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Investigando as percepções dos alunos de uma escola pública de Belo Horizonte acerca da importância do ensino de Astronomia
Vivências de Sala de AulaO presente trabalho faz parte de um projeto de iniciação científica na Educação Básica promovido pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. Nesta pesquisa investigaram-se os argumentos de estudantes do Ensino Médio para justificar o ensino de Astronomia. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa de intervenção. Os dados coletados foram tabulados, e os resultados mostram a importância do conhecimento a respeito de como os estudantes compreendem a relevância do ensino e como a iniciação científica se configura importante oportunidade formativa para os estudantes da Educação Básica.
Uma perspectiva histórica para formação de professores de Biologia: as contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica para organização de uma disciplina
Formação de ProfessoresDesde 2015, com a reformulação curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG/Goiânia), a disciplina Educação em Ciências e Biologia I (ECB I) vem desenvolvendo uma formação docente a partir dos Estatutos do Conhecimento Biológico, propostos por Nascimento Jr. Eles envolvem a dimensão conceitual, sócio-histórica, ontológica e epistemológica da Biologia e foram elaborados pelo autor a partir da análise do movimento histórico dessa ciência. Em 2018, a disciplina agregou a essa proposta formativa a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC), desenvolvida por Saviani.
Ensino investigativo de Botânica em livros didáticos do 7º e 8º ano do Ensino Fundamental a partir da BNCC
Botânica, Vivências de Sala de Aula e Política EducacionalA BNCC destaca o letramento científico como mecanismo para tornar os alunos ativos no processo de ensino-aprendizagem em ciências. O objetivo desta pesquisa foi analisar a abordagem investigativa de Botânica em livros didáticos do Ensino Fundamental com base na BNCC. Dentre os problemas identificados destaca-se a falta de atividades práticas, a falta de perspectiva evolutiva que favoreça a compreensão das características de cada grupo e seus processos adaptativos e a falta de contextualização do conteúdo, que o aproxime da realidade do aluno.
O ensino de Geografia e as relações étnico-raciais na escola
Antropologia, Geografia e Cidadania e ComportamentoUma aula de Geografia ministrada por licenciandas do Pibid levou à discussão sobre questões sociais e raciais junto a alunos de uma escola pública estadual em Juiz de Fora/MG, provocada por a assistência a um filme que tem o racismo como tema. Essa experiência mostra que a escola é um lugar privilegiado para a discussão da questão do preconceito em todas as suas facetas.
Pretos e pardos na escola pública: mapear discentes para desenvolver políticas adequadas
Instituição EscolaObjetivou-se realizar um levantamento étnico-racial dos discentes de uma escola, cujos dados podem contribuir para a criação de políticas de gestão e práticas pedagógicas. Foram aplicados questionários aos estudantes para coletar dados sobre cor/raça autodeclarada, gênero e religião entre outros. Entre os resultados, identificou-se maioria de negros e negras, mas com proporção de pretos e pretas maior que a taxa brasileira. Reforça-se a urgência de se incluírem no currículo a história e a cultura afro-brasileira, visando não apenas favorecer aumento de autoestima entre negros e negras, mas uma efetiva atuação antirracista.
A internet, alguns de seus termos e o professor
Computação e Tecnologias e Formação de ProfessoresA internet é hoje algo presente e consolidado no mundo todo, onde as pessoas já não conseguem mais ficar um dia se quer sem ter acesso a ela, sem fazer uso de um aparelho qualquer que esteja ligado por uma rede de wifi, fazendo as mais diversas coisas, acessando as redes sociais, jogando, comprando, vendendo, etc. Da mesma forma que a tecnologia mudou a vida das pessoas, trazendo uma nova forma de as pessoas viverem e se relacionarem umas com as outras, ela fez aparecer também vários termos ou palavras que procuram caracterizar, conceituar e explicar essa nova realidade. Termos como globalização, cibercultura, hipertexto, pós-humano, nativos digitais, imigrantes digitais etc. são exemplos de termos hoje existentes em nosso vocabulário. E alguns desses termos podem ou tem alguma relação com a educação, com a prática do professor. E é isso que procuramos mostrar aqui, como que o professor deve ser ou se comportar diante da realidade que cada um desses termos conceitua, explica.
Viver pra quê? Qual é a meta? Uma reflexão sobre nossa herança ocidental contemporânea
O que nos move a continuar vivendo? O que faz com que ainda tenhamos vontade? Costuma-se afastar essas questões em prol das necessidades e vínculos que já se impuseram a nós no decorrer da vida, diante dos quais não há como voltar atrás e dos quais não há como se desvencilhar. Afastando-se essas perguntas, suspendendo-as, não criamos condições para lidar melhor com as crises pessoais em que inevitavelmente mergulhamos no decorrer de nossa história. Não encontrar possíveis respostas para essas perguntas – ainda que seja comum e recorrente –, é sintomático do quanto nos falta força criadora e apropriadora sobre nossas próprias vidas. Pois essa força sofre limitações: não controlamos o destino, as fatalidades nem a sorte. É comum ocorrer, por um lado, acomodamento ou resignação diante do estado das coisas; ou, por outro, insatisfação com características depressivas, de ansiedade e angústia, em intensidades que podem inviabilizar as elaborações necessárias para a identificação dos nossos desejos e a instrumentalização de meios para a sua busca e realização – sem contar a ocorrência dos dois: uma acomodação resignada com angústia e depressão, em que o sujeito não tem condições sequer de identificar a acomodação enquanto elemento participante – e até mesmo fundamental – da angústia.
Corpo e aprendizagem: a educação em questão
Carlos Drummond de Andrade – Metafísica do corpo
Metodologias ativas: fortalecendo a aprendizagem da Ecologia com a aprendizagem baseada em jogos em um colégio público do Paraná
Ecologia e Meio AmbienteEstudo realizado em colégio estadual em Curitiba/PR investigou o uso de jogos para o ensino de Biologia com três turmas do 3º ano do Ensino Médio. O objetivo foi explorar como os jogos podem facilitar o ensino e a aprendizagem. As turmas foram incentivadas a criar jogos relacionados à Ecologia, como jogos de tabuleiro, baralho, perguntas e respostas ou memória. A experiência foi enriquecedora, permitindo que os estudantes desenvolvessem habilidades cognitivas, criativas e sociais, além de competências como raciocínio lógico, tomada de decisão, comunicação, colaboração e resolução de problemas.
A infância no Ensino Fundamental: desafios em tempos de pandemia e ensino remoto
Educação Infantil, Formação de Professores e Instituição EscolaEste artigo discute o direito à infância no cenário piauiense. O tema nasceu das inquietações e experiências docentes das autoras no que diz respeito aos impasses na garantia do direito à infância. O texto apresenta resultados da pesquisa qualitativa que objetivou investigar a infância nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com base no trabalho docente de três professoras. A investigação adotou abordagem qualitativa de cunho bibliográfico e documental. Os dados revelaram que a pandemia trouxe um cenário atípico para a educação, tornando-se ainda mais desafiador promover educação capaz de garantir o direito à infância.