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A importância da formação docente: a avaliação em cursos semipresenciais no Sistema de Ensino Naval (SEN)
Avaliação, Educação a Distância, Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaA avaliação da aprendizagem na educação a distância depende das formas de acompanhamento do professor, da sua periodicidade e de sua dinamicidade. Por isso, requer constante aprimoramento. As diferenças de espaço e tempo entre o professor-mediador e o aluno impingem esse mecanismo de valorização.
O ensino de solos nos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma abordagem baseada em livros didáticos de Ciências após aprovação da Base Nacional Comum Curricular
AvaliaçãoCom a BNCC, todas as instituições escolares, públicas e/ou particulares, passam a ter uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou adequação de seus currículos e propostas pedagógicas, visando à redução das desigualdades educacionais no Brasil e à promoção da equidade e da qualidade das aprendizagens dos estudantes brasileiros.
Manual prático de bons modos em livrarias
O Manual prático de bons modos em livrarias é daqueles blogs que você começa a ler uma postagem para distrair e quando vai ver acabou lendo tudo. O Manual tem várias funções. Uma delas, como o próprio nome diz, é ensinar a clientela sem modos que aparece no estabelecimento a se portar direito. Ao relatar situações cotidianas – e verídicas – que acontecem em uma livraria a autora mostra como há pessoas sem um pingo de educação; tratam o livreiro como se fosse um “empregadinho particular”, não dão “bom dia”, “boa tarde” e, ao perguntar sobre um livro, não pedem “por favor” nem agradecem quando têm seu pedido atendido. Assim, em vários dos diálogos reproduzidos, ela coloca observações bem espirituosas sobre como as pessoas devem falar para serem minimamente gentis.
A resistência feminina contra a segregação do gênero durante o regime Taliban no Afeganistão
O presente artigo é parte da pesquisa que venho desenvolvendo no Programa de Pós-graduação em Geografia na USP (doutoramento). Trata-se de um estudo que procura acompanhar os debates sobre o uso das tecnologias no espaço de fluxos das redes comunicacionais onde é possível processar e armazenar informações em função da sua natureza técnica. Os usuários da rede se beneficiam comunicando-se uns com outros, criando networks, buscando dados e potencializando movimentos sociais.
Ctrl+C e Ctrl+V em ação: trabalhos escolares copiados da Internet
Uma das queixas comuns entre os professores recai sobre a qualidade dos trabalhos que pedem aos alunos: são cópias descaradas de textos da Internet. Os comandos Ctrl+C e Ctrl+V (responsáveis respectivamente por copiar e colar o texto) são os grandes aliados dos alunos. Graças a essas ferramentas, parágrafos tirados da Internet ou mesmo textos inteiros transformam-se em trabalhos escolares prontinhos para entregar. Os alunos mais desatentos não se dão ao trabalho nem de formatar o trabalho – e deixam o endereço eletrônico lá mesmo, registrado na parte inferior da página. Ou seja, esfregando na cara do professor sua malandragem internética.
A questão do Realismo
O site do caderno “Ilustríssima”, apêndice da Folha de S. Paulo que sai aos domingos, informa que Charles Dickens foi editor de uma revista semanal, a All The Year Round, em meados do século XIX. Segundo a matéria, os leitores “encontravam ali não só relatos ricamente construídos dos fatos da época como também capítulos avulsos daqueles que mais tarde se tornariam os livros mais famosos do escritor”. É comum que autores de ficção trabalhem em periódicos, mas não deixa de ser irônico que o escritor realista inglês tenha sido o responsável por determinar e orientar a publicação das notícias. Afinal, um escritor realista deveria perseguir o real – e publicar notícias de fatos acontecidos ao lado de trechos de seus romances deve ter sido um tanto confuso, se Dickens realmente acreditava que seu texto era um retrato fiel da realidade. A ficção, mesmo realista, está sempre em descompasso com os fatos.
Sonhar, mas um sonho possível...
Depois de sonhar o impossível, de lutar sem ceder, de vencer o inimigo invencível e negar ao invés de ceder - desculpem-me a liberdade poética na versão particular da bela canção - chegou a hora de viver e cantar o Brasil possível. Começar o ano assim, tendo aquela alegria e sentindo o nó na garganta como milhões ao ver o Lula tomar posse na presidência, é como celebrar o começo de uma nova era. E ela será, sem dúvida, porque o clima de esperança, que está no ar neste "reencontro do Brasil consigo mesmo" (Lula, no discurso de posse), nos permitirá superar o secular divórcio entre economia e sociedade, entre o desenvolvimento do país e seu próprio povo.
Lições de Mumbai
O Fórum Social Mundial (FSM), que este ano se realizou em Mumbai, na Índia, adquiriu uma nova e importante faceta: mostrou ser de dimensões universais. O desafio de deixar Porto Alegre, onde tudo começou em 2001, foi enorme. Como mobilização da emergente e diversa cidadania planetária, o FSM continua crescendo. Foram em torno de 75 mil delegados e delegadas, sendo 20 mil de fora da Índia. Havia também cerca de 10 mil pessoas, da própria cidade de Mumbai, que diariamente se juntavam aos eventos e mobilizações. Ao todo, quase 120 mil participantes mobilizados(as) pela ideia de que, diante da globalização dominante e suas mazelas, "outro mundo é possível".
Histórias, estórias, ex-tórias
Uma corrente de estudiosos determina que Heródoto (grego que viveu em meados do século V a.C.) foi o primeiro autor de uma obra sobre História como análise de eventos referentes a um povo. Heródoto batizou seu livro de Histórias, que no original significava “pesquisas”, e narrou várias guerras helênicas, mas nunca de modo objetivo – ao contrário, o livro do autor grego é repleto de observações e opiniões, além de digressões poéticas.
A urbis carioca: a geografia social da sociedade paralela e o mundo do entorno e posterior em evolução
Buscamos fazer uma descrição da fisionomia social do Rio, inserido num sistema capitalista híbrido, cuja principal característica era a exclusão social daqueles que não assimilavam ou não eram assimilados por ele.