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Busca: indisciplina uma forma de aprendizagem

O que seria uma leitura para os adolescentes? Foi refletindo sobre esse gatilho que discorro sobre o assunto, já que Felipe Netto tem milhões de seguidores nas suas redes sociais e acaba sendo um formador de opinião para os jovens. Para refletir sobre o assunto, precisamos trazer algumas outras questões à tona. É necessário desafiar os discursos hegemônicos, ao mesmo tempo, colocar em xeque nossas crenças como leitores e produtores do conhecimento, nos colocando diante de um sujeito não ocidentalizado e do texto por ele produzido.

A construção do conhecimento se dá de diversas formas, e há algumas que são mais propícias à educação; por isso é preciso levar à escola a metodologia científica de pensar e fazer os processos de ensino e aprendizagem. Para isso, é preciso também desenvolver as características e condições de leitura e escrita, de modo que as informações sejam trabalhadas da melhor forma.

Este relato descreve e analisa as atividades desenvolvidas no âmbito de estágio correspondente ao componente curricular Prática de Ensino de Literatura Brasileira, disciplina obrigatória no currículo do curso de Letras da UFCG. Desenvolvemos aulas sobre leitura e análises literárias de obras referentes ao vestibular da UEPB para a seleção do ano de 2014, material que serviu de suporte didático-metodológico e que assegurou o norte das nossas interações. A partir dessa intervenção didática, concluímos que as atividades de Estágio em Literatura permitem refletir sobre práticas linguageiras relacionadas à arte e ao fazer literário.

O Brasil foi construído por mãos negras; após tantos séculos de evolução tecnológica e científica no mundo, o negro no Brasil ainda sofre exclusão. O presente trabalho tem o objetivo de decolonizar o pensamento de jovens estudantes do Ensino Médio. Fizemos um ensaio com 113 alunos do Ensino Médio, na faixa etária de 14 a 22 anos, em que lançamos mão do conceito de imagens-pensamento. A análise dos pontos mais fixos da rede complexa concluiu que a cristalização baseada nas imagens analisadas foram: escravidão e racismo; essas palavras tiveram valor semântico no grupo.

Esta pesquisa explora a importância da ampliação/renovação lexical na compreensão do conceito de léxico, especialmente em línguas gestuais-visuais como a Libras. Destacam-se a relevância da Lexicografia e a necessidade de registros de sinais em dicionários e glossários, considerando regionalismos e mudanças na língua. Reconhece-se a dinâmica da língua sujeita a neologismos, ressignificações e empréstimos linguísticos. A pesquisa não busca criar tipologias, mas refletir acerca da expansão do léxico em contextos educacionais e de aquisição de conhecimento em Libras, enfocando a tradução na modalidade visual/gestual/espacial.

A relação entre a família e a escola tem sido um tema muito tratado, e os gestores têm buscado a aproximação da família e escola, todavia, ainda seguem existindo muitos impasses, pois é possível notar que pais e escola não compreendem o papel a ser desempenhado por eles; por isso, acabam ocorrendo grandes conflitos, em que ambas as partes depositam a responsabilidade de um no outro. A escola necessita dessa relação de cooperação como a família, pois os professores precisam conhecer as dinâmicas internas e o universo sociocultural vivenciado pelos seus educandos, para que possam respeitá-los e compreendê-los em suas subjetividades e a partir disso tenham condições de intervirem ou providenciarem um desenvolvimento melhor nas expressões de sucesso e não de fracasso diagnosticado.

(Lukács apud Boaventura de Sousa Santos)

O presente estudo, de perspectiva qualitativa, é parte do resultado da dissertação de mestrado que investigou o processo de planejamento e desenvolvimento da proposta curricular governamental na rede estadual de educação do Rio de Janeiro, assim como alguns desdobramentos desta política na prática pedagógica dos professores. Este estudo apresenta os dados obtidos por meio de entrevistas e estudo documental referente ao processo de construção da proposta de Educação Física chamada de Currículo Mínimo. O objetivo é apresentar as tensões existentes na construção de uma proposta curricular e como expressam as intencionalidades políticas do grupo gestor.

O presente artigo visa analisar a questão da autoria em textos de crianças do 1° e do 2° ano do Ensino Fundamental, nas produções escritas em provas oficiais realizadas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ) e em escritas realizadas em seus portfólios. Com base em uma abordagem qualitativa, estudamos as estratégias que as crianças utilizam para dizer o que desejam e, dessa forma, imprimir marcas autorais no texto. Autores com Smolka e Castro contribuem teoricamente por valorizar o discurso dos sujeitos em todos os seus registros. O uso do portfólio assumiu papel principal na avaliação processual e qualitativa.