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Alfabetização e letramento científico na Educação Básica: experiências pedagógicas
Vivências de Sala de AulaPráticas de investigações são essenciais para o processo de alfabetização, letramento e enculturação científica. Todavia, os estudos destinados à produção científica no Brasil, em sua maioria, são desenvolvidos por instituições de Ensino Superior com pouca abordagem na Educação Básica. Este estudo objetivou, sobretudo, socializar o percurso de práticas educativas voltadas à iniciação científica na Escola EEFM Dom Pedro II, dentro da perspectiva da alfabetização e do letramento científico. Apontamos neste trabalho as possibilidades de aplicação de atividades voltadas à iniciação científica na Educação Básica.
Música nas aulas de Língua Portuguesa
A Lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2008, tornou obrigatório o ensino de música no Ensino Fundamental e Médio. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries da educação básica a música será incluída e com que frequência.
Relações raciais no cotidiano escolar: pela manutenção da consciência negra para além do 20 de novembro
Formação de ProfessoresO Dia da Consciência Negra (20 de novembro) é uma data simbólica que marca a valia daquele povo para a construção da História brasileira; a desigualdade social que vivemos faz com que não se respeitem os aspectos inerentes à diversidade.
Nobreza indígena da Nova Espanha
História e Outras Mais EspecíficasNo texto “Nobreza indígena da Nova Espanha - Alianças e conquistas”, Ronald Raminelli (2009) aborda o vínculo da Coroa Espanhola e como ocorreu o procedimento de colonização da América junto com os nativos da localidade. É frisado pelo autor o poder de escolha dos conquistadores em operar num governo assentado num tratado, dando importância aos senhores do Novo Mundo. No começo, o senhor do México resistia à tática dos conquistadores de terras. Por sua vez, Matthew Restall (2006) fala que não havia “dinheiro”, nem arsenais, nem refinamento tecnológico em seus aparelhos de navegação.
Monteiro Lobato e o Modernismo: um equívoco
Em dezembro de 1917, no jornal O Estado de S. Paulo, Monteiro Lobato publicava o que seria o início de um mal-entendido entre o autor de Urupês e todo um movimento literário que estava deixando de ser embrionário, o Modernismo. No artigo, denominado "Paranoia ou mistificação?", Lobato dividia a arte de acordo com interpretações pessoais, citando duas espécies de artistas: "os que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura" e os que "veem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes". Entre os seguidores dessa arte desclassificada, Lobato incluiu Anita Malfatti. Começavam então suas desavenças com um novo movimento artístico no Brasil. Sua concepção da arte se distanciava do Modernismo de tal modo que a "paranoia" usada no título vem da ideia de que a nova arte seria mais sincera em manicômios, já que só poderia ser fruto de uma lógica psicótica. Lobato não deixa de ver qualidades "latentes" nas obras de Malfatti, mas lamenta suas "tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias" de pintores modernos. Além disso, o autor da crítica ataca também os elogiosos insinceros, aumentando seu número de desafetos.
Sexo em Paris
Liberdade, igualdade, fraternidade. Nada sintetiza melhor o ideal das luzes do século XVIII do que essas três palavras. Se existir mesmo um núcleo irredutível de humanidade em cada camarada da espécie, estas palavras deveriam nortear qualquer proposta política de um Estado democrático. Bom de dizer, mas difícil de fazer. Lembrei de uma conversa com meu amigo Carito na Praça das Flores numa noite de sexta-feira. Ele, que tem uma pousada na Costa Branca e construiu um espaço no qual os poemas de Lord Byron convivem lado a lado com a tradição sertaneja do litoral norte do Rio Grande do Norte, um dia ouviu da boca de uma turista francesa o seguinte: “você está descaracterizando a cultura local”.
Há um Adamastor em Luis Maffei
Quem dirá? Futebol e Camões dividindo o mesmo texto. Luis Maffei já o disse em pelo menos três de seus poemas. O poeta cuja estreia se dá em 2005, com o livro intitulado A, versa imagens dissonantes e também dedicatórias, além de dialogar com as artes, seja com o cinema de Derek Jarman, a música de Piazzolla ou ainda a pintura de Francisco de Goya. Luis Maffei, autor do humanamente desenhado A, lançou em 2008 seu Telefunken.
Dom Quixote contra as novas tecnologias
Letramento, princípios e processos, Luiz Antônio Gomes Senna
Concepção de infância: o que mudou?
O objeto de reflexão deste artigo são as modificações ocorridas na concepção de infância. Fazemos aqui um apanhado das principais concepções teóricas do que vem a ser infância, recorrendo para isso aos pressupostos teóricos trazidos por Dahlberg et al. (2003) e Kramer (2003). Objetivamos, desse modo, contrapor duas posturas antagônicas de conceituações sobre a infância. Uma, tradicionalista, concebia a criança como um ser homogêneo e passivo, que simplesmente reproduzia práticas presentes na sua realidade circundante. Outra, contemporânea, concebe a criança como um sujeito heterogêneo e ativo/atuante, ou melhor, como um ator e construtor social, como postulam os autores citados.
Inspirado no II Simpósio de Ciência, Arte e Cidadania
O professor falava sobre as diferenças e interrelações entre ficção científica, produção e divulgação de ciência, enquanto a pequena turma de pouco menos de 10 alunos ouvia atenta e silenciosamente. De repente, se ouviu uma canção de Gilberto Gil, cantada à capela por um grupo de vozes que vinham do exterior da sala de aula. Professor e alunos se entreolharam surpresos por um breve instante e, em seguida, voltaram à concentração anterior.