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Professor da EJA: o sujeito da práxis pedagógica
Antropologia, Comunicação, Filosofia, Formação de Professores, História da Educação, Vivências de Sala de Aula e Política Educacional

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de campo que aborda a ação dos professores no que se refere à Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Estadual Governador Walfredo Gurgel, localizada na cidade de Antônio Martins/RN. As reflexões estão voltadas à práxis dos docentes, bem como do universo do público discente que frequenta as aulas da modalidade. A pesquisa constituiu-se na aplicação de questionários semiestruturados entre professores e alunos, abordando a importância da formação docente para esse público-alvo. O amparo metodológico se deu por leituras pertinentes à temática.

Educação a distância: palestras

Alberto Tornaghi, mais conhecido por Bebeto, foi coordenador da Extensão do Consórcio Cederj desde sua criação, em 2000, até 2003. Neste encontro, realizado em maio de 2008 no Auditório Milton Santos, na sede da Fundação Cecierj, ele relembra um pouco da experiência que viveu na instituição e comenta como foi planejar e desenvolver um departamento “sem divisórias, de maneira que todo mundo trabalhasse junto, confiando no outro para tirar suas dúvidas, sem vergonha de dizer ‘não sei’. Para isso, eram essenciais os momentos de encontro da equipe, desejo e tempo para interagir”.

Mundo Jovem

O jornal Mundo Jovem foi inaugurado no Seminário Maior de Viamão-RS, em 1967. Em 1972, passou para a PUC-RS e até hoje permanece lá. A longevidade do veículo talvez se deva à abordagem variada de temas, à linguagem direta, sem frescuras, bastante adequada à proposta de conteúdo do jornal, de inovar. Foi dessa bem-sucedida empreitada que surgiu o site Mundo Jovem.

Um Mundo Mais Feminino é Possível?

Isto não é bem uma análise, é mais um desabafo na forma de testemunho. Certo, não consigo me desvencilhar de um jargão "sociológico", forjado ao longo dos 56 anos bem feitos. Mas tento. Talvez pior do que o olhar emprestado a certa ciência social seja a viseira machista em que fui treinado, ou melhor, domesticado e formado. Aí começa o meu testemunho: somos poucos, muito poucos, a reconhecer a verdadeira estrutura mental, de formas de pensar a realidade, que as desiguais relações de gênero criam na nossa cultura e que são nosso modo de ser.

Direitos para todos

Em 5 de outubro de 2008, nossa Constituição Federal chegou a seus vinte anos de criação, assegurando direitos que mudaram a história política e social da nação. Os anos de chumbo, como foi considerado o período militar-ditatorial, baseado em censuras políticas e culturais, cerceamento de liberdades e afloramentos ideológicos, deram lugar às liberdades individuais e coletivas garantidas no artigo 5º da Carta Maior. Direitos sociais como educação, trabalho, saúde, moradia, lazer e segurança, entre outros, são garantias fundamentais que asseguram à sociedade o crescimento cultural e econômico, elementos essenciais para o desenvolvimento de uma nação mais justa e igualitária. As crianças e os adolescentes também foram lembrados: ganharam um estatuto digno de primeiro mundo que os coloca como prioridade absoluta, sendo responsabilidade da família, do Estado e da sociedade a garantia de seus direitos. Quanto aos direitos políticos – livre criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos – isso garante a oportunidade de, dentre os vários partidos, ter a liberdade de poder escolher o dirigente da nação, aquele que possa fazer cumprir os direitos constituídos e a representação de todos os segmentos da sociedade através do voto direto. O sufrágio universal torna-se o expoente maior dentre todas as conquistas garantidas após promulgação da constituição. Foi a partir desse evento que todos passaram a ser considerados realmente iguais, ao ter a oportunidade de escolher seus representantes sem distinção de cor, raça, posição social, ou a partir de segmentos privilegiados da sociedade. Infelizmente, a conquista e a garantia desses direitos ainda estão muito distantes. A consolidação dos direitos emanados da Carta Maior ainda não chegou para muitas pessoas, que se encontram à margem de seus direitos sociais e individuais. Muito se avançou quanto aos direitos políticos, coletivos e sociais. A censura praticamente inexiste, elegemos um operário como presidente e muitas outras vítimas da repressão militar fazem ou já fizeram parte do governo. As questões ideológicas não serão objeto de análise aqui. Mas ainda há muito o que fazer em uma nação com direitos garantidos e não praticados: em 2006, segundo dados do IBGE sobre o ensino superior, 76,4% dos estudantes frequentavam universidades particulares; ou seja: apenas 23,6% estavam em estabelecimentos públicos. No entanto, mais da metade (54,3%) dos estudantes matriculados na rede pública de ensino superior pertence ao grupo dos 20% mais ricos; a taxa de analfabetismo de pretos e pardos é quase o dobro da dos brancos. Estes ganham, em média, 40% mais que negros com mesma escolaridade. Apenas 7,4% das crianças de famílias pobres frequentam creches, há concentração de trabalho infantil em estabelecimentos agrícolas do nordeste. Somam-se a isso a falta de empregos e moradias e a grande concentração de famílias vivendo em situações precárias nas periferias das metrópoles. É salutar dizer que o que se questiona aqui não é a erradicação dos problemas sociais que existem em todas as nações, inclusive nas desenvolvidas. Seria uma utopia almejar viver em uma sociedade em que não houvesse nenhum tipo de problema. O questionamento fica pela garantia desses direitos somente para uma pequena parcela da população, excluindo-se, de forma vexatória, grande parte da população que vive à margem de seus direitos. É preciso que se cumpra o que preconiza a Carta Maior, para que possamos realmente nos sentir iguais e acreditar que os governantes escolhidos pelo sufrágio universal despenderão esforços na direção da diminuição da desigualdade e, consequentemente, da concentração de renda e de direitos. Os poderes constituídos, como Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, devem esmerar-se para que os direitos constituídos possam chegar aos menos favorecidos, garantindo assim um mínimo de condições para que essas pessoas possam alcançar a plena consciência de seus valores morais e éticos, o que somente poderá ser alcançado com ensino de qualidade para todos. Esse é o ponto de partida para que as diferenças diminuam. Um povo educado aprende a julgar e a fazer uso das suas convicções pessoais para analisar comportamentos e cobrar de quem quer que seja uma atitude condizente com os interesses sociais, questionando toda forma de imposição ideológica e, acima de tudo, para que se sinta igual, em uma nação tão desigual.

