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A musicalidade na obra de João Guimarães Rosa
“Sou precisamente um escritor que cultiva a ideia antiga, porém sempre moderna, de que o som e o sentido de uma palavra pertencem um ao outro. Vão juntos. A música da língua deve expressar o que a lógica da língua obriga a crer”, afirmou João Guimarães Rosa, dialogando com o crítico alemão gunter Lorenz (Rosa, apud Lorenz, 1983, p. 88). As confissões de Rosa a Lorenz evidenciam como o escritor pensava (e sentia) a tensão dinâmica que rege a musicalidade das palavras. O que quer dizer essa musicalidade? Todos os seus significados apresentados pelo Dicionário Houaiss – “caráter, qualidade ou estado do que é musical”; “talento ou sensibilidade para criar ou executar música”; “sensibilidade para apreciar música; conhecimento musical”; “expressão do talento musical de alguém”; e “cadência harmoniosa; ritmo” (Houaiss, 2001) – se mostram oportunos para motivar uma leitura original da obra de Guimarães Rosa.
O direito humano à guerra
Hugo Grotius, O Direito da Guerra e da Paz, 1625
Função paterna: a lei na contemporaneidade
O que para nossos antepassados era estabelecido como "pode" e "não pode" por intermédio da autoridade incontestável exercida pelo chefe da família - o pai - parece ter desaparecido do cenário atual com repercussões na vida das pessoas e na ordem social.
Ruth Rocha fala a pais, crianças e professores na Flipinha 2009
Socióloga, orientadora educacional, editora, redatora e ex-diretora da divisão de produtos infanto-juvenis da Editora Abril, Ruth Rocha dispensa apresentações. Uma das nossas mais importantes escritoras de livros infantis, muito tem ajudado a nós, professores, no ofício de despertar nas crianças o gosto pela leitura. Ganhou os maiores prêmios brasileiros destinados à literatura infantil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, cinco Prêmios Jabuti, prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Academia Brasileira de Letras, entre outros. Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias. Neste artigo, não pretendo falar de sua biografia, dos 40 anos em que escreve para crianças nem de seus mais de 130 títulos publicados, que serão reeditados e relançados pela Editora Moderna agrupados em coleções. Essas informações estão disponíveis na internet e podem ser encontradas facilmente. Vou tentar, aqui, contar um pouco da experiência que essa escritora dividiu conosco em sua apresentação na Flipinha – a versão para crianças da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) no sábado, dia 4/7, num encontro mediado pela também escritora Bia Hetzel.
O hábito que encanta Como adquirir o prazer da leitura desde cedo?
Mexer com o imaginário, embalar o sono, ampliar o conhecimento, aguçar a curiosidade, incentivar a escrita e o senso crítico... São infinitas as possibilidades que a leitura proporciona, e tudo pode começar como uma brincadeira. Por que não?
Vamos aprender brincando, ou melhor, jogando
GeografiaUma atividade de Geografia utilizando um software de apresentação dá aos alunos protagonismo no processo de ensino-aprendizagem, além de incentivar a interação entre eles e despertar o interesse pelos conteúdos trabalhados. É a prova de que a ludicidade e as tecnologias podem contribuir muito para a educação.
O rigor da educação tradicional: a Sociedade dos Poetas Mortos
Numa oportunidade ímpar de releitura do célebre longa-metragem Sociedade dos Poetas Mortos, de 1989, dirigido por Peter Weir, relembro a célebre atuação de Robin Williams, que leva a navegar por essa comédia dramática, que nos remete a um momento da história da educação elitista norte-americana. Nesse recorte temporal, vislumbramos uma sociedade e uma educação não condizentes com a vitalidade da juventude de seus filhos; ao longo do filme, é possível projetar de forma contextualizada para o nosso país e o momento atual, os problemas e entraves que acorrentam e ancoram o pleno desenvolvimento do sistema educacional.
Sistemas de avaliação – de que valem?
Na época em que eu fazia o 2º grau, os colégios calcavam suas ações de propaganda no número de seus alunos aprovados no vestibular: quantos passaram em Engenharia ou Medicina (os cursos de destaque naquele tempo), quantos foram para universidades públicas, quais os primeiros colocados. Essa era a forma de avaliação dos colégios e cursinhos preparatórios, usada na conquista, pela via da comunicação de massas, de estudantes/clientes para o ano seguinte.
Ideias saídas do conselho de classe
No conselho de classe da escola onde leciono, tantas foram as dúvidas, as questões, os pensamentos expostos que a discussão sobre as notas dos alunos teve que ficar para outro dia. Muito se falou das turmas problemáticas – três em especial. Por coincidência e – por que não? – por sorte, não dou aula para nenhuma delas. Aqueles que dão aulas para tais turmas foram unânimes quanto à indisciplina, o deboche, o desrespeito que certos alunos têm em relação aos outros colegas e aos professores. A professora de Inglês disse que assim que entra em tais turmas já começa a algazarra: os alunos não prestam atenção, não copiam, não têm a apostila. A professora de Física, além dessas reclamações, disse que em uma dessas turmas tem um aluno em especial que “leva a turma para o mau caminho”. Disse que quase toda aula ela se vê obrigada a tirá-lo de sala. Os outros professores que conhecem a referida turma, antes mesmo de a professora dizer de quem se tratava, já haviam falado em uníssono o nome do sujeito.
Integrando conhecimentos em uma escola técnica federal: aprendendo a utilizar ferramentas tecnológicas e conceitos matemáticos nos mistérios da expressão de genes
Matemática e QuímicaA pergunta que surge é: todo gene é expresso? Em que momento ou condições ele é expresso? Como aferir a capacidade de expressão de um gene? Neste trabalho, é apresentada uma abordagem prática que facilita o entendimento para os alunos do Ensino Médio Integrado, por meio de simulação.