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Os jogos didáticos no ensino da Micologia: percepção dos alunos de licenciatura em Ciências Biológicas
Botânica e Formação de ProfessoresOs fungos são organismos complexos de morfologia variada e de importância ambiental e econômica. A utilização de jogos está aliada ao sucesso do ensino, visto que trata a teoria e estimula a criatividade, a socialização e o desenvolvimento do trabalho em equipe. Tendo essa percepção, foram elaborados três diferentes jogos didáticos com intuito de contribuir com o ensino-aprendizagem de Micologia. Os jogos foram confeccionados com materiais de fácil acesso aos alunos; como resultados tivemos: Baralho Fungi, Tabuleiro Fungi e Fungos Crosswords, que englobaram conteúdo dos principais grupos de fungos.
Trabalhando os gêneros textuais no atendimento educacional especializado em Libras
Filosofia, Geografia, História, Sociologia e Educação Especial e InclusivaNeste estudo, investiga-se o ensino dos gêneros textuais no contexto do atendimento educacional especializado. Consideram-se as diretrizes municipais, a BNCC, o AEE, a Identidade e Cultura Surda, o ensino de Libras e a Pedagogia Visual. Utilizam-se métodos qualitativos, como observação participante, análise de materiais didáticos e entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam o impacto positivo do enfoque na Identidade e Cultura Surda, com o aluno demonstrando maior interesse e aprimoramento na interpretação das temáticas abordadas. Este estudo contribui para a Educação de Surdos, oferecendo percepções cruciais sobre estratégias pedagógicas centradas no aluno.
Formação continuada de professores de Matemática e Física: integração de recursos tecnológicos
MatemáticaUm curso voltado para a capacitação de professores de Matemática e de Física para o uso de recursos tecnológicos se desenvolveu com base em softwares específicos para essas disciplinas, a partir de atividades elaboradas nesses aplicativos; a troca de experiências entre os docentes foi essencial para o sucesso.
Formação continuada de professores em perspectiva inclusiva
Formação de ProfessoresO presente relato apresenta uma experiência de formação continuada de professores que abarcou a dimensão da inclusão em educação. A referida formação aconteceu remotamente, no ano de 2020, e foi promovida por uma escola de Educação Básica localizada no município de Niterói/RJ. Inicialmente, destaca-se a importância do papel do professor no processo da inclusão escolar e a necessidade de cursos de formação inicial e continuada serem organizados com base na perspectiva da inclusão. Em seguida, são expostos os motivos que inspiraram a organização da proposta, bem como informações relacionadas à elaboração e ao desenvolvimento do curso.
E agora, professor? Heterogeneidade em sala de aula
Uma questão muito presente no universo de desafios enfrentados pelos professores em seu dia-a-dia nas salas de aula é a que diz respeito às turmas em que a faixa etária dos alunos é muito variada. Se, por um lado, toda sorte de diversidade deve ser vista pelo professor como fonte de enriquecimento da ação pedagógica, também é verdade que se precisa lançar mão de estratégias especiais para envolver a todos, para evitar que linguagem, metodologia e conteúdo se tornem inatingíveis para os mais jovens ou desinteressantes para os mais velhos. Ou vice-versa.
Práticas de aventura: relato de experiência em uma escola da Zona Leste de São Paulo
Educação FísicaO presente relato de experiência teve início em 2009, quando os autores se cruzaram no curso de mestrado em Educação Física em São Paulo. Após a conclusão do curso restaram as sementes, plantadas em nosso imaginário e a necessidade de efetivação das práticas pedagógicas.
Pós-graduação: uma necessidade estressante ao novo educador
Formação de Professores e Política EducacionalA realização de cursos de formação continuada, especialmente de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, é plena de fatores e relações estressantes, que devem ser superados com o apoio dos professores e leituras.
Educação e escola: entre a autoridade e o autoritarismo
Um aluno grita com a professora de Matemática, que chora. Outro empurra uma jovem docente de Letras e finge que não viu. Um professor é ameaçado com arma fora da sala. Outro aluno utiliza o celular e, quando advertido, manda o docente calar a boca. Alunos colocam bomba embaixo da mesa do professor e uma aluna bate na docente ainda ingênua. Episódios como estes, infelizmente, passaram a fazer parte de nosso cotidiano escolar. Uma crise cega e silenciosa perpassa as salas de aula. Professores andam com medo e os alunos, por diversos motivos, andam violentos, estressados e desmotivados. Em algum lugar do passado algo mudou e não foi para melhor. Aparentemente, os anos de autoritarismo fizeram grande confusão com o que entendemos “ser autoridade”. O docente já não é o mesmo. Talvez os ventos da década de 1960 ou mesmo os de 1980 fizeram mal a boa parte da saúde espiritual dos discentes em sala de aula. Alunos e alunas andam confundindo as coisas e, diante da sociedade hedonista e do consumo, têm perdido qualquer referência. Provavelmente o fenômeno tem começo na família. O filho, antes cuidado e educado pelo pai e pela mãe, hoje sofre a terceirização da fantástica arte de educar. De duas uma: (1) ou são entregues a babás e à TV ou (2) são despejados em escolhinhas e/ou escolas, as quais há tempos já vêm tomando boa parte do tempo da criança que deveria, por definição, estar com os pais. A escola, nesse caso, tem servido como o depositário de crianças e adolescentes porque os pais simplesmente trabalham. Sem limites na família, o aluno e a aluna encontram outros valores no ambiente escolar e o conflito é iminente.
Letras de música, poemas e poesia
Há uma confusão semântica entre o termo poema e o termo poesia. Um poema é poesia, mas a poesia não se resume a um poema. Poesia pode significar a composição em versos ou aquilo que nos leva a uma determinada apreciação estética, um sentimento de arrebatamento por uma obra artística. Sendo assim, pode-se dizer, genericamente, que o filme Amarcord, de Fellini, ou o quadro Noite Estrelada, de Van Gogh, são poesia. Está nessas obras uma expressão artística que enleva e atrai para a apreciação estética, que nos “prepara” para uma sensibilidade poética do mundo. A enlevação estética aponta para um sentimento poético.
Tão longe e tão perto
Quando Edward Lane e Gustav Flaubert visitaram o Egito no século XIX, foram tomados de um inquietante desconforto diante da percepção daquele exótico universo muçulmano. Para eles, o islã estava tomado pela “preponderância do sexo nas relações sociais” e padecia de uma licenciosidade sem freios. Naquele tempo, na metade do século retrasado, a Europa enxergava o mundo muçulmano como um lugar tomado pela violência e pela liberação sexual. Os europeus, mais recatados e reprimidos do que nos dias de hoje, possuídos por uma jovem e vigorosa moral burguesa que problematizava o sexo e o prazer, encontravam no islã o seu antípoda.