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Capoeira e educação libertária para formação de sujeitos autônomos – as práticas de ensino nas rodas de rua do RJ

O ensino da Capoeira como ferramenta educacional foi amplamente difundido a partir da década de 1990, da creche à universidade em todo o território nacional. Entretanto, é associado a uma visão restrita que considera apenas os aspectos motores, musicais e artísticos da prática. O papel libertário histórico da Capoeira é geralmente negligenciado. O trabalho visa caracterizar a Capoeira como prática educativa transformadora no desenvolvimento da autonomia. São analisadas experiências educativas espontâneas em rodas de Capoeira desenvolvidas nas ruas. Os conceitos de autonomia, autoritarismo, liberdade e disciplina em nível político, social e individual são aqui enxergados em sentido amplo e relacionados diretamente com as teorias de educação libertária. Nesse sentido, tendo em vista a pluralidade de visões acerca do tema, recorri aos estudos de Michael Alexandrovich Bakunin, Alexander Sutherland Neill, Paulo Freire, Maurício Mogika e Silvio Gallo, entre outros. Concluo apresentando como a Capoeira se legitima em poderosa ferramenta pedagógica para uma educação democrática.

Ensino remoto emergencial e as competências tutoriais da Educação a Distância
Educação a Distância, Artes Plásticas e Educação Física

Este artigo tem como objetivo refletir sobre as competências essenciais do tutor da Educação a Distância (EaD) agregadas no bom desempenho e condução do papel do professor no contexto do ensino remoto emergencial (ERE). As competências tutoriais gerenciais, tecnológicas, autoavaliativas, afetivas e pedagógicas são correlacionadas ao processo de ensino-aprendizagem das práticas das Artes Integradas na conjuntura do ERE. Trata-se de revisão bibliográfica e da prática com alunos da E. M. Dona Babita Camargos, em Contagem/MG. O autor sintetiza que ensino remoto emergencial não é Educação a Distância.

Da utilidade da poesia

Talvez a poesia seja pioneira no setor de "autoajuda", antes de haver editorialmente este termo. Desde adolescentes colecionamos versinhos de diversos autores em agendas e, muitas vezes, dizemos deles: "Esse verso sou eu! Parece que ele me conhece!". Outras vezes um verso salva uma pessoa, noutras, muda uma vida ou várias. Tenho dedicado minha vida a popularizar o gênero. Como sabemos, até hierarquicamente o gênero poesia é desprezado. As premiações para romance e contos, por exemplo, nos mais prestigiados concursos do mundo, são sempre mais avultosas do que os valores para a poesia. Como se pudesse haver hierarquia entre os gêneros. Acabo de publicar o meu primeiro livro de contos e pude me ver diante da insistente pergunta afirmativa de variados jornalistas: "Bem, agora que você já está escrevendo contos, pretende também chegar até o romance?". Ora, falam como se houvesse uma evolução. Estamos falando da arte da escrita e cada uma de suas modalidades possui um tecido diferente. Acaso nas artes plásticas um escultor é melhor do que um pintor? Muitas vezes o cara é um grande romancista e não foi capaz de um verso; eu não conheço nenhum poema de Virginia Woolf, e tampouco posso dizer que Fernando Pessoa é menor do que Gabriel Garcia Marquez.

As cartas reutilizadas pela mestra Chiquinha Leite em Três Barras/MG como fonte para o estudo do tropeirismo
História da Educação

Francisca Leite Teixeira colocou sua escola no povoado de Três Barras/MG entre 1884 a 1901. De família de negociantes/tropeiros diamantinenses, reutilizou cartas de seus protetores e conhecidos para que seus alunos aprendessem as lições escolares. As cartas/exercícios sobreviveram ao tempo no Arquivo do Iphan do Serro/MG. Apresentamos algumas cartas, pertencentes ao comerciante Joaquim Casemiro Lages, demonstrando suas sociabilidades do século XIX no Norte de Minas ligadas ao mercado de tropas de Diamantina/MG. O resultado é um panorama das sociabilidades da mestra Chiquinha Leite e de Casemiro Lages e um perfil do tropeirismo mineiro.

Matemática e Música no Ensino Médio: duas linguagens e uma sinfonia
Matemática, Educação a Distância, Formação de Professores e Música

O estudo objetivou analisar a possibilidade de conciliação entre Música e Matemática no processo de ensino, utilizando a potencialidade das duas linguagens em prol do pensamento musical, matemático e físico do aluno. Dentre os procedimentos, elaboraram-se videoaulas no intuito de ampliar o conhecimento sobre a relação entre Teoria Musical, Matemática e a Física na produção de sons: validou-se a proposta apresentada nas videoaulas com professores de Matemática e Arte que atuam no Ensino Médio e avaliaram-se, com base na perspectiva dos professores, os impactos das videoaulas para ampliação do conhecimento nos conteúdos acadêmicos.

Música e Sociedade

A árdua tarefa de escrever sobre algo já tão amplamente discutido pela sociedade nos leva antes a refletir um pouco sobre o significado e o real valor da arte – e, de maneira especial, sobre a música – no atual contexto sócio-político-cultural, não apenas como parte de um exercício acadêmico, nem de maneira classista ou emotiva, mas de forma crítica, de modo a depositar esperanças em um futuro estético melhor do que aquele em que se encontra a grande maioria da música que é veiculada no mundo, com amplos reflexos no Brasil. Se, por um lado, os esforços de instituições, da intelectualidade ou daqueles que de alguma forma estão comprometidos com o desenvolvimento dos sentidos, da percepção humana e do fazer-pensar artístico e cultural tornam-se cada vez mais necessários frente à banalização e superficialidade sonora que chega a ser constrangedora, por outro lado organizações altamente estruturadas com interesses quase exclusivamente mercantilistas, dispondo de poderosos meios de comunicação de massa, realizam-se como produtoras e promotoras de uma música que nada mais tem a ver com arte, mas com entretenimento e comércio. Para fazer frente a imposições que chegam a ser um novo tipo de totalitarismo cultural – e criar condições para que alguma mudança possa ocorrer –, faz-se necessária uma reflexão sobre a atual situação da cultura como um todo, pois a música se insere em um contexto mais amplo como um dos itens mais vulneráveis dentro do sistema de bens e serviços produzidos pela sociedade moderna.

Consultoria e captação de recursos para uma ONG de educação e arte
Educação Infantil, Cidadania e Comportamento, Educação Artística, Espaços Urbanos, Política Cultural e Política Educacional

Este artigo é resultado da atividade de residência em Gestão Pública e tem como objeto geral a gestão de organizações não governamentais com foco na área de Educação. O caso específico escolhido foi o da ONG Missão Artística Casa, situada