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Plantando árvores e colhendo ideias
Lembro de um professor de geografia que tive nos distantes anos de minha adolescência que falava sobre um futuro (este não muito distante) onde o petróleo seria mais valioso que o ouro, a água seria escassa e o ar seria comercializado. Achávamos o cara completamente doido, um apocalíptico que deveria escrever roteiros para filmes de ficção científica tipo Mad Max em vez de ficar bancando o professor. Eu queira saber sobre cerrado, savana e estepes, e ele lá com aquelas teorias malucas.
A educação e os meios de comunicação
Não creio que exista dúvida sobre o importante papel da mídia nos dias atuais. Sabemos de sua importância no campo da socialização de informações, da ressonância em publicidade no que toca ao cenário das políticas públicas, à democratização das informações e à necessidade de liberdade de sua ação no que se refere ao fortalecimento dos pilares da democracia. Não obstante sua importância, a mídia como veículo de informação na educação vem se revestindo, nas últimas décadas, de roupagens constrangedoras, complexas e perigosas.
Cursos de atualização da Fundação Cecierj têm nova estrutura
Os cursos de atualização da Extensão passaram por um processo de reestruturação. A nova forma de certificação passará a valer para os candidatos que iniciarem as disciplinas a partir do segundo semestre de 2014. Os professores que cursaram disciplinas anteriormente poderão continuar se inscrevendo nas disciplinas das áreas em que estão matriculados e receberão os certificados relativos aos cursos de Atualização existentes anteriormente. Outra novidade é o curso de qualificação profissional em Tutoria, com carga horária de 150 horas. Para explicar um pouco mais sobre essas mudanças, conversamos com Glauca Aragon, coordenadora dos cursos de Atualização na área de Ciências Humanas.
Os olhos ainda comentam o que não conseguem enxergar
Etnocentrismo é uma palavra que já não cabe nem em si mesma. Quanto mais no julgamento das pessoas. Quando fiz o curso de Formação de Professores, no início da década de oitenta, já se falava sobre isso, mesmo que muito vagamente.
Jejum consumista
Comida, roupa, calçado, transporte, lazer... Necessidades legítimas do ser humano que servem de pretexto para dar vazão à sede de consumo cada vez mais voraz dos dias de hoje.
Etnobotânica: resgatando memórias e fortalecendo a identidade da juventude rural por meio do uso de plantas medicinais e religiosas
Botânica e Ecologia e Meio AmbienteNeste trabalho, resgatam-se as memórias da abordagem etnobotânica acerca do uso de plantas medicinais e de seu uso religioso, a fim de que se compreenda como essas práticas contribuem para a construção da identidade da juventude rural ao conhecer a origem dos saberes e das práticas terapêuticas de plantas medicinais por moradores das comunidades rurais de Filadélfia/BA. A temática está inserida numa discussão que abrange modos de vida e religiosidade, numa diversidade própria, proporcionando a apropriação da diversidade botânica medicinal local no contato com pessoas mais velhas da comunidade.
O déficit de conhecimentos básicos em português dos discentes do Curso Normal: uma experiência no Pibid
Formação de Professores e Língua Portuguesa e LiteraturaO presente artigo refere-se a um relato das atividades desenvolvidas por bolsistas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de licenciatura em Letras – Português e Inglês de Volta Redonda/RJ, atuando em um colégio estadual da região sul do estado do Rio de Janeiro.
Recursos tecnológicos para promover e preservar o ensino e a cultura tradicional do povo Xukuru de Ororubá em Pesqueira/PE
Instituição EscolaA etnia Xukuru do Ororubá é uma comunidade indígena localizada em Pesqueira, no agreste de Pernambuco. A resistência dos ensinamentos e da cultura da etnia são suas maiores riquezas; os rituais, as crenças e suas atividades mantêm a ancestralidade e os conhecimentos ativos e hereditários. Este trabalho reflete sobre os recursos tecnológicos para prevenção e promoção do ensino e da cultura tradicional do povo Xukuru do Ororubá. Foram examinados estudos publicados em língua portuguesa nos últimos vinte anos, acessados por meio de bancos de dados eletrônicos. A cultura de um povo e a propagação do ensino tradicional para gerações futuras podem ser conduzidas e ampliadas com os recursos tecnológicos existentes.
Milton Santos e o atual estado de coisas: reflexões em tempos pandêmicos
GeografiaEste capítulo pandêmico da nossa história fatídica não é um ponto fora da curva. Ele reforça a confusão que a globalização tornou possível entre as escalas e submete ainda mais a Natureza à fragmentação das imagens, aos discursos superficiais da funcionalidade comunicativa. A globalização perversa, como ensina Milton Santos, subverte escalas e nos aparta ainda mais da Natureza. A ciência, hiperespecializada, tornou-se cega a fenômenos complexos. A pandemia, sem contexto, reduz-se a espetáculo.
Uma revolução intelectual
Ilya Prigogine, em Nomes de Deuses, p. 64