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Terra brasilis
Estão em cartaz no Rio dois bons filmes sobre a questão da terra no Brasil. Ambos envolvem conflitos entre o homem branco e o índio. Ambos mostram que a propriedade de terras no interior do Brasil é uma questão tão complexa quanto a Faixa de Gaza, porque, como no conflito palestino, o direito às terras brasileiras não pode se resumir a necessidades econômicas nem a uma visão histórica infantil de quem chegou primeiro.
A vida não é blockbuster, você não entendeu
Outro dia, durante uma conversa, meu irmão contou-me que havia assistido a um filme na televisão sobre bullying chamado Um grito de socorro. A história era de um menino gordinho e quieto constantemente humilhado por seus colegas da escola. Ao longo da película, a situação vai se intensificando até que, ao final, não aguentando mais a vida que levava, acaba se suicidando. Apesar de o filme ser baseado em uma obra de ficção, podemos dizer que está bem próximo do que acontece na realidade. Algumas cenas – como quando um colega do garoto diz que vai ajudá-lo e... toca uma música –, assim como o desfecho, causaram certo estranhamento em meu irmão. Sem entender a causa de tal sensação, ele fez uma pesquisa na internet sobre o filme. Tratava-se de uma produção holandesa.
Utilizando mapas no ensino da Geografia
Este artigo teve como ponto de partida o texto: "Cartografia no Ensino Fundamental e Médio" da professora Dra. Maria Elena Simielli. Em seu texto, Simielli aponta dois eixos em relação ao trabalho com mapas: um onde se trabalha com produtos já elaborados (mapas, cartas e plantas), para tornar o aluno um leitor crítico destes produtos; e o outro, onde o aluno é um agente participativo (elaborando maquetes, croquis). O aluno aqui é um mapeador consciente. Para Simielli é fundamental que haja uma alfabetização cartográfica a partir das séries iniciais (1a. à 4a. série). O trabalho com mapas no ensino de Geografia, segundo a professora, deve ser continuado nas demais séries do ensino fundamental e médio.
O autismo infantil e a inclusão social na educação: revisão histórica e sistêmica atual
Educação Especial e InclusivaO presente estudo teve como objetivo desenvolver uma revisão bibliográfica por meio da análise da história do autismo, desde a sua descoberta até os dias atuais, determinando os registros no país e no mundo e como se encontra o panorama acerca da inserção das crianças autistas nas redes de ensino, visando as possíveis melhorias. Pode-se caracterizar o autismo infantil como um déficit no desenvolvimento social do indivíduo, levando-o a situações de isolamento social, dificuldades no uso de linguagens e comunicação, dificuldade em relações pessoais e inclusão na educação.
Reflexões acerca da pessoa surda e as dificuldades em reconhecer a estrutura gramatical da língua portuguesa
Educação Especial e Inclusiva, Educação Infantil e Formação de ProfessoresO estudo teórico em questão visou analisar como o surdo adquire autonomia na realização da atividade que envolve a disciplina de Língua Portuguesa. Acredita-se que muito se tem discutido acerca de questões da Educação Inclusiva, materiais e/ou recursos adaptados; entretanto, quando relacionados à temática surdez, tais registros se tornam bastante escassos. Com o Decreto nº 5.626/05, a Libras passou a ter maior relevância nas adaptações realizadas no plano de aula formal. Todavia, apenas inserir a Libras como forma de “adaptação” de materiais ainda é insuficiente, pois esta deve ser obrigatoriamente o principal meio de acessibilidade.
Ensino remoto no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, em Ibipeba/BA, em tempos de pandemia: percepções e desafios dos discentes
Educação a Distância e Vivências de Sala de AulaEste trabalho objetiva entender a percepção e os principais desafios encontrados pelo corpo discente em relação ao ensino remoto emergencial no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, na cidade de Ibipeba/BA. A metodologia utilizada foi a observação direta extensiva com questionário estruturado aplicado aos alunos do Ensino Médio, tendo como amostra alunos que tinham acesso à internet e estavam inseridos nos grupos de WhatsApp do colégio. Dos resultados encontrados, pode-se observar que 20,3% dos alunos não realizaram nenhum tipo de atividade remota; 25,7% realizaram todas as atividades e 54% realizaram parcialmente.
Reflexões sobre as tendências de ensino: contribuições para práticas pedagógicas no campo da Geografia
GeografiaA Educação e a Geografia são espaços de construção de saberes destinados ao desenvolvimento humano para a vida, para o mundo. Entre esses dois campos, há uma interseção, tanto no diz respeito ao nível de atenção à própria Educação quanto à importância do ensino da Ciência Geográfica para formação de um cidadão crítico e reflexivo. Desse modo, ainda que de forma inconsciente, os professores aderem sempre a um ciclo no processo de ensino-aprendizagem. Face a essas constatações iniciais, que elucidam a interface presente e por vez necessária da Educação com o campo da Geografia, procuramos aqui tecer algumas reflexões acerca das tendências de ensino, visto que se constituem como objetos das ações de educação que permeiam o ensino de Geografia, que correspondem às acepções de Educação elencadas no desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos como sujeitos de transformação da realidade social, sendo integrantes dos direitos essenciais da pessoa humana.
O fluxo da consciência: um olhar sobre o conto Viagem a Petrópolis, de Clarice Lispector
Formação de Professores e Língua Portuguesa e LiteraturaEste texto discute a utilização do recurso do fluxo da consciência por Clarice Lispector desde as suas primeiras obras literárias, escritas quando a autora ainda era adolescente. Para isso, optou-se por fazer uma análise desse recurso literário no conto Viagem a Petrópolis, escrito quando a autora tinha apenas catorze anos de idade. Contribuem com essa discussão o que Carvalho, Machado e Pellegrini afirmam sobre o método ficcional do fluxo da consciência. A discussão é ampliada com o que Lopes e Allegro ponderam sobre as características da linguagem clariciana no conto. O texto objeto deste estudo encontra-se no livro A Legião estrangeira.
Educação Inclusiva e formação continuada de professores no Ensino Fundamental I: reflexões a partir de uma experiência educativa na rede pública municipal de Guaçuí/ES
Educação Especial e Inclusiva, Formação de Professores e Política EducacionalO principal objetivo do presente trabalho foi apresentar algumas reflexões sobre o processo de inclusão dos alunos da rede municipal nas escolas do segundo ano da Educação Fundamental de Guaçuí/ES. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com docentes atuantes nesse nível de ensino (os professores diretamente envolvidos) acerca de suas percepções a respeito da formação continuada, no intuito de investigar o quantitativo de crianças em atendimento. Por meio da pesquisa, foi possível perceber que há inúmeras dificuldades no cotidiano escolar da Educação Inclusiva.
A criptografia de Blakley como elemento motivador no ensino de Matemática
Computação e Tecnologias e MatemáticaO objetivo do presente trabalho é empregar a criptografia, mais especificamente o esquema de Blakley pertencente ao método Secret Sharing, como uma ferramenta educacional, buscando enriquecer as aulas de Matemática para turmas do Ensino Médio. Essa ferramenta é empregada para introduzir, revisitar, consolidar e aprofundar conceitos matemáticos, concentrando-se principalmente no ensino de representação e operações envolvendo matrizes, além de conceitos da Aritmética modular. Com isso, é possível construir com os alunos uma compreensão mais significativa, além de ilustrar uma aplicação prática dos tópicos em questão.