Supervisão pedagógica na gestão escolar: trabalhando Direitos Humanos e cidadania a partir da literatura infantil
Instituição Escola

Este artigo busca elementos teóricos para problematizar, refletir e contextualizar as experiências vivenciadas durante a intervenção pedagógica em uma escola de ensino fundamental da rede estadual. O projeto procurou articular ações educativas voltadas ao trabalho de Direitos Humanos e cidadania via literatura infantil, procurando refletir sobre aprendizagens e resultados observados e sobre o significado das ações no cotidiano da escola.

Desconstruindo discursos

Desde 2002, a cada terceiro domingo de cada mês, o Museu da Vida, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), realiza o evento Contadores de Histórias, em que textos literários servem de introdução a um tema a ser apresentado por um pesquisador ou por um divulgador científico para discussão com o público, formado em sua maior parte por pais e crianças de 5 a 12 anos.

Fundamentos para a biocivilização

A crise capitalista em que estamos mergulhados neste início de século é uma experiência histórica do cotidiano vivida e sentida mais do que pensada. Pôr-se a refletir sobre ela é trilhar uma pista incerta, um caminho ainda por fazer, mas tarefa urgente e necessária. A humanidade está diante do desafio de fazer opções fundamentais. A escolha pode significar ir em direção ao irreversível em termos de destruição da vida e do planeta Terra ou a reconstrução das bases e das relações entre seres humanos e destes com a biosfera capazes de alimentar um processo virtuoso, ainda possível, de sustentabilidade social, ambiental e ecológica. 

O que é a Idade Média?

Não é novidade que as leituras do passado, feitas pelos homens de diferentes épocas, trazem cada uma conclusões das mais diversas possíveis. No caso da Idade Média, o interesse geral parece figurar no insólito, no exótico, no diferente, para o lado negativo – com a concepção de “idade das trevas” – ou para o positivo – associado ao lúdico, do qual o rei Artur é o grande exemplo. Aquilo que tanto se distancia do tempo presente e foi estigmatizado pelas sociedades imediatamente posteriores acabou perpetuando-se de alguma forma. Nesse sentido, a pergunta-título deste texto talvez seja apenas retórica, objetivando incutir uma reflexão sobre a imagem que temos hoje dos diferentes períodos da História. Não pretendemos definir aqui o que foi a Idade Média, mas ponderar um pouco sobre suas diferentes percepções ao longo do tempo e sua releitura feita a partir da Nova História.