discente na disciplina Imagem, Memória e Imaginações Sociais: Antropologia, Literatura e Cinema; Experimentos Etnográficos de Análise e Escrita, no PPGCS/UFRRJ, adaptada ao período emergencial e realizada em 2020 via plataforma Zoom. Seu objetivo foi experimentar a análise e a escrita etnográfica, realizadas a partir de obras cinematográficas e literárias em diálogo com vivências cotidianas ou observações de campo. Foram realizados seminários a respeito de obras de referência, documentários e filmes. Os discentes elaboraram um ensaio ou resenha, contendo uma reflexão a partir dos textos teóricos.
Contribuições para a formação inicial docente em Matemática – Experiências do Projeto Bolsa Licenciatura
MatemáticaAlgumas atividades desenvolvidas com alunos de turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio trabalharam conceitos matemáticos que costumam trazer dificuldades de aprendizagem. Dentro do projeto de supervisão do estágio, foi possível desenvolver com os licenciandos práticas docentes que certamente contribuirão para sua prática posterior em sala de aula
A princesa Oríntia
Muito tempo atrás, em uma época tão longínqua que eu não saberia indicar a data, se elevava, orgulhoso, majestoso e inacessível, no meio de uma densa floresta, um magnífico castelo. Era todo construído em granito negro; em seu contorno havia largas fossas. Suas altas torres se lançavam ao céu límpido, dominando as árvores milenares da floresta onde se encontravam barulhentos bandos de pássaros de plumagens brilhantes.
Cadê as bonecas negras?
Faz uns dias que ando à procura de uma boneca negra para dar à minha filha. Semana retrasada fui a uma famosa loja de brinquedos no Centro do Rio e perguntei se tinha alguma boneca dessas para vender. A vendedora me olhou como se eu estivesse querendo comprar um extraterrestre de três pernas. Ou como se eu fosse uma ativista remanescente do grupo Panteras Negras. Passado o espanto, veio a resposta esperada: não tinha. A loja era grande e repleta de bonecas, perguntei se realmente não havia pelo menos uma no meio daquelas centenas. Depois de muito procurar, mostrou-me uma imitação de Barbie, só que morena de olhos verdes e com cabelos negros e ondulados. Os cabelos eram, na verdade, uma peruca que poderia ser trocada por outra loira, ruiva, castanha. Não era bem isso. Queria uma boneca negra – e não uma morena de olhos verdes. Quando passei pela seção das bonecas princesas da Disney vi que estavam quase todas lá: Cinderela, Bela Adormecida, Ariel, Bela (da Bela e a Fera), Branca de Neve... Perguntei se tinha a Tiana, a protagonista negra do desenho A princesa e o sapo. Já a tinha visto na vitrine de uma loja em um shopping na Zona Sul: ela existia. Mas não naquela loja. Aliás, nem ela nem a Jasmine (a princesa do Aladdin, moradora de Agrabah, uma cidade fictícia localizada em algum país do Oriente Médio). A essa altura, senti um certo constrangimento por parte da vendedora, que se apressou em dizer que a Tiana já tinha estado por lá, mas assim que chegava se esgotava, daí a sua ausência nas prateleiras. Se a demanda era tão forte assim, por que não encomendavam em maior quantidade? Ela deu um risinho sem graça e não soube responder. Dirigi-me ao gerente para lhe dar essa ótima dica mercadológica: encomendar mais bonecas da Tiana ao fornecedor, já que ela “sai muito”. Ele, sem muita empolgação, disse que iria fazê-lo.
Um abraço no vazio – entrevista com João Gilberto Noll
A entrevista com João Gilberto Noll foi feita por telefone, na manhã quente de um domingo de janeiro. O escritor mora em Porto Alegre e está escrevendo um novo livro, mas mesmo assim teve tempo para falar da experiência de escrever e viver a perplexidade de estar em um mundo constantemente a ser preenchido.
A casa de Deus
Algumas verdades aparecem pelo pensamento. Elas entram pela porta de cima de nossas ideias e surgem lentamente, como se estivessem sendo construídas etapa a etapa, por uma quantidade de anos que ultrapassa nossa própria experiência. Elas nos oferecem certezas fragilizadas pelas evidências que colhemos. Verdades desse tipo são essencialmente provisórias, instáveis, circunstanciais.
Cultura e identidades surdas dos alunos surdos atendidos no IFRN - câmpus Natal Central
Antropologia, Educação Especial e Inclusiva, Outras Mais Específicas e Política EducacionalEste parecer técnico tem por objetivo elucidar a diferenciação entre surdo e deficiente auditivo (DA ou surdo oralizado) ante as perspectivas socioculturais, bem como ante a legislação atual; trataremos também as formas das diferentes identidades surdas e aspectos da cultura do povo surdo. Esperamos que, em situações ligadas à inclusão de alunos com deficiência auditiva e/ou surdos, bem como na atuação do servidor tradutor intérprete de linguagem e sinais, possamos ter um norte pautado na legislação vigente, a fim de assegurar a qualidade do atendimento aos alunos em questão e da atuação dos profissionais de tradução e intérpretes.
Brincar e aprender: o lúdico como metodologia de ensino
Segundo o Dicionário Aurélio, brincar é “divertir-se infantilmente”; lúdico é “relativo a jogos, brinquedos e divertimentos”; portanto, ao realizar uma atividade lúdica, estamos brincando e aprendendo, com o desenvolvimento do ser, juntamente com a felicidade; são fenômenos que ficarão marcados na essência do alunado (Santos, 2011).