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Conversa com professores
Ensinar e aprender, como sabemos, são ações políticas. Ensinar e aprender literatura na escola secundária brasileira é atuar dentro de um panorama pedagógico marcado por limites difusos e por uma interação interdisciplinar de caráter muitas vezes confuso e amorfo. Enquanto alunas e alunos se ressentem da gratuidade de uma disciplina que, em sua visão, apenas repete dados históricos e reforça conhecimentos linguísticos de forma acrítica, suas professoras se veem cerceadas por estreitos limites de tempo, pelo perfil pedagógico da matéria, pelas imposições sociais, culturais e econômicas dos exames vestibulares a tal ponto que chegam a confundir dados históricos sobre literatura com teoria literária . O que será, então, a Educação Literária? Qual o seu papel no currículo a escola de segundo grau? Como repensar a disciplina? Valerá a pena mantê-la na escola do século XXI?
Memória fraca
Eu nasci no dia sete de fevereiro. Isso significa que, quando eu nasci, o Sol estava no signo de aquário. 7 de fevereiro de 1974 era dia de Lua cheia. Isso significa que a Lua estava no céu em oposição ao Sol, ou seja, no signo de Leão. Eu nasci na Lua cheia de fevereiro, um dia como outro qualquer, a não ser para mim e meus pais.
Traços de cidadania: o papel da educação na formação do sujeito
Cidadão, Zé Geraldo
Pesquisa na escola: Utilização de plantas medicinais pela comunidade escolar
Alvo de interesse de muitas pessoas e assunto constante em programas de televisão, a utilização de plantas medicinais está presente em qualquer boa feira de ciências realizada por escolas de Ensino Fundamental e Médio.
Compreendendo a Educação Especial e a Educação Inclusiva
A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 1945 por líderes mundiais que se preocupavam em proteger o ser humano das atrocidades vistas nas grandes guerras do século XX. Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada, também com o intuito de acabar com injustiças e comportamentos desumanos para com o próximo. Em seu Art. 1º, ela afirma que todos os homens nascem livres e iguais, tanto em dignidade como em direitos e que devem agir uns com os outros no espírito de fraternidade.
A presença do negro no pensamento social brasileiro
Este artigo baseia-se em uma discussão bibliográfica sobre como a presença do negro na sociedade brasileira foi avaliada no pensamento social brasileiro. Tal literatura, de caráter histórico e socioantropológico, constitui objeto cujo foco principal é analisar linhas específicas do pensamento social brasileiro a respeito do negro na América portuguesa, não objetivando, entretanto, realizar uma história das ideias. O conhecimento da teoria social do início do século XX interessará apenas como um meio para captar o seu reflexo na realidade social e na nossa maneira de pensar e agir politicamente no Brasil de hoje, analisando de que forma a presença do negro na sociedade brasileira foi avaliada no pensamento social brasileiro e como a questão da passividade/ resistência foi abordada pelos autores selecionados.
A sociedade da ordem e a desescravização
Qual a grande mutação introduzida pela modernidade com a revolução democrática?
Conhecendo a história da Orientação Educacional
No ano de 1908, na cidade de Boston (EUA), em meio a tantos avanços tecnológicos e à política antitruste, Frank Parsons criou um sistema de orientação para adolescentes que ainda não optaram por uma carreira – foi o início da Orientação Profissional.
A história da sustentabilidade e sua importância nas escolas
Estamos vivendo um tempo em que o homem realmente parece ter acordado para o futuro do planeta. O termo sustentabilidade tem sido tão usado que é comum vê-lo associado aos mais diversos setores sociais. Ao abrir o jornal, é corriqueiro ver notícias ou anúncios de workshops, palestras, congressos fazendo referência ao tema: “Moda e sustentabilidade”; “Como tornar sua empresa mais sustentável”; “Prédios sustentáveis invadem o Centro do Rio” e por aí vai. É comum que nós, como educadores, abordemos alguns assuntos relacionados ao tema em nossas aulas. Mas e quanto à prática? Será que temos nos mobilizado para ensinar práticas educativas que garantam a preservação dos recursos naturais do planeta?
Cosmopoliticamente correto, Oswald
Tupy or sem tupy, o certo é que Oswald ultrapassa os ditames pseudonacionalistoides de nossa sempre morna literatura e das velhas querelas sempre reinventadas por críticos de plantão. Nossa? Evitemos o pronome pessoal e fiquemos no abstrato, no geral, no cosmopolitamente correto. E o Oswald era um cosmopolita arraigado. E sabia o que escrevia e até o porquê de suas orações: