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Impressões estrangeiras

É como se uma câmera de cinema fizesse um zoom, fechando o ângulo e se aproximando, vindo de cima, exibindo antes um vilarejo, focando em uma pequena praça onde três crianças jogam bola num campo gasto e um bar é frequentado por oito ou dez pessoas, espalhadas em três ou quatro mesas. Quando a câmera fecha no bar, o ângulo muda de cima para focar as pessoas e as mesas de frente, em um plano geral.

O que diria o Betinho do momento?

No dia 9 de agosto de 1997 morria Herbert de Souza, o nosso Betinho. Lá se vão seis anos sem a presença física de uma figura pública ímpar na defesa de causas da cidadania e na promoção dos direitos humanos e da democracia no Brasil. Betinho buscou mas não conseguiu viver até a festa cívica da eleição e posse de Lula presidente do Brasil. Uma pena.

Adultos rumo à terra do nunca

Ou eu estou ficando velha e ranzinza ou as pessoas estão ficando cada vez mais infantilizadas. Dentre as várias demonstrações desse complexo de Peter Pan generalizado um exemplo clássico é a histeria de que alguns adultos são acometidos quando um novo modelo de celular, tablet, ou qualquer aparelho de última geração chega ao mercado. Filas são formadas mundo afora para obter o tal objeto do desejo. “Querem por que querem” o aparelho da vez, como crianças que se esperneiam numa loja de brinquedo. Assombra-me essa histeria coletiva que toma marmanjos como se fosse uma questão de sobrevivência. Parece-me que o mercado, já tendo sacado isso, lança produtos visando esse tipo de consumo infantilizado.

Preconceitos Sexuais na Educação: Como se conta a História

In: Igualdade na Escola. Preconceitos Sexuais na Educação, Edição CEDIM/RJ-1995

Uma aula de Francês

Não sei por que cargas d’água veio agora o nome completo: Paul Mauriat. Era o maestro de uma daquelas orquestras açucaradas dos anos 1960, semelhante e concorrente de Frank Pourcell e Ray Conniff, todos best sellers musicais daquela época.

Arvind Gupta: o Papai Noel é um indiano

Enquanto você lê estas linhas, um homem de 60 anos vestido de kurta em khadi (algodão bruto tecido artesanalmente, símbolo do gandhismo) estará, talvez, fabricando um brinquedo com materiais inacreditáveis em sua oficina em Poona (cidade próxima a Mumbai). Talvez rapidamente esse brinquedo se encontre em uma sala de aula, em qualquer canto isolado do planeta, onde ele servirá para descobrir as ciências com mais eficiência do qualquer manual.

A Invenção da Ética

A primeira vez que eu ouvi falar de Sócrates foi em 1982. Tinha oito anos e estava começando a formar um discurso mais ou menos articulado sobre o mundo que me cercava. Meu país estava passando por uma grave crise que iria durar mais ou menos quinze anos, com depressão econômica, inflação e conturbações políticas que envolveriam a queda de um regime político, o surgimento de uma nova constituição federal, a morte de um presidente, o impeachment de outro e mais uma sensação aguda de desesperança. Um dia qualquer desses de 1982, antes que eu pudesse corporificar minha ideia de crise. Meu pai ficou muito ansioso. A URSS tinha feito um a zero no jogo de estreia da seleção brasileira na Copa da Espanha.

Portal da Língua Portuguesa

Em tempos de discussão sobre o Acordo Ortográfico, que gera uma série de dúvidas sobre o que muda e o que não muda, vale a pena conferir o Portal da Língua Portuguesa. Dedicado a possibilitar aos usuários da Internet acesso às informações relativas às palavras de nossa língua em todas as suas variações, o Portal é uma importante ferramenta para os professores, para os alunos e para os que têm curiosidade sobre o nosso idioma.

50 anos do Manifesto Neoconcreto

Esta entrevista, publicada originalmente no Jornal da UFRJ, celebra o cinquentenário do Manifesto Neoconcreto – um dos marcos da poesia brasileira contemporânea e um dos tópicos trabalhados na Literatura Brasileira ainda no ensino médio. Ao responder às perguntas de Conryntho Baldéz, Cláudia Sampaio conta um pouco da história do manifesto, da poesia produzida no país na segunda metade do século XX e das divergências entre autores hoje consagrados, como Ferreira Gullar, Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos.

As crianças e o consumo

Nasci em meados dos anos 1970. Não comi fruta da árvore, não peguei bicho de pé, nunca joguei bolinha de gude; meu apartamento não tinha quintal, mas tinha um corredorzinho por onde eu andava de patins em cima do carpete verde (naquele tempo era moda ter carpete). Brincava de pique-esconde na garagem (sem cobertura) do meu prédio. Além dos amiguinhos da rua e da escola, tinha uma turminha no clube chamada “metal e os malucos”. Meu pai era médico e toda semana trazia do hospital resmas e resmas de papel dos eletros, que, depois de riscados, já não tinham serventia. O verso do papel era branquinho e vinha um grudado no outro, o que nos possibilitava fazer desenhos intermináveis em sequência. Meu irmão e eu deitávamos no chão e desenhávamos até cansar. A sensação que tinha ao ver meu pai adentrando em casa com aquele calhamaço era a mesma de quando ganhava um presente novinho da Estrela – a grande fabricante de brinquedos daquela época.