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Por uma escola desescolarizada
História

Professor das redes públicas municipal e estadual prefere os alunos que são considerados “rebeldes”, pois considera que esses trazem a oportunidade de mudar a escola. Para ele o mais importante é ensinar a “pensar criticamente”.

Tempo de ascensão

O som de turbina de avião se mistura ao burburinho dos visitantes, a sensação é de que algo especial está para acontecer. Uma fumaça diáfana se alonga em direção ao cume da rotunda e, incansável, se transforma a cada movimentação dos corpos presentes naquele espaço. A dinâmica entre esta interferência e a percepção que a acompanha talvez seja o caminho para pensarmos sobre a inexplicável vibração que emana da exposição Ascension, primeira individual do artista plástico Anish Kapoor no Brasil.

Em matéria de educação, precisamos voltar a 1870

Discutir o problema da educação no Brasil sem ouvir Anísio Teixeira é o mesmo que fazer pesquisas sobre nossa música ignorando Villa-Lobos. Ambos conseguiram o milagre de se transformar em símbolos sem jamais haver sido medalhões e continuar progredindo mesmo depois de atingir o “clímax”. Não há linha descendente para o homem que adaptou os nossos velhos métodos de ensino ao mais moderno sistema pedagógico que orienta o mundo. No Distrito Federal e na Bahia, tudo que há de novo, bom e inteligente se deve à administração Anísio Teixeira. É um desses baianos que faz a gente acreditar que o Brasil não foi descoberto em Salvador por acaso e sim por uma determinação do destino, para que se soubesse que lá estavam as nascentes da nossa personalidade nacional. O fato de haver sido chamado pelo Sr. Simões Filho, outro professor baiano, para fazer um levantamento de todo o ensino no Brasil e apresentar sugestões para suas novas diretrizes basta para credenciar as boas intenções do novo ministro da Educação, pois o professor Anísio Teixeira pertence à estirpe daqueles cuja presença dignifica os cargos públicos. Nosso entrevistado sabe que a função de um verdadeiro mestre é esclarecer, por isso não se nega jamais a receber quem o procura e muito menos a conversar com os repórteres. Esta é, pois, a primeira de  uma série de três entrevistas, que sairão em sequência, pois os assuntos, ainda em estudos ou reestudos, só serão ventilados no momento oportuno.

O desafio da educação para um novo tempo

A humanidade está evoluindo, emocionalmente, na velocidade da tartaruga, frente à tecnologia que ultrapassa qualquer previsão, na velocidade da luz! Quem não estiver disposto a rever conceitos, mas, sobretudo, a assumir uma postura de maturidade emocional frente a tantos desafios que a modernidade proporcionou ao homem, ficará à margem do processo. A pessoa que compõe a estatística de qualquer tipo de analfabetismo – e são muitos os tipos – tem vida, conforto, informação, recursos extraordinários e não é capaz de ler, interpretar e tomar posse da modernidade. Se alguém escapa do analfabetismo da leitura e da escrita pode estar sofrendo como analfabeto funcional, analfabeto virtual, analfabeto emocional, analfabeto social, analfabeto espiritual... etc., etc., etc.

50 anos de travessuras e brasilidade

Qual brasileiro não conhece, ou pelo menos não viu ou ouviu falar da Mônica, Cebolinha, Cascão ou Magali? Ou do Jotalhão, do Horácio ou do Chico Bento?

A Insegurança no Coração do Império

Diariamente, estamos sendo bombardeados com os tais índices da Bolsa de Valores. Tanto por cento para cima, tanto por cento para baixo, num confuso vai-e-vem de difícil compreensão para leigos. Claro, depois de tanto diferentes jornalistas e analistas insistirem, sabemos que as Bolsas estão em queda e que um certo pânico se espalha pelo mundo afora. Já não é mais o tal efeito Argentina, nem o efeito eleitoral interno, capaz de ser captado por um novo termômetro financeiro, o Lulômetro, que conseguem explicar o momento de certo pânico no ar. Em termos muito diretos e simples, parece que o "cassino global", que subjugou a economia real nestes tempos de globalização, está ele mesmo em enormes dificuldades. Se num primeiro momento muita gente sentiu uma ponta de satisfação em ver finalmente os especuladores perdendo dinheiro, logo, muito logo, foi se instalando uma certeza de que toda está dança confusa das Bolsas não é coisa boa, não. O sentimento que aflora é algo difuso e distante, como se a gente antevisse a volta da instabilidade e da inflação, com a sua pesada conta sobre os de sempre, setores intermédios e classes populares. Como não dá para fazer muita coisa, a gente deixa para lá e volta a discutir os problemas mais imediatos, como o desemprego e a precariedade do trabalho, ou a maré montante da violência e do crime organizado nos grandes centros urbanos.

Sena e Camões, um diálogo de contemporâneos

Tudo foi roubado: “As ideias, as palavras, as imagens/e também as metáforas, os temas os motivos/os símbolos”. E a pergunta fica: o roubo deu-se no século XVI ou no XX (por volta dos anos 60)? Ou ainda: terá sido nos dois tempos? Ou estaria Jorge de Sena a reclamar “motivos” seus, sob o nome do vate Luis de Camões? As perguntas ficarão sem resposta (?). Direciono-me ao poema "Camões dirige-se aos seus contemporâneos":

FOME E POBRES: Alguns apontamentos

A exclusão social é um processo histórico, produto do modelo econômico excludente; o Brasil e o mundo produzem fome, se tomarmos por base dados amplamente divulgados. E, para o restante da sociedade, os grupos excluídos são invisíveis.

Bate-papo sobre literatura, ensino e divulgação cultural

No final de outubro, a professora doutora Muna Omram esteve na UFF para ministrar o minicurso Literatura, Ensino e Divulgação Cultural, oferecido pelo Programa de Iniciação à Docência do Instituto de Letras.

O jogo do “Perdi”

Dizem que dois colegas, ao perderem o último trem que os levaria de volta para casa e terem que passar a noite na estação, inventaram uma brincadeira: já que iam passar a noite naquela situação lamentável, quem se lembrasse primeiro de tal condição perderia o jogo. Não se sabe se essa lenda é verdadeira, mas o fato é que, pelo menos desde os primeiros anos do século XXI, existe um jogo cujo objetivo é esquecer que você está jogando. Em escolas, não é raro ouvir um adolescente dizer, do nada: “perdi!”, expressão que é acompanhada de vaias e reclamações de seus colegas, justamente porque o primeiro lembrou a todos que estão jogando.