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Resenha do artigo "A técnica de grupos operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon"
PsicologiaO artigo em questão apresenta uma perspectiva bastante interessante sobre avaliação de sistemas de interação dos indivíduos, mostrando como a convivência entre um ser e a comunidade em que está inserido contribui para o processo de formação de sua personalidade, bem como da sua saúde mental, possibilitando aprendizagens diversas, já que ele participa de interações com pessoas distintas, tanto no âmbito familiar como nas demais instituições de que participa – como o ambiente escolar. Nesse sentido, os grupos operativos são instrumentos importantes para viabilizar a aprendizagem dos indivíduos.
Cultura, folclore e os saberes tradicionais
Folclore e Datas ImportantesA transmissão oral, tida como um acontecimento lembrado, tem que ser revivida e incorporada, de maneira que essa transmissão se transforme numa história viva. O conto, devido ao seu caráter repetitivo, e mesmo retratando o passado, fala de um presente permanente. As lendas e os contos possuem uma poética oral muito importante no que se refere às suas características sonoras, que são conduzidas pela voz e pela enunciação. É um conhecimento externalizado pelos povos tradicionais de forma rítmica, com sensibilidade poética, domínio e propriedade, a fim de valorizar o saber transmitido entre eles.
Escola Digital
Para os que acessam o site www.programaescoladigital.org.br, a primeira impressão é a que fica. Do instante em que se entra na tela principal até a abertura da última janela do menu, somos introduzidos em um mundo cheio de movimento, cores e imagens, temos a certeza de que estamos diante de um material voltado para o público infanto-juvenil. Graficamente, a página lembra um muro pichado ou a capa de um caderno escolar. As informações escritas são sucintas e fluentes, tudo para atrair a atenção do público-alvo, compreendido na faixa de idade entre 12 e 15 anos.
Cuidar, conviver e compartir
A crise capitalista, com intensidades e formas variadas, é mundial no seu impacto. As promessas da globalização estão ruindo como um castelo de cartas. Aliás, não há melhor imagem para definir o desastre que a do “cassino global”, de uma economia operando segundo a lógica da financeirização, que domina a vida real de povos inteiros. Talvez o monumental desmonte de direitos e conquistas sociais na Europa de hoje, para atender às demandas do mercado financeiro e salvar bancos, seja o sinal mais revelador do que se tornou o sistema dominante. Mas isso é a ponta do iceberg da crise. A desregulação e o descontrole se revelam de modo particular na incapacidade de tal economia servir às necessidades básicas da maioria da população mundial, mas, apesar disso, assentar num modelo de produção e consumo que afetam a integridade dos sistemas ecológicos do próprio Planeta, como bem comum da vida, de toda a vida.
O verbo se faz metamídia
Computação e Tecnologias, Comunicação, Cinema, Teatro e TV e Língua Portuguesa e LiteraturaLetramentos, mídias, linguagens, de Roxane Helena Rodrigues Rojo e Eduardo Moura, tem por objetivo refletir sobre a era das tecnologias. O livro é dividido em duas partes: uma parte introdutória, com dois capítulos, que apresenta conceitos centrais (letramentos, multiletramentos/novos letramentos) que firmarão a base teórica para as discussões da segunda parte; esta, com quatro capítulos, apresenta uma caracterização das linguagens visuais, estática e em movimento, sonoras e verbais. Sem dúvida, uma obra altamente recomendável para todos os professores, principalmente aqueles que buscam aprofundar os estudos sobre multiletramentos e culturas digitais.
Para além do que aparece
Flowerville, uma cidade high tech, envidraçada, com design altamente sofisticado; Nova Esplanada, uma tentativa de cidade modelo que não deu certo, construída sobre restos, pedregulhos, solo arruinado onde nada nasce; Cidade Velha; Moreirão, “o Maracanã dos ferros-velhos”. Esses são espaços que coexistem no romance As sementes de Flowerville, de Sérgio Rodrigues.
Entrevista com a professora Mary Rangel
Pesquisando como as pessoas formam conceitos sobre imagens e fatos, os processos e os papéis e sua influência em condutas e expectativas sociais, Mary Rangel, professora titular de didática da Universidade Federal Fluminense (UFF) e titular de ensino e aprendizagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), organizou e participou de oito livros, tendo escrito ainda mais oito.
Cuidar, conviver e compartir
A crise capitalista, com intensidades e formas variadas, é mundial no seu impacto. As promessas da globalização estão ruindo como um castelo de cartas. Aliás, não há melhor imagem para definir o desastre que a do “cassino global”, de uma economia operando segundo a lógica da financeirização, que domina a vida real de povos inteiros. Talvez o monumental desmonte de direitos e conquistas sociais na Europa de hoje, para atender às demandas do mercado financeiro e salvar bancos, seja o sinal mais revelador do que se tornou o sistema dominante. Mas isso é a ponta do iceberg da crise. A desregulação e o descontrole se revelam de modo particular na incapacidade de tal economia servir às necessidades básicas da maioria da população mundial, mas, apesar disso, assentar num modelo de produção e consumo que afetam a integridade dos sistemas ecológicos do próprio Planeta, como bem comum da vida, de toda a vida.
Dois caminhos e um só destino
A natureza nos favoreceu com várias informações genéticas; destacam-se duas: sobrevivência e adaptação ao custo do egoísmo e convivência altruísta. A primeira já se evidenciou mais claramente desde os estudos evolucionários de Charles Darwin. A segunda, contudo, começa a despontar recentemente através dos trabalhos realizados na Universidade Harvard pelas mãos do biólogo evolucionário Marc Hauser, cuja publicação recebeu o nome de Mentes Morais – o cérebro possui um mecanismo geneticamente determinado para adquirir regras morais. Portanto, estamos diante de dois extremos severos que geram conflito em grossa parte do tempo de incontável número de pessoas: por que coexistem dentro de nós duas informações de peso que se chocam tão intensamente, podendo causar, em última análise, alguns distúrbios mentais. Um desatino aparentemente desnecessário.
Textos na alfabetização
Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaOs textos a serem utilizados em processos de alfabetização devem ter como prioridade alguma ligação com a língua utilizada na oralidade e na escrita. Numa história, as frases transmitem informações, têm sentido, ainda que o texto em si seja simples. Assim será possível despertar nas crianças o desejo, o interesse por ler.