Biblioteca
Filtrar os artigos
O potencial de um álbum de figurinhas como recurso auxiliar na alfabetização de um aluno TEA do 1º ano do Ensino Fundamental
Educação Especial e Inclusiva e Vivências de Sala de AulaEste relato aborda uma intervenção pedagógica na alfabetização de um aluno com TEA e TDAH no 1º ano do Ensino Fundamental em Parintins/AM. Utilizou-se o álbum de figurinhas do Homem-Aranha como ferramenta educativa, integrando atividades personalizadas de Língua Portuguesa e de Matemática para estimular o interesse e o aprendizado. O recurso visual e lúdico demonstrou resultados positivos, promovendo avanços na alfabetização e maior engajamento do aluno, mas reconhece desafios no processo e ressalta a importância de abordagens flexíveis. Assim, destaca-se a relevância de práticas inclusivas e adaptativas.
Uma análise sobre o percurso no estágio curricular do curso de Pedagogia
Formação de ProfessoresEste artigo reflete sobre a formação docente com base em inquietações suscitadas pelos autores, que, quando estudantes do curso de Pedagogia, vivenciaram a dialética entre teoria e prática, em experiências diversas em estágios curriculares no chão da escola. Investigou-se a formação do professor como agente reprodutor dos valores das classes dominantes. Conclui-se que, para romper com uma formação conformadora e reprodutora do poder hegemônico, precisamos pensar o currículo como espaço de disputa, partindo do entendimento da escola como espaço transformador.
Autismo e inclusão escolar: os desafios da inclusão do aluno autista
Psicologia e Educação Especial e InclusivaQuando se fala na inclusão da criança com autismo na escola regular, deve-se pensar também no professor, pois ele muitas vezes não está preparado para receber esses alunos especiais. Este artigo busca responder a algumas questões: qual é o papel do professor frente à inclusão escolar de crianças com autismo na rede regular? O professor é visto como mediador no processo inclusivo; é ele quem promove o contato inicial da criança com a sala de aula, pois é o responsável por incluí-lo nas atividades com toda a turma.
A identidade da criança negra no Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Lucília em Arraias/TO
Psicologia, Sociologia e Educação InfantilA escola é mediadora da formação do conhecimento sistematizado, mas muitas vezes leva as crianças a situações difíceis e conflituosas; o professor e os demais profissionais da educação devem ajudar as crianças negras a construir sua identidade valorizando a cultura e a história desse grupo.
O Dosvox como instrumento de inclusão para alunos cegos
Educação Especial e InclusivaCom a Lei da Inclusão, foi garantido aos alunos deficientes o direito de serem inseridos em classes regulares, de maneira que possam ser aceitos pela sociedade e consigam usufruir de todos os direitos pertinentes a cada cidadão. O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar as tecnologias assistivas, especificamente o Dosvox, como instrumento de contribuição para que se faça valer a inclusão de alunos cegos em salas de aula regulares, uma vez que muitos docentes não possuem conhecimento de Braille e com isso se veem em dificuldades quando não podem explorar o recurso visual. A metodologia é bibliográfica usando artigos acadêmicos.
Educação e autonomia
Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaEste artigo tem por objetivo propor uma análise acerca da educação e da autonomia que ela oferece aos indivíduos. Não há como pensar educação sem essa perspectiva, pois qualquer modelo educacional que não tenha essa característica foge ao caráter principal desse processo dinâmico. Este trabalho também visa fazer uma análise conceitual que oriente a não reproduzir velhos erros da educação bancária. O objetivo geral é enaltecer a importância do processo de ensino-aprendizagem voltado para a autonomia dos indivíduos. Como objetivos específicos estão: analisar as principais características da educação que reproduz a formação tecnicista; apresentar propostas que viabilizem a transformação do processo de ensino-aprendizagem; destacar elementos que enalteçam a formação dos indivíduos numa perspectiva cidadã. O trabalho foi desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica e tem o compromisso de trazer ao ambiente acadêmico, escolar, profissional da educação e às pessoas que se interessem pelo tema uma reflexão crítica. A expectativa é de que proporcione, pelos dados levantados, uma releitura da realidade educacional e provoque discussões e novas iniciativas no campo da educação.
O lúdico e o formal numa escola pública de São Lourenço/MG
Vivências de Sala de AulaO objetivo deste trabalho é relatar minha experiência de estágio no Ensino Fundamental I, 2º ano, numa escola em São Lourenço/MG, contextualizando o fato de que o plano de aula é coletivo, é para todos os alunos da classe, mas a compreensão dos conteúdos e tarefas é individual e diferenciada, uns aprendem mais, outros menos; a desatenção ou distração do aluno durante a apresentação do plano de aula é um dos complicadores da aprendizagem. A atenção do professor sobre a possível desatenção do aluno e a intervenção necessária são ferramentas importantes e indispensáveis no processo de ensino-aprendizagem.
Análise do uso das metodologias ativas em contexto pandêmico numa escola pública do Ensino Fundamental em Guaraí/TO
Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaO processo de ensino-aprendizagem passou por diversas mudanças no decorrer do tempo e, nos últimos anos, o aluno deixou de ser figura secundária e tomou a posição de personagem central. O uso de metodologias ativas permite que o aluno, o professor e a escola sejam desafiados e traz ao educando a oportunidade de pensar, participar e refletir criticamente sobre suas ações e sobre seu aprendizado. Este estudo tem como tema a utilização de metodologias ativas no Ensino Fundamental I, objetivando entender os benefícios que trazem, avaliar como se dá seu uso e identificar os principais desafios enfrentados em sua aplicação.
Leitura de imagem: a obra "Mulher chorando", de Pablo Picasso, uma abordagem da metodologia panofskiana
Artes Plásticas, Educação Artística, Língua Portuguesa e Literatura e Política EducacionalO objetivo principal desta pesquisa é analisar uma obra de Pablo Picasso de 1937, intitulada “Mulher chorando”. A partir dessa experiência sensível pode-se relacionar o eixo teórico com o pensamento de Manguel (2001), de Didi-Huberman (2013), de Panofsky (2007) e contribuições de outros autores, além de relacionar a temática com conteúdo voltado para a área de linguagens (Língua Portuguesa, Literatura e Arte). Os resultados desse estudo podem ser compreendidos como de suma importância para o processo de ensino-aprendizagem de todos que usam esse método de leitura de imagem no contexto educacional/escolar.
Vida artificial
Quando era criança, queria ser cientista. Achou no quarto de empregada uma coleção antiga de livros de eletrônica e, antes dos dez anos de idade, já sabia dar choque no irmão mais velho usando pilhas e fios desencapados. Ganhou brinquedos que simulavam laboratórios, misturou soluções químicas, chorou com o cheiro do enxofre, riu das moléculas de açúcar se separando pela água, no microscópio. Quando começou a namorar, ainda falava de química e do sistema circulatório do corpo humano, mas as meninas achavam estranho ou bobo. Aos poucos, se esqueceu da ciência, até que, com quinze anos, ganhou uma coleção ilustrada de Mitologia greco-romana. Não entendia muito bem como aqueles deuses faziam o que bem entendiam com a humanidade. Os homens eram usados, enganados e castigados por Zeus e sua trupe. Até que chegou ao capítulo sobre Prometeu.