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Um projeto para ensinar Física para deficientes auditivos no Colégio Estadual Canadá
Surpreendentemente, no ano de 2013 me deparei com três alunos com deficiência auditiva em sala de aula. Ensinar Física para alunos ditos normais pode ser considerado um grande desafio; como seria então para um aluno que não podia me ouvir? Que não fazia leitura labial efetiva e não conhecia o português como nós?
Impactos do acidente na Indústria de Papel e Celulose Cataguases, no Rio Paraíba do Sul
Ecologia e Meio Ambiente e QuímicaO Rio Paraíba do Sul já foi palco de acidentes industriais que têm contribuído para a degradação de seus ecossistemas. Entre eles destacam-se o acidente ocorrido na confluência com o Paraibuna, em 1982, devido ao vazamento da Companhia Paraibuna de Metais; esse evento derramou resíduos de metais pesados contaminando até sua foz. No entanto, um acidente de maior proporção ocorreu em março de 2003 devido ao rompimento de um reservatório de substâncias químicas da Indústria Cataguases de Papel.
Relato de experiência: o Dosvox no Ensino Fundamental do Instituto Benjamin Constant
Educação Especial e Inclusiva e Formação de ProfessoresO Laboratório de Informática Educativa do Instituto Benjamin Constant vem desenvolvendo atividades com estudantes do primeiro segmento do Ensino Fundamental usando as ferramentas do sistema operacional Dosvox, desenvolvido pela UFRJ, para auxiliar nos objetivos previstos para cada etapa da aprendizagem.
Slam: literatura e resistência!
Antropologia, Filosofia, História, Sociologia e Língua Portuguesa e LiteraturaUma competição de poesia falada vem movimentando espaços culturais no Brasil: é o Slam, oriundo dos Estados Unidos. Participam dessa batalha poesias faladas de até três minutos, sem objetos cênicos ou acompanhamento musical. O tema é livre, mas grupos historicamente excluídos vêm ocupando esse espaço de expressão artística, como forma de dar visibilidade às suas lutas.
Educação Infantil: ludicidade, relações étnico-raciais e cidadania
A Lei 10.639/03 (alterada pela Lei 11.645/08) aponta para a necessidade de trabalhar questões pertinentes à relação étnico-racial na Educação Básica. Embora a obrigatoriedade legal seja restrita aos Ensinos Fundamental e Médio, o educador pode tornar possíveis propostas educativas que enfatizem aspectos da história e cultura afro-brasileira e indígena ainda na Educação Infantil. Mas como pode ser feita essa articulação?
Tempo de ascensão
O som de turbina de avião se mistura ao burburinho dos visitantes, a sensação é de que algo especial está para acontecer. Uma fumaça diáfana se alonga em direção ao cume da rotunda e, incansável, se transforma a cada movimentação dos corpos presentes naquele espaço. A dinâmica entre esta interferência e a percepção que a acompanha talvez seja o caminho para pensarmos sobre a inexplicável vibração que emana da exposição Ascension, primeira individual do artista plástico Anish Kapoor no Brasil.
Em matéria de educação, precisamos voltar a 1870
Discutir o problema da educação no Brasil sem ouvir Anísio Teixeira é o mesmo que fazer pesquisas sobre nossa música ignorando Villa-Lobos. Ambos conseguiram o milagre de se transformar em símbolos sem jamais haver sido medalhões e continuar progredindo mesmo depois de atingir o “clímax”. Não há linha descendente para o homem que adaptou os nossos velhos métodos de ensino ao mais moderno sistema pedagógico que orienta o mundo. No Distrito Federal e na Bahia, tudo que há de novo, bom e inteligente se deve à administração Anísio Teixeira. É um desses baianos que faz a gente acreditar que o Brasil não foi descoberto em Salvador por acaso e sim por uma determinação do destino, para que se soubesse que lá estavam as nascentes da nossa personalidade nacional. O fato de haver sido chamado pelo Sr. Simões Filho, outro professor baiano, para fazer um levantamento de todo o ensino no Brasil e apresentar sugestões para suas novas diretrizes basta para credenciar as boas intenções do novo ministro da Educação, pois o professor Anísio Teixeira pertence à estirpe daqueles cuja presença dignifica os cargos públicos. Nosso entrevistado sabe que a função de um verdadeiro mestre é esclarecer, por isso não se nega jamais a receber quem o procura e muito menos a conversar com os repórteres. Esta é, pois, a primeira de uma série de três entrevistas, que sairão em sequência, pois os assuntos, ainda em estudos ou reestudos, só serão ventilados no momento oportuno.
O desafio da educação para um novo tempo
A humanidade está evoluindo, emocionalmente, na velocidade da tartaruga, frente à tecnologia que ultrapassa qualquer previsão, na velocidade da luz! Quem não estiver disposto a rever conceitos, mas, sobretudo, a assumir uma postura de maturidade emocional frente a tantos desafios que a modernidade proporcionou ao homem, ficará à margem do processo. A pessoa que compõe a estatística de qualquer tipo de analfabetismo – e são muitos os tipos – tem vida, conforto, informação, recursos extraordinários e não é capaz de ler, interpretar e tomar posse da modernidade. Se alguém escapa do analfabetismo da leitura e da escrita pode estar sofrendo como analfabeto funcional, analfabeto virtual, analfabeto emocional, analfabeto social, analfabeto espiritual... etc., etc., etc.
50 anos de travessuras e brasilidade
Qual brasileiro não conhece, ou pelo menos não viu ou ouviu falar da Mônica, Cebolinha, Cascão ou Magali? Ou do Jotalhão, do Horácio ou do Chico Bento?
A Insegurança no Coração do Império
Diariamente, estamos sendo bombardeados com os tais índices da Bolsa de Valores. Tanto por cento para cima, tanto por cento para baixo, num confuso vai-e-vem de difícil compreensão para leigos. Claro, depois de tanto diferentes jornalistas e analistas insistirem, sabemos que as Bolsas estão em queda e que um certo pânico se espalha pelo mundo afora. Já não é mais o tal efeito Argentina, nem o efeito eleitoral interno, capaz de ser captado por um novo termômetro financeiro, o Lulômetro, que conseguem explicar o momento de certo pânico no ar. Em termos muito diretos e simples, parece que o "cassino global", que subjugou a economia real nestes tempos de globalização, está ele mesmo em enormes dificuldades. Se num primeiro momento muita gente sentiu uma ponta de satisfação em ver finalmente os especuladores perdendo dinheiro, logo, muito logo, foi se instalando uma certeza de que toda está dança confusa das Bolsas não é coisa boa, não. O sentimento que aflora é algo difuso e distante, como se a gente antevisse a volta da instabilidade e da inflação, com a sua pesada conta sobre os de sempre, setores intermédios e classes populares. Como não dá para fazer muita coisa, a gente deixa para lá e volta a discutir os problemas mais imediatos, como o desemprego e a precariedade do trabalho, ou a maré montante da violência e do crime organizado nos grandes centros urbanos.