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As crianças e o consumo

Nasci em meados dos anos 1970. Não comi fruta da árvore, não peguei bicho de pé, nunca joguei bolinha de gude; meu apartamento não tinha quintal, mas tinha um corredorzinho por onde eu andava de patins em cima do carpete verde (naquele tempo era moda ter carpete). Brincava de pique-esconde na garagem (sem cobertura) do meu prédio. Além dos amiguinhos da rua e da escola, tinha uma turminha no clube chamada “metal e os malucos”. Meu pai era médico e toda semana trazia do hospital resmas e resmas de papel dos eletros, que, depois de riscados, já não tinham serventia. O verso do papel era branquinho e vinha um grudado no outro, o que nos possibilitava fazer desenhos intermináveis em sequência. Meu irmão e eu deitávamos no chão e desenhávamos até cansar. A sensação que tinha ao ver meu pai adentrando em casa com aquele calhamaço era a mesma de quando ganhava um presente novinho da Estrela – a grande fabricante de brinquedos daquela época.

História das mentalidades

De acordo com Jacques Le Goff, temos novas maneiras de ler a História, principalmente a social. Tudo havia sido transformado, e novamente a maneira de perceber a História se modificava metodologicamente. Saber como se deu o tudo acabava sendo mais um novidadeiro e estrondoso desafio, com novos pensadores do tempo historiográfico no mundo e para o mundo, com foco na História das Mentalidades. Para ele, mentalidade vai além da história. É, inicialmente, ir ao encontro de outras ciências humanas.

Sujeitos Ocultos

E não esquecer que a estrutura do átomo não é vista, mas sabe-se dela. Sei de muita coisa que não vi. E vós também. Não se pode dar uma prova de existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando", escreveu Clarice Lispector. Começar um escrito tomando as palavras de alguém, para início de conversa, é quase um roubo declarado, mas aqui faz todo o sentido resgatar a frase da Clarice e, ainda, resgatar sua pessoa: O que escreveria/sentiria Clarice num Rio de Janeiro, em janeiro de 2007?

O nada ululante

"O Brasil não é para principiantes". Há um sentido ufanista nessa frase, mas há também um alerta para um risco inerente à experiência de viver em um país como o nosso. Tudo aqui é mais intenso. Quando vem, o prazer entorpece; a dor, quando aparece, só falta matar. Deve ser fácil ficar louco no Brasil. Não padecemos da melancolia sem-fim do norte, com seus dias frios, arrastados e sombrios de inverno, mas sofremos de uma estranha bipolaridade que nos leva de arroubos eufóricos a desconcertantes estados de prostração. Deve ser o calor, não sei. O fato é que, no Brasil, quase tudo tem a marca dessa crueza seca que deixa à mostra o miolo, o tutano, o oco infinito das coisas. Assim também é na política.

A lenda do condutor de bigas

Delfos tem a marca de todo seu antigo esplendor!

Os Conceitos Básicos sobre Lixo - Os 5 R's

Conta-se que ocorreu um incêndio em uma floresta.Todos os animais se afastaram velozmente do foco do incêndio; mas um Beija-Flor vinha em sentido contrário, trazendo no bico uma gota d’água.Os que fugiam lhe perguntaram para que serviria aquela gota d’água... Ele respondeu que era para ajudar a apagar o fogo.Os outros acharam graça e tentaram mostrar ao Beija-Flor que aquilo era impossível, mas ele exclamou “apenas estou fazendo a minha parte!”

A ética através dos tempos

Somos livres. A liberdade é a nossa maior qualidade e o nosso maior perigo. Liberdade significa responsabilidade. Nossa liberdade pode tanto ser usada para o bem quanto para o mal. Palavras abstratas como liberdade, pensamento e alma, de acordo com o uso, podem se equivaler. Ao dizer que o pensamento é livre, pode-se fazer o que bem entender. Daí ser a liberdade a mais suprema e a mais perigosa qualidade humana. O uso da liberdade tanto gerou santos – como São Francisco de Assis – quanto carrascos – como Adolf Hitler. A liberdade é antes de tudo composta por escolhas, sejam elas pessoais ou sociais. Não é concebível um ser humano para si. Nascemos para alguém, seja pelo casamento, pela liderança, para participar da vida política. A liberdade é para coisas grandes, nasceu para elas. A liberdade não é um direito decretado, a pessoa é livre porque é.

Internet e o consciente coletivo

Em 2007 escrevi uma matéria sobre a semelhança entre o Google e o Aleph ­– um dos mais famosos contos de Borges. Agora, anos depois, o cenário da internet tornou-se ainda mais amplo: os poderes de suas redes sociais ultrapassaram as dimensões alephianas. Tais mídias, antes dominadas pelo Orkut (que viveu seu período áureo entre 2004 e 2008), foram ofuscadas pelo Facebook, que, devido à sua abrangência internacional (o que não acontecia com o Orkut), vem ganhando mais adeptos a cada dia.

Anísio Teixeira

Hoje, dia 2 de maio, a TV Escola exibe o documentário "Máquina de Fazer Democracia - vida em obra de Anísio Teixeira", uma cinebiografia do educador, que ficou na história como o "Estadista da Educação".