Biblioteca

Filtros aplicados:

Busca: indisciplina uma forma de aprendizagem

Texto escrito para o livro Enciclopédia de Brasilidade, organizado por Carlos Lessa

Jürgen Habermas (1929), filósofo e sociólogo alemão, percebeu que o denominado Direito positivo, contribuição da visão científica do cartesianismo, era a garantia transcendental da validade jurídica, que denominou então de metassocial. Derivava daí um sistema jurídico separado da política que se tornaria o núcleo institucional de controle de todo um discurso jurídico.

As metodologias ativas inovadoras estimulam o pensamento crítico e permitem a construção do conhecimento de forma individual, como o clube de ciências, que se utiliza do viés democrático para promover o protagonismo dos integrantes. Este trabalho relata a implantação de um clube de ciências em uma escola pública do interior de Pernambuco durante o Programa de Residência Pedagógica. A temática central escolhida foram as plantas medicinais, e o produto final foi apresentado na II Feira de Ciências do Agreste Pernambucano, que foi premiado com menção honrosa e bolsa de iniciação científica.

Ao visitar a Escola da Ponte, em Portugal, o educador Rubem Alves deparou-se com a realização daquilo que sempre havia pensado como ideal de educação. Tal foi o deslumbramento decorrente dessa feliz descoberta que da visita nasceu um livro cujo título deixa claro o que o autor sentiu ao conhecer tal instituição: A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.

Tecnologias digitais têm se tornado cada vez mais comuns em nossa rotina, desde atividades simples até as mais complexas. Ainda existem muitas oportunidades a serem exploradas, especialmente no contexto educacional. Nesse segmento, elas possuem o potencial de melhorar a qualidade do ensino, tornando-o mais interativo, dinâmico e acessível. O aluno que vive hoje em um mundo cercado de tecnologias pode ter na Realidade Virtual (RV) um meio que de forma multissensorial aumente o seu interesse e rendimento nas aulas. Recursos como a RV enriquecem o processo de ensino-aprendizagem quando bem articulados ao planejamento das aulas.

O ensino de Libras como segunda língua para crianças ouvintes supera barreiras linguísticas, promovendo a convivência com alunos surdos e garantindo interações nas escolas. Isso sensibiliza quanto às diferenças e incentiva o uso de Libras no cotidiano. No contexto inclusivo, permite que crianças ouvintes aprendam uma segunda língua e que alunos surdos utilizem sua língua materna, proporcionando uma aprendizagem significativa para todos. A motivação deste texto é apresentar a história das pessoas com deficiência, especialmente as surdas, destacando a necessidade de preparar o ambiente escolar e inserir o bilinguismo para interações entre ouvintes e surdos.

A educação inserida na espacialidade do capitalismo impõe desafios ao aprendizado. O presente estudo buscou explorar as mudanças na percepção socioespacial decorrentes de uma abordagem educacional fundamentada em ciência e tecnologia e conduzido com base em uma abordagem exploratória e em revisão bibliográfica. Os resultados alcançados derivam de uma prática pedagógica conhecida como tecnodocência, fundamentada nos princípios da ciência, tecnologia e sociedade (CTS), culminando na elaboração de uma sequência didática destinada ao 6º ano do Ensino Fundamental.

A medicalização das dificuldades de aprendizagem pode mascarar problemas causados por questões sociais, políticas e econômicas, o que leva à busca por soluções no campo da saúde.

O que seria uma leitura para os adolescentes? Foi refletindo sobre esse gatilho que discorro sobre o assunto, já que Felipe Netto tem milhões de seguidores nas suas redes sociais e acaba sendo um formador de opinião para os jovens. Para refletir sobre o assunto, precisamos trazer algumas outras questões à tona. É necessário desafiar os discursos hegemônicos, ao mesmo tempo, colocar em xeque nossas crenças como leitores e produtores do conhecimento, nos colocando diante de um sujeito não ocidentalizado e do texto por ele produzido.

Ao abordarmos o assunto em tela centramos nossos olhares no que consideramos constatação definitiva de nossa realidade urbana vivida cotidianamente e nos perguntamos: quais razões nos impedem de transformar tudo agora? Qual a razão de nos mantermos atrelados a velhos costumes que hoje só nos servem para acobertar velhas doenças sociais? Que História Social é essa que nos orgulha tanto, se sob seu manto se esconde algo tão improdutivo, retrógrado, ineficiente e profundamente antieducativo como a fábrica de exclusão social em que se configurou nosso universo social capitalista tupiniquim? Onde estará a tão decantada cidadania em nosso meio? Somos todos responsáveis!? O exército de desempregados que temos nos orgulha tanto assim? É mais fácil educar para o crime ou para a civilização? Uma coisa nos é clara, cidadania definitivamente se ensina preferencialmente nas escolas. Sendo assim, prender, punir, dentre outras tarefas, são complementares, finais, excepcionais, emergenciais, últimas, nunca principais, tão comuns que se tornam vulgares. O poder que o Estado tem de reprimir, monopólio absolutamente seu, deve ser usado com mais inteligência. Parece que até aqui não aprendemos bem os ensinamentos de Maquiavel.