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Juventude desejada

A adolescência é realmente um período difícil de definir. Até quando vai a adolescência? Trata-se de uma fase que coincide com a puberdade ou é uma fase determinada pela sociedade em que se vive? Sabe-se que décadas atrás um jovem de vinte anos já era um “homenzinho”. Hoje, muitos quarentões não passam de crianções com suas bermudas largas, vida de baladas e videogames...

A filosofia na boca do povo

Esse hermetismo de que tanto acusam a filosofia – pobre dela – por vezes é puro preconceito ou falta de intimidade com essa disciplina cujos textos, na maioria dos casos, exigem mais de duas (três, quatro, cinco, infindáveis) leituras para começar a entendê-los. Mas, se existe mesmo aquela história de inconsciente coletivo de que Jung fala, isso pode explicar o fato de os complexos pensamentos filosóficos caírem de uma hora para outra na boca do povo. Ou são os filósofos que os captam do povo, transformando-os em parte de suas teorias? Como sempre, é a história do ovo e da galinha invadindo o campo filosófico.

O que é o átomo?
Química, Filosofia e Formação de Professores

Aqui, proponho-me uma crônica sobre o átomo. Sob a prosa poética, posso transitar entre o que é, de fato, e o que da fantasia me dou como resposta à vida. Portanto, pela analogia com a existência humana, escolhi explicar o átomo. Átomos são como pessoas, pois se relacionam e, a partir dessa relação, se constroem. A concha de um molusco, um pedaço de giz, a estrutura dos ossos ou um pedaço de mármore têm, em essência a mesma composição química, mudando apenas a forma como os seus átomos interagem. Átomos, como você e eu, não existem, mas se relacionam e, a partir daí, suas existências ganham sentido!

Estranho Encontro

Quase sempre, quando se tem que escolher um filme para assistir, é possível ouvir uma frase que de tão repetida quase virou adágio: se a crítica disse que é ruim, então vou assistir por que deve ser bom. Com isso, no imaginário popular, de certa forma os críticos de cinema são vizinhos dos meteorologistas, que nunca conseguem acertar a previsão do dia seguinte.

Como responder o que é a poesia?

À Maria Clara, querida derridiana

A manha dos marítimos

Instável como a vida de todos nós, sempre a surpreender com o inesperado, lugar mítico, tema poético de dimensões oceânicas, “mistério que nem os velhos marinheiros entendem”. “Doce amigo”, mas também dono das “águas plúmbeas”, do espesso óleo que oculta o corpo do amado, docemente levado pelas ondas até a Terra de Aiocá: o mar de Jorge Amado é signo da vida e do amor.

O Presente

Como repousar no presente, no risco do “instante-já”, se o mundo e a vida nos são apresentados como algo ordenado, controlado, em que devemos é nos ocupar do futuro, das questões práticas, e não ficar perdendo tempo com a imaginação? O desafio de receber o presente e gozá-lo em sua plenitude talvez seja o que mais nos aproxima da delicada experiência de viver a liberdade. Desafio porque a entrega demanda esforço, “o instante é de um escuro total”. Assim o livro de Clarice Lispector, cuja leitura é presente imenso. Mesmo diante da narrativa explosiva, que foge aos padrões da linearidade confortável das telenovelas, o convite é irresistível, oportunidade única de tirar os sapatos apertados, desligar a televisão, o celular, colocar o computador em estado de espera, recostar na poltrona e se lançar na “palavra-placenta” de uma escritora que tão bem sabia convocar o leitor a viver a dor e a delícia dessa entrega:

Quando os bichos falam*

* Extraído do livro Crônicas e Outras Bobagens, publicado pela Editora Juruá em 2011.

A Árvore do Yoga

Geralmente quando as pessoas pensam em Yoga relacionam a algumas palavras como “relaxamento”, “alongamento”, “calma”. A maioria pensa que Yoga é um tipo de ginástica e que um dos objetivos da prática é fazer perder peso, aliviar o estresse, curar problemas de coluna ou melhorar a flexibilidade. Mas não é só isso.

Tão longe e tão perto

Quando Edward Lane e Gustav Flaubert visitaram o Egito no século XIX, foram tomados de um inquietante desconforto diante da percepção daquele exótico universo muçulmano. Para eles, o islã estava tomado pela “preponderância do sexo nas relações sociais” e padecia de uma licenciosidade sem freios. Naquele tempo, na metade do século retrasado, a Europa enxergava o mundo muçulmano como um lugar tomado pela violência e pela liberação sexual. Os europeus, mais recatados e reprimidos do que nos dias de hoje, possuídos por uma jovem e vigorosa moral burguesa que problematizava o sexo e o prazer, encontravam no islã o seu antípoda.