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Javé, Jesus e Alá

A ideia mais comum e recorrente que temos sobre a natureza das três grandes religiões monoteístas é de que todas elas, cada uma a sua maneira, cultua de um modo distinto um mesmo Deus. Esse parece ser um ponto tão consensual que ninguém pára e pensa: "se cultuam um mesmo Deus, qual o motivo de tantas disputas sangrentas no decorrer de tantos e tantos séculos envolvendo cristãos, judeus e mulçumanos?".

A poesia ainda existe

Como pensar, ou fazer, poesia se no meio da noite uma rajada de fuzil irrompe teu sono e te expulsa do regaço turquesa de um sonho ancestral? O cotidiano do Rio de Janeiro assombrado pela mídia, bandidos e polícia parece ser o lugar menos provável para o surgimento de um poema.

Madame Butterfly e o Noturno de Belo Horizonte

A solidão da poesia anda rondando a cabeceira da minha cama.

Educação e (des)motivação

Um comportamento que venho percebendo entre meus amigos professores parece-me ostensivo, repetitivo e complexo. Por onde ando observo professores e professoras bastante desanimados, desmotivados, cansados, atarefados e melancólicos. A percepção não é nova, tampouco é privilégio de alguns. Às vezes uma pequena e simples conversa é o bastante para perceber os motivos da não ação dos docentes. Por aqui vou arriscar algumas, mas sei que meus colegas encontrarão muitas outras.

Niemeyer, cervejas e parentes

Meu cunhado é arquiteto e fotógrafo. Conhece bem linhas retas, curvas, luz e sombra. No geral, admiro o seu trabalho e gosto de conversar com ele sobre construções e o planejamento de áreas públicas. Um dia, a família estava sentada em torno da mesa no final de um churrasco dominical e um tio começou a falar de bossa nova. Tom Jobim cantava no rádio e, não me lembro bem com que velocidade, a conversa chegou aos anos dourados do Brasil de Juscelino Kubitschek. Meu tio, comunista por ideal e católico por religião, viveu aqueles “cinquenta anos em cinco” e sabia bem que não havia sido bem assim. Foram anos de progresso, mas que iam descambar em uma inflação gigante, e que a pressa em crescer que nosso país tinha ia acabar no abismo de uma ditadura militar.

Carnaval de antigamente

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam umas nas outras água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado a liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

Decolagem

A lâmina afiada corta sem descanso. A cenoura se decompõe em sucessivas rodelas, que se esparramam sobre o mármore da pia. Quando entrei, vi que ele soltou lentamente o cabo de madeira da pequena faca. Olhou em direção à porta e lançou-me um sorriso. Finalmente! Fazia tempo que eu sonhava em conhecer o marido de Sofia, amiga há tantas vidas.

Teatro infantil ou imbecil?

Há quem acredite que criança não pensa. Ou que tem um raciocínio tão raso que não vai se importar em ver qualquer coisa na TV ou brincar de colorir usando as cores “certas” no lugar “certo”. Há quem acredite que, se é para criança, pode fazer de qualquer jeito, que é só botar um personagem infantil famoso na embalagem que o produto vai vender, nem precisa se preocupar com a qualidade. Esse mesmo tipo de gente descobriu um ótimo filão para ganhar dinheiro – o teatro.

Língua mestiça

Tem certos acontecimentos que só se manifestam na intimidade da língua. Certos significados, certos jogos, certas relações que só nascem e frutificam quando os homens, esses seres de fala, se encontram naquele espaço confortável de um idioma comum.

O futuro que queremos passa pelo bem viver

Pelo que se propõe até aqui, diante dos desafios que a humanidade tem pela frente, a Conferência da ONU já é um fracasso anunciado. A linha estruturante do documento final O futuro que queremos, ainda em elaboração, tem como pressuposto a busca de uma nova frente de crescimento econômico e de desenvolvimento, o tal green new deal , ou economia verde. Não se trata de uma mudança de rumo e de transformação do desenvolvimento capitalista, industrial, produtivista e consumista que gerou o quadro de ameaças sociais e ambientais em que vivemos. Na sua versão globalizada atual – que, pessoalmente, gosto de chamar de cassino global –, tudo é comandado pela ganância especulativa financeira. Trata-se de um sistema que funciona comandado pela acumulação global de capitais de um punhado de grandes corporações econômico-financeiras e bancos. No processo, de modo simplificado, pode dizer-se que com ele se produz muito, muito luxo para poucos, muito lixo com destruição ambiental e muita desigualdade social e exclusão. É o tal do sistema para 1%, como bem nos lembram os Occupy Wall Street e tantos movimentos de indignados; é um sistema que está levando o planeta Terra a uma mudança climática catastrófica.