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Que sono é esse? Adolescentes sonolentos demais tiram o sono de pais e professores
Tem coisa mais irritante do que tentar acordar um adolescente? “Só mais um pouquinho” é o que ele suplica. E isso quando você dá a sorte de se fazer ouvir. E pedir que ele durma cedo porque tem aula no dia seguinte? Enfim, nada parece ser uma boa justificativa para dormir cedo e acordar com o despertador. O pior é quando ele está de férias... Aí então a disciplina de horário praticamente inexiste. Quando retorna às aulas, são os professores que dividem o teste de paciência com os pais, já que os adolescentes tendem a se manter sonolentos e desatentos durante todo o dia.
Por Falar em Construtivismo, que tal Praticá-lo?
A palavra construtivismo entrou na moda. Dificilmente encontraremos projetos ou pessoas envolvidas com educação que não utilizem pelo menos algumas vezes em seu discurso expressões como "construir conhecimento", "proposta construtivista", ou "busca de autonomia". No entanto, as ações dessas mesmas pessoas indicam transferência, reprodução, ou automatismo.
Como os professores aprendem numa sociedade digitalizada e conectada?
Educação a Distância e Vivências de Sala de AulaNeste artigo, aprofundaremos a opinião de 300 docentes que procuraram capacitação em cursos de extensão on-line oferecidos pela Fundação Cecierj entre 2017 e 2018. Os docentes atuavam em diferentes segmentos de ensino, ministrando aulas em disciplinas das áreas de Ciências, Biologia, Física, Química e Geografia, em letramento científico. Para saber qual a expectativa em relação ao curso, distribuímos um questionário on-line com perguntas de múltipla escolha. Surpreendentemente, dentre todas as opções, o levantamento de respostas demonstrou uma tendência motivacional importante pela troca entre pares.
Explorando marés de competências e habilidades: navegando no ensino dinâmico de Ciências com ondas
Biologia e Biociências e FísicaAs aulas de ondulatória, uma importante área de estudos da Física, quando apresentadas no modelo de educação tradicional, têm desmotivado os discentes. Para reverter esse cenário, aplicamos uma sequência didática sobre o tema em uma praia de nossa cidade, o que despertou motivação e aumentou a atenção dos discentes. Este artigo apresenta uma sequência didática que pode ser realizada tanto na praia quanto em outros espaços escolares fora da sala de aula, pois integra conceitos fundamentais de Física, estabelecendo uma contextualização em Biologia.
A construção da identidade vista na escola: desafios e perspectivas
Formação de ProfessoresÉ fundamental compreender os aspectos éticos e a formação de valores comportamentais na sociedade contemporânea para buscar caminhos para a crise institucional vigente.
A atualidade crítica de Antero de Quental
Causas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três séculos foi escrito por Antero de Quental em 1871. Como se sabe, em tal ensaio o poeta empreende uma reflexão crítica sobre todo o percurso peninsular desde a Idade Média até o século XIX, a fim de perceber os “pecados históricos” responsáveis pela decadência.
E viva a diferença!
O amor pela literatura é declarado em cada página do livro de Luzia de Maria. Desde as citações dos livros até o modo de encarar a leitura na formação escolar, a autora não deixa de demonstrar seu carinho pela obra literária. Luzia foi vencedora, em 2011, do Prêmio Literário Nacional do Pen Clube do Brasil, na categoria ensaio, com o livro O Clube do Livro - Ser leitor, que diferença faz?. Como ela mesma diz, a obra “é uma reverência à leitura”, esse “incalculável legado”. Um legado que, muitas vezes, não sabemos ou não somos instruídos a aproveitar.
Chegou a hora da Educação?
Nos anos 80, os brasileiros dedicaram-se a restabelecer a democracia. Na década seguinte, foi a vez de se livrar dos efeitos perversos da inflação. Neste decênio, na avaliação do Secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, chegou a hora de se equacionar o problema da educação no Brasil. A metáfora, de autoria do próprio Ministro da Educação, como observou Mota, foi apresentada durante o Seminário Problemas e Políticas da Educação, realizado no dia 25 de maio, no Centro Internacional Celso Furtado.
A Geografia Cultural: novas perspectivas para a ciência geográfica e sua importância na escola
Pouco se fala na escola acerca dos subcampos científicos. A normatização do currículo torna o conteúdo a ser estudado homogêneo e excessivamente esquemático. A utopia de um didatismo eficiente coaduna com mentes acríticas e com pouca exploração científica. Na ciência geográfica não é diferente. Desde o fim do século XIX, a Geografia se espraia pelo viés humanista com vigor e vislumbra não apenas o espaço de ação do homem, mas também os produtos dessa ação no espaço e no tempo. Daí surgem os territórios que configuram identidades e pertencimentos sociais. Os grupos, portanto, necessitam do espaço para se reordenar, se reconhecer e exercer sua cultura.