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Amor gramatical

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural, alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda jovem, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por literatura e filmes ortográficos.

100 anos de espaço literário

Machado de Assis existiu. Claro! Biógrafos o confirmam. Não quero perder-te, meu atento leitor amigo. Preciso de sua atenção. E de sua imaginação. Se era filho de pintor de  paredes, se foi aprendiz de tipógrafo, se sua mãe foi ou não foi lavadeira, se ele casou com Carolina ou Josefa, o que tudo isso poderia nos auxiliar a entender a literatura machadiana? Inaugurou-se um campo literário, no melhor sentido blanchotiano. Acidentes biográficos não explicam o específico do literário. Convido-te a caminharmos em outra pista. Comecemos:

Como meu neto vai enfrentar esta?

Meu neto Yan nasceu em novembro de 2001. Está só com 1 ano e 4 meses. Esta guerra de Bush contra o Iraque já é a sua segunda guerra como cidadão do mundo. A primeira é aquela sem desfecho do Afeganistão, no pós 11 de setembro. Eu nasci em agosto de 1945, no dia em que os EUA lançaram a primeira bomba atômica sobre uma cidade japonesa, Hiroshima. Assim como eu não fui avisado em que mundo entrava, do mesmo modo meu neto não sabe que mundo está sendo gestado pelas guerras do Bush e qual será a sina que sua geração terá que enfrentar. Os 56 anos que nos separam, porém, não guardam somente laços de sangue a nos unir. Aliás, que mudança no meu neto. Sou e sinto-me orgulhosamente brasileiro, apesar do sobrenome que carrego a testemunhar uma herança cravada lá na imigração polonesa do final do século XIX, parte da grande imigração de estrangeiros associada à transformação do trabalho escravo no Brasil. Meu neto é uma síntese ainda mais elaborada e bela expressão destes tempos contraditórios em que vivemos. Ele é um Grzybowski Abu-Asseff, genuíno brasileiro na síntese afetiva de minha filha Carvalho Grzybowski com um Jabur Abu-Asseff de descendência libanesa. Realmente, é bom ser brasileiro e dizer que, ao mesmo tempo, somos cidadãos do mundo! Isto apesar e acima dos fundamentalismos.

A vingança dos normais

A Pequena Miss Sunshine, o filme, em cartaz desde outubro nos cinemas, nos põem diante do cotidiano nada convencional dos Hoover, uma família americana de seis pessoas que vivem numa pequena cidade do Novo México: um casal, dois filhos - um adolescente, Dwane (Paul Dano), e Olive (Abigail Breslin), a protagonista, uma menina de 7 anos inteligente e adorável - o tio das crianças, Frank (Steve Carrel), professor homossexual que acabou de sair do hospital por ter tentado suicídio e o avô (o veterano Alan Arkin), um velho hippie, que foi expulso do asilo por usar heroína. É ele quem prepara Olive para participar de um concurso de beleza para meninas.

Você julga um livro pela capa?

Uma maquiagem que nos muda por fora. Uma tatuagem que nos mostra de dentro para fora. A capa que diz tudo sobre o livro. O livro que não se define nem pela contracapa. Qual é, afinal, a melhor maquiagem para disfarçar e a melhor capa para se mostrar?

Saramago, verbo e homem

Este ano começa sem José Saramago. Sua verborragia escrita e falada pode ser controversa, suas certezas podem parecer arrogância e o tamanho de seus parágrafos pode afastar muitos leitores, mas a certeza de que um romancista como ele faz falta ao mundo de hoje como um pajé faria falta a sua tribo já é razão suficiente para lhe prestar uma homenagem em letras. Ainda com a sensação de que este ano novo começou com uma grande falta, proponho um brinde a Saramago e suas palavras.

O vale tudo na cultura brasileira

Em visita recente a um casal vizinho, descobri que a telenovela Vale tudo, exibida entre 1988 e 1989, está sendo reprisada em um canal da TV paga.

O passado em nós: lusa experiência

O que podem as datas? Aquilo que quisermos delas ou, melhor ainda, aquilo que delas fizermos. 1500, 1789, 1914, 1964... Apenas números agrupados? Memorizações intermináveis de um ensino que nos obriga e nos chateia mais do que nos presenteia?

Como responder o que é a poesia?

À Maria Clara, querida derridiana

Conselho Estadual de Entorpecentes da Paraíba vai às escolas para se antecipar ao consumo de drogas

O Conselho Estadual de Entorpecentes da Paraíba (Conen-PB) realizou, em 1986, uma pesquisa sobre o consumo de drogas entre alunos de escolas públicas e privadas de João Pessoa-PB. Foi selecionada uma amostra de adolescentes entre 12 a 16 anos, que responderam a um questionário, testado e validado por uma equipe anteriormente calibrada. Dentre outras variáveis, o resultado foi de que 51% dos entrevistados (de um total de 642) já tinham experimentado algum tipo de droga.