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Quando o "Ensaio sobre a cegueira" torna-se factual

Escrever muitas vezes é uma urgência. Senti-me com a urgência de escrever sobre um assunto recente. Não sei o quanto o assunto poderá não ser dos mais agradáveis. Mas, diga-se de passagem, de coisas fáceis e agradáveis a mídia brasileira e a mundial andam atoladas até o pescoço. Mas existem coisas de uma urgência tão repentina que aproveitar um espaço para publicação torna-se quase uma obrigação, se por obrigação entendermos um velho exercício de cidadania. Então sigamos. Sigamos sem nos perder, sigamos sem nos esquecer. Principalmente do verbo esquecer e do seu vário campo semântico. Esquecíamos uma caneta, esquecíamos a bicicleta, também esquecíamos uma ou outra data de prova de uma matéria não muito amada. Esquece-se o guarda-chuva, esquece-se o celular. Mas não esquecíamos um filho recém-nascido em nosso carro. Até porque o ar-condicionado era coisa de carro luxuoso demais e porque os vidros não recebiam essa película que mais esconde do que revela (incluam-se, também, ladrões, marginais, políticos corruptos etc. etc.). Mas esquecer pequenos seres humanos, minúsculos serezinhos, isso não era comum. E aí a inevitável pergunta de quem ainda acredita no poder, a esta altura quase mítico, da massa cinzenta: o que está acontecendo com as pessoas? Por que, lembrando o atualíssimo Ensaio sobre a cegueira, uma mãe cegou e não conseguiu ver que seu filho, tão recente neste cada vez mais estranho planeta, estava no mesmo objeto (automóvel, no caso), partilhando da mesma existência daqueles trágicos instantes? Há algo de estranho demais no homem contemporâneo. Parece-me, quero acreditar nisso, que estamos derramando pelas paredes de nossos HDs mentais uma quantidade infinita de informações (vitais, aqui no caso) que não pode ser compactada nos mesmos programas e arquivos de outras informações (trabalhar, apagar a luz, girar a chave do carro, escovar os dentes, pagar o porteiro e tudo que o leitor quiser acrescentar). A vida contemporânea não está cabendo na forma contemporânea de viver. Tragédia para uma mãe, sem dúvida alguma. E que tragédia! E tragédia para todos nós, pois quem será a próxima vítima de um modelo de vida que nos vitima de uma maneira ou de outra? Parece que essa vida está com os dias contados. Só gostaria que essa vida falida não se vingasse contando os nossos dias até uma próxima tragédia. Sejamos contemporâneos... mas sem nos esquecer da cegueira. Ou os ensaios tornar-se-ão mais do que livros e filmes.

Autofagia e trabalho docente no campo da educação

A massificação, a proletarização, o assalariamento predatório, a diminuição da autoridade e o avanço das relações de mercado no campo da educação têm produzido conturbadas relações sociais entre os professores. Apavorados, desanimados, magoados, cansados e colocados em xeque, a categoria tem compartilhado o sofrimento, as doenças, o desemprego, a ansiedade e o medo. Mas não é para menos: nos últimos anos, uma espécie de “segure-se quem puder” invadiu de vez as escolas, as faculdades e as universidades. Em terra de leão, é claro que são poucas as ovelhas que sairão impunes de relações perversas que colocam em questão a subjetividade do ser que trabalha – por natureza – com a interação. Explico do que se trata.

Juventude transviada e compartilhada
Cidadania e Comportamento e Outras Mais Específicas

Atualmente os pais têm acesso a muitos instrumentos para monitorar os filhos, mas a garotada está bebendo mais do que a geração anterior e correndo mais riscos. Antigamente o controle e os cuidados eram menores.

Narrar ou não narrar, eis a questão

Há aqueles que escrevem suas histórias. São novelistas, romancistas, jornalistas, cronistas, biógrafos, poetas, apaixonados, cientistas, crianças, adultos; são tantos e tão variados que a lista não vai acabar neste parágrafo nem no próximo. Digamos, então, que são seres humanos que decidiram colocar em um papel ou gravar em um computador as palavras escritas que formam uma história. E cada narrativa se apresenta de uma forma.

Neurociência: rota alternativa

Hoje vi uma reportagem sobre uma mulher que passara 36 anos num hospital por causa de uma paralisia infantil e, ainda assim, escrevera um livro. Ela escrevera com a boca! Naquela cama desde bebê, ela aprendera a ler e a escrever, fizera cursos de História da Arte e, agora, realizara seu maior sonho: escrevera e publicara um livro, seu livro! Eu fiquei comovida com tudo isso e pensei: isso é aprendizagem!

Atores, carta aberta

É você quem atua, você quem representa. Como a sombra de Peter Pan, que se rebela e foge do seu dono, você é quem vivencia a experiência do personagem que está adormecido entre frases, ideias, palavras e rubricas. É você quem tem o rosto, o corpo, os dentes e os olhos desse personagem, para sorrir, chorar ou mostrar dentes e lágrimas ao mesmo tempo. Você vai vestir as roupas que o figurinista lhe entregar e andar entre o espaço cênico determinado, mas é você quem vai saber como dar os passos descalços de Caliban, como encaixar a peça redonda e vermelha em seu nariz ou como usar o véu na peça rodriguiana.

Que mal há em levar a vida na flauta?
Outras Mais Específicas

Todas as atividades realizadas na Educação Infantil têm importância no desenvolvimento das crianças, desenvolvendo áreas específicas do cérebro que serão importantes no seu crescimento.

Isto é Natal?

Muito cuidado com aquele amontoado de gente suada de tanto correr para procurar um presente o mais barato possível, com aparência de caríssimo, para berrar o nome do amigo oculto no meio de inimigos declarados! Muito cuidado!

A internet e O Aleph

Outro dia estava no carro, dirigindo, e a música que tocava no rádio chamou minha atenção, a letra falava sobre várias coisas: Almodóvar, Frida Kahlo, trânsito, cores, meninos com fome, telefone, janela, controle remoto etc. Por analogia, lembrei-me de um dos mais conhecidos contos de Jorge Luis Borges, O Aleph, que também fala de um monte de coisas. Na época em que li – há pelo menos quinze anos –, causou-me um verdadeiro arrebatamento, o que não é surpresa em se tratando de um texto de Borges.

Andares da nova existência
Língua Portuguesa e Literatura

A vida engaiolada de pássaros e humanos leva-os ao medo da liberdade; ainda que se caracterize como sol e chuva, como espaço disponível, não garante a liberdade de espírito. Entretanto, a percepção da possibilidade de mergulhar em novas experiências traz choro e esperança, alegrias e aprofundamentos. E novas melodias surgem, da nova vida, da alegria, do fim da agonia. Esta poesia usa algumas rimas, em métricas livres e neologismos para trazer as sensações dessa passagem para novos ritmos.