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Temperamento e carreira motivadora
Chamou a atenção o jeito otimista e educado pelo qual o moço atendia os consumidores naquele comércio. Mesmo faltando parte dos produtos oferecidos por aquela marca que ele representava, sabia contornar a situação de maneira simpática sem perder a venda (uma coisa é ser gentil, outra é trazer resultado), envolvendo cada pessoa em sua gostosa conversa. Era um dia de intenso calor e ele não se queixou uma única vez, diferentemente de todos que ali se encontravam. Resolvi então conversar e conhecê-lo, perguntando as razões que o motivavam a ser daquele jeito. Ele respondeu que gostava de ser assim, e que não conseguia ser diferente. Questionei-o sobre o que mais o motivava no trabalho. A resposta foi curta: “as pessoas!”. Disse que adorava gente de todo tipo. Acrescentou espontaneamente que todo trabalho é “ruim” e que não existe empresa “santa”. No entanto, a motivação, segundo ele, estava em se relacionar com clientes e fornecedores no ambiente de trabalho. Este era o seu prazer.
Era uma vez... Espaço
Era uma vez um menino muito grande e bonito chamado Espaço.
Paz na Escola Rap Quase
Os tempos do agora te entrego na lata. Chumbo da angústia, te digo na letra: que todo esse hoje são dias de medo. A real da escola é o luto! que nesta trilha ofereço. Vê só, o jornal noticia: na calada se mata um garoto encolhido. Na sala vazia, do professor cai a lágrima, no giz do silêncio enrustido. Longe passa, com a pedagogia arriada, o diretor safenado abatido. E infelizmente muitos pais “nem aí” e certas mães “nem te ligo”.
Escola Digital
Para os que acessam o site www.programaescoladigital.org.br, a primeira impressão é a que fica. Do instante em que se entra na tela principal até a abertura da última janela do menu, somos introduzidos em um mundo cheio de movimento, cores e imagens, temos a certeza de que estamos diante de um material voltado para o público infanto-juvenil. Graficamente, a página lembra um muro pichado ou a capa de um caderno escolar. As informações escritas são sucintas e fluentes, tudo para atrair a atenção do público-alvo, compreendido na faixa de idade entre 12 e 15 anos.
Aprendendo com Festas Juninas
Junho é um mês próprio para festas. É neste período que acontecem as festas religiosas chamadas juninas. Estas festas têm por si só um caráter ingênuo, que remete ao lúdico e ao engajamento de toda a comunidade escolar na sua realização. Assim, as festas, têm ajudado os professores ao longo de muitos anos a praticarem com os alunos tarefas extracurriculares. É a chamada interação, que fora da sala de aula, causa motivação e união entre alunos, pais, administração e mestres.
A alma do povo em Chico Anysio
Ontem um amigo me contou ter visto uma cena que o deixou chocado. Um ônibus bateu em um carro de passeio. O motorista do automóvel, enlouquecido, subiu no capô do próprio veículo e, com um pedaço de pau, quebrou o vidro do ônibus e tentou espancar o motorista que havia provocado a colisão.
A vez do livro e o livro da vez: que tal um agradável ciclo da leitura?
Os brasileiros leem, em média, quatro livros por ano; menos da metade deles é lida na íntegra. Esse é o triste resultado da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em 2012.
Solto a voz na estrada... e na sala de aula
Ainda sobre a Saúde do Professor, desta vez o assunto é a voz. Responsável pela maior parte - 33,72% - dos problemas que afligem a vida dos mestres, a preocupação com a voz é constante e as ocorrências podem ir da simples rouquidão até problemas graves como nódulos que podem chegar ao câncer. Por isso, no dia-a-dia, é preciso que o professor tome cuidados especiais com a voz.
Millôr Fernandes: enfim, um escritor sem estilo e um desenhista sem borracha
Dias difíceis os últimos; dias de perdas insubstituíveis... Se Chico Anysio (falecido em 23 de março) nos deixou mais de 200 personagens (o que felizmente nos conforta e eterniza o grande humorista), Millôr Fernandes (falecido em 27 de março) nos presenteou com incontáveis frases ao longo de seus 88 anos, além de suas charges e suas tantas outras manifestações artísticas e políticas.
Rua do Catete (Notas sobre o cotidiano da cidade II)
Nesse contexto de certo mal-estar no ar, com greves e protestos confusos em todo o país, escaramuças políticas nos bastidores devido às próximas eleições e certa ansiedade gerada pela Copa do Mundo, a gente tem a tendência de se refugiar no seu canto. Ainda mais que o inverno no Rio, de curvas e formosuras, chegou. Por sinal, um inverno ameno e doce, para quem conhece inverno de geadas e nevascas, com temperaturas de muitos graus abaixo de zero. É momento para pensar o que se passa à nossa volta, onde vivemos a maior parte do nosso tempo.