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Educandário Monte Alverne

Saí do Colégio João Antônio na quarta-feira com a alma tranquila. Andi apareceu na aula. Chegou calçado, com um aspecto mais saudável que de costume. Pela primeira vez, desde que o ano letivo começou, dispôs-se a realizar um trabalho: pedi aos alunos da turma 503 que comparassem a civilização egípcia com os tempos modernos. Mesmo entendendo muito pouco do que ele quis dizer com aquelas palavras tortas, rasuradas – suas ideias não chegavam a formar frases –, para estimulá-lo a recuperar as notas baixas do bimestre passado carimbei um nove e meio, frisando a nota com um enfático “Muito bom!!”. O menino pegou o exercício cheio de garranchos ininteligíveis, soltou um riso que interpretei como de satisfação e foi embora. Será que iria mostrá-lo à sua avó? A pergunta ecoava em minha mente enquanto me dirigia ao Educandário Monte Alverne. Às quartas e quintas, das 15 h às 17 h, leciono ali.

O brinquedo na literatura infantil: uma leitura psicanalítica

O brinquedo me acompanha desde que eu era criança, pela adolescência afora, na maternidade, quando fui professora de crianças e quando fui atendê-las na clínica psicanalítica. O brinquedo não me escapa aos olhos; estava lá, dentro e fora de mim, no raso, no fundo, nos meus pensamentos e lembranças. Estudei Literatura, Psicologia e Psicanálise. E o brinquedo continuava me chamando a atenção para a infância como o tempo da brincadeira e para a possibilidade de criação subjetiva.

O Mundo depois do mensalão

Hegel escreveu: “é uma loucura moderna alterar um sistema ético corrupto, sua constituição e sua legislação, sem mudar a religião, fazer uma revolução sem reforma”.

Tinha uma coisa aqui, de Ieda Magri

O Tinha uma coisa aqui chegou em hora de dor, solidão pesada. Mas o negrume da primeira página, seguido da dedicatória “aos que sangram”, era convite irrefutável àquilo que restava: olhar profundamente para meu buraco.

Dicionário: convite para jogar

O dicionário é um livro curioso. Examinando um Aurélio ou um Houaiss fechado entre as mãos, não dá para acreditar que ali estejam registradas todas as palavras da língua que usamos. Apresentam-se, orgulhosos, com a intenção de totalidade, em infinitas páginas, grossos e pesados volumes. Lado a lado com o espanto e a intimidação diante do "tamanho" do Português, assalta-nos uma sensação de incredulidade: "Será possível que eu não sou capaz de pensar em nenhuma palavrinha que não esteja impressa ali?".

Acaso, destino e escolha ou o velho dilema entre o casamento e a aquisição da bicicleta

Imaginemos aquela viagem dos sonhos para uma ilha paradisíaca programada para o final de semana. Os mais pés-no-chão não deixariam se envolver tanto pelo idílio tropical e, objetivos por natureza, tratariam de checar a previsão do tempo. Com sol, tudo bem, com chuva: viagem cancelada. Os tô-nem-aí nem de longe pensariam em acessar o site de serviços meteorológicos: a imprevisibilidade dos acontecimentos serve-lhes de motor. Para eles, literalmente, “não tem tempo ruim”; se fizer sol, tomam banho de mar; se cair um temporal, tomam banho de chuva.

Teorias acerca do conhecimento humano segundo Karl Popper

O filósofo austríaco Karl Popper, ao realizar uma investigação acerca do conhecimento humano, faz uma distinção entre duas correntes, o essencialismo e o instrumentalismo, e concebe um terceiro ponto de vista, no qual, além de lançar mão de aspectos dessas duas correntes, utiliza também a ficção, mitos, conjecturas e teorias. Ou seja, elementos que, apesar de contrastarem com o mundo real, conseguem explicá-lo em parte, tentando, através do desconhecido, explicar o conhecido.

Nos trilhos da cidadania participativa

Texto extraído do Boletim Orçamento e Democracia, n.19, Nov 2001-Fev 2002.

Ferreira Gullar e o 1968

O livro de poemas A luta corporal (1954) marcou o diálogo mais estreito entre Ferreira Gullar e os movimentos de vanguarda, com a decorrente participação no Concretismo e a posterior criação do Neoconcretismo. Nos anos 60, a produção do poeta foi intensamente afetada pela agitação política daquele período. A busca por uma construção estética mais rigorosa deu lugar a uma linguagem que privilegiava a comunicação direta.

Gênios: sonhos e tormentos de uma mente brilhante!

O presente texto é uma resenha crítica do filme Uma mente brilhante, que será discutido considerando as profundas reflexões do contexto temporal e dos fatos que se passam no enredo da história baseada em fatos reais.