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Metodologia de ensino da Literatura - grito negro: literatura africana na escola pública
Língua Portuguesa e LiteraturaO presente trabalho tem como objetivo geral a realização de uma análise da recepção, numa escola pública do Ensino Médio, do poema Grito negro, do autor moçambicano José Craveirinha. Com essa proposta, esperamos lançar uma luz sobre o impacto, em sala de aula, das reformas curriculares e da legislação, que tornou obrigatória a inserção da discussão sobre a cultura africana na própria cultura escolar, que assim recupera e altera a temática da identidade nacional. Realizamos, para isso, uma pesquisa-ação com tratamento qualitativo dos dados coletados, e chegamos a conclusões que confirmam a importância e a eficácia de iniciativas similares.
Brincadeira de mau gosto (ou a tradição dos trotes universitários)
Para muitos é uma tradição na universidade brasileira: os calouros passam para a faculdade e são submetidos ao trote, como parte da comemoração pela conquista da aprovação no vestibular, representando um rito de passagem para o grupo social em que acabam de se inserir. Entretanto, cada vez mais vemos casos de violência física e moral cometida em trotes nas instituições de ensino superior.
O Plano Ceibal e suas perspectivas na educação uruguaia
O objetivo do livro Plan Ceibal e inclusión social – perspectivas interdisciplinarias é divulgar os resultados de três pesquisas financiadas pelo Programa de Projetos de Pesquisa orientados para a inclusão social da Comissão Setorial de Pesquisa Científica (CSIC) da Universidade da República Oriental do Uruguai no ano de 2008. Trata-se de três equipes interdisciplinares cujas investigações abordam a contribuição do Plano Ceibal para a inclusão social a partir de diferentes problemas e perspectivas.
A Biblioteca de Raquel
Ao acessar o Blog da Raquel, você entrará num espaço dedicado aos que adoram uma leitura. É o blog de Raquel Cozer, colunista do Painel das Letras, no caderno “Ilustrada”, e repórter do “Ilustríssima”, especializado na cobertura de livros.
Atividades culturais e artísticas para os nossos estudantes!
Há algumas semanas, vi num noticiário na televisão, o projeto do Governo do Estado do Rio de Janeiro que levava uma sala de cinema itinerante para estudantes da rede pública moradores da comunidade do Dona Marta. Fiquei bastante surpresa quando a repórter revelou que aquelas crianças e adolescentes, 30 no total, nunca tinham ido ao cinema. Os depoimentos mostravam alegria e admiração pela tela grande, na qual assistiam a um filme nacional.
A pós-escravidão brasileira na era da globalização
Faz-se necessário impor um detido olhar para o mundo, em especial para o final do século XIX, em que fervilharam novidades, invenções e mudanças econômicas e tecnológicas, algumas inclusive que se proliferaram pelo ‘século do não’ (o século XX). Enquanto o Brasil se arrastava com um escravismo retrógrado, com a mão-de-obra obrigatoriamente submetida ao trabalho compulsório – prática absolutamente dissonante do que havia de evolução nas práticas capitalistas mundiais –, a dança do avesso/anverso evoluía em seus largos passos por aqui. A Lei das Ferrovias, de 1844, era o inicio dos reflexos dos novos tempos no mundo. Por aqui as locomotivas causaram verdadeiro impacto.
É que narciso acha feio o que não é espelho
Hoje, nos modernos centros urbanos, a reeducação do olhar científico sobre a existência humana faz-se cada vez mais necessária! No Mundo Científico da Globalização sabemos que as mudanças estão marcadas pela visão holística, sobrepondo-se à visão cartesiana. Não cabe mais ver o homem apenas do ponto de vista individual, ou mesmo como um ser marcado pelo individualismo. O Holism, doutrina que sustenta a visão do caráter global ou mais estruturado da realidade, aproxima-se do organicismo que, na verdade, corresponde a uma perspectiva do todo, principalmente no campo da biologia. Nele, o todo é sempre diferente da soma das partes.
Uma copa global
Imagina só.
Ações e recomendações da Unesco para o Brasil e Portugal, na condição de “partido político”, em torno da internacionalização da educação e do conhecimento
A ciência e a tecnologia, em suas múltiplas dimensões – seja em sua componente ideológica, seja em seu caráter fetichista ou, ainda, como mito da modernidade – vêm sendo caracterizadas pelos organismos supranacionais por um certo determinismo que tem na organização da produção e na gestão da força de trabalho o resultado de um imperativo tecnológico. Invoca-se o debate sobre a transição, quer para uma sociedade do conhecimento, quer para uma sociedade coesa, igualitária e democrática, cujo motor estaria na produção de ciência, tecnologia e, particularmente, de inovação. Quanto maior a inovação, maiores as transformações econômicas e sociais.
O intelectual Lima Barreto: críticas e críticos
Recordações do Escrivão Isaías Caminha