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Cultura popular e Arquivologia: uma conexão intrinsecamente necessária para a Educação
Outras Mais Específicas e Política CulturalAs ações culturais populares devem ser disseminadas e um dos espaços mais adequados a isso são as instituições de cunho cultural, visto que são fontes de informação e podem contribuir para o turismo cultural e desenvolver atividades lúdicas.
Ensinando recursos fitogenéticos por meio de uma sequência didática: construindo um banco didático de sementes de milho (Zea mays L.)
Botânica e Biologia e BiociênciasEsta proposta destaca a crescente relevância dos recursos fitogenéticos na Biologia, ressaltando sua importância global para a preservação da vida. Propõe-se uma sequência didática dividida em cinco etapas: apresentação e discussão do tema por meio de vídeos; construção de um banco didático de sementes de milho pelos alunos; exposição e discussão dos bancos; feira de degustação de pratos típicos de milho e avaliação final. Além de abordar essa temática, a atividade oferece oportunidades para explorar temas de Botânica e Fisiologia na disciplina de Biologia, enquanto estimula o paladar dos alunos com degustações de pratos típicos.
Cristo Redentor, agora em cores
O Cristo branco em contraste com o céu azul do Rio de Janeiro, sobre as montanhas azuladas e verdes. É mesmo uma redenção do dia a dia, um resgate da beleza que a gente se esquece de notar enquanto cuida da vida. Mas que me perdoem todos os leitores que esperavam apenas doces imagens – quando a noite baixa na cidade, a estátua octogenária recebe dos refletores uma paleta de cores que vai do branco ao roxo sem nenhuma harmonia estética. É olhar para cima e ver uma tentativa de transformar a maravilha carioca numa espécie de monstro japonês, que vai ficando verde, azul, roxo... Parece que vai sair da ponta do Corcovado e atirar raios laser contra os prédios que circundam a Lagoa Rodrigo de Freitas. Já não bastassem as milícias e os traficantes, ainda teríamos que lidar com brigas entre o Redentor e Ultraman ou Godzilla.
Ser e não ser, eis a resposta!
A contradição é algo inerente ao pensamento. Os opostos não apenas se atraem: eles se fundem, se confundem e, por vezes, são a mesma coisa vista de ângulos diferentes. Uma multidão é dita no singular, mas compõe-se de muitas pessoas; o mar é finito quando consideramos sua extensão vista por satélite, mas é infinito quando olhamos para o horizonte; o número 1 pode ser dividido cem, mil... infinitas vezes; o branco, a mais clara das cores, é a junção de todas elas. Uma coisa pode ser finita e infinita, singular e múltipla ao mesmo tempo. Não por acaso Pitágoras, filósofo pré-socrático, afirmava que “tudo é um”.
O Construtivismo e Jean Piaget
Formação de ProfessoresA obra de Jean Piaget sobre a linguagem especifica os fatores essenciais para o desenvolvimento cognitivo da criança, como experiências e interações sociais, e a importância do alfabetizador nesse processo.
Grau zero da Barbárie
Por que alguém segue uma regra? Duas respostas podem ser dadas. Alguém segue uma regra, ou porque se tem consciência da importância e das vantagens de se seguir essa regra, ou porque tem medo da sanção. No primeiro caso a regra é entendida, seu conteúdo é absorvido, as vantagens de sua execução são claras e os sujeitos adequam-se a ela de modo espontâneo. Num mundo regido por pessoas dotadas de profundos sentimentos morais o crime talvez fosse uma exceção exótica. Talvez, num universo paralelo desse tipo, a vida seja muito tediosa. Tudo esteja em seu lugar. Os custos sociais para manter a vida "em ordem" sejam tão baixos que os telejornais acabem tendo que forjar um conjunto de notícias triviais para entreter o público. Mas confiar nos sentimentos morais do seu vizinho é sempre um risco. Uma aposta na humanidade do outro, na sua racionalidade, na sua capacidade de entender as vantagens de se seguir uma norma de convívio social é sempre um tiro no escuro. Nunca se sabe quando alguém vai saltar o limite que separa o homem de bem da besta selvagem.
O planejamento e a escola
Quando se fala em planejamento, visualmente vem as nossas mentes o Supervisor ou Coordenador Escolar. Mas o planejamento está inserido no nosso dia-a-dia, em nossas mínimas ações, como por exemplo: antes de dormirmos já planejamos a que horas vamos despertar e no dia seguinte após este ato, quando escolhe-se o que irá compor o café da manhã, que roupas escolher para ir ao trabalho, e assim segue por todo o período em que estivermos acordados (Gama; Figueiredo, 2009). O planejamento um fenômeno previamente estabelecido para direcionar todas as nossas ações acordamos (Santos, 2007), numa forma inata de acontecimento a todos os seres humanos.
O riso e o siso
Hora do recreio: a bola rola, o riso corre solto, brincadeira de pique. Toca o sinal, as crianças, como um enxame de abelhas, correm para beber o último gole de água no bebedouro, fazendo fila. É um tal de "não empurra!", do menino puxando o cabelo da menina que reclama. Na escada, duas amigas fofocam e riem baixinho quando o professor passa. De volta à sala de aula, fazendo barulho, uns cantam, outros arrastam as carteiras. O professor espera a turma sossegar. Espera. Os alunos da sétima série estão particularmente inquietos hoje. O professor espera em silêncio. Alguém repara e avisa: "O professor quer começar, gente!". No fundo da sala, o zunzunzum continua e, aos poucos, vai abaixando o volume. O professor, então, começa a aula - aula de história, expositiva. Ao virar para o quadro, uma gargalhada explode! Com o rosto vermelho e totalmente tomado pela ira, o professor se vira e pergunta: "Qual é a graça?!". Um menino, no fundo da sala, se esbalda de rir, tentando, sem conseguir, se conter. Sentindo-se desrespeitado em seu poder e autoridade, o professor resolve expulsar o "engraçadinho", esticando ao máximo o braço e apontando seu dedo indicador para a porta da sala de aula. Ainda sob o efeito do riso sacudindo todo seu corpo, o menino sai. O professor olha para turma seriamente e diz: "Muito riso, pouco siso!".
O que vou ser quando crescer?
Um pouco como a universitária da música da Blitz, alguns adolescentes se veem perdidos quando chega o terceiro ano do ensino médio. As influências da família, da mídia e dos amigos somam-se às mudanças e incertezas no mercado de trabalho. A pouca maturidade, a falta de informação e a ausência de planejamento de longo prazo fazem que a busca da resposta para a pergunta presente no título seja fonte de grande ansiedade para alguns adolescentes e suas famílias.
Lições de Freud
Em seu texto Cinco lições de psicanálise, Freud, na primeira delas, tem como enfoque os casos de histeria e utiliza, de início, a hipnose como possibilidade de cura. Apesar do insucesso de tal experiência ter sido verificado posteriormente em diversos casos, há certas constatações que lhe serão úteis em outros estudos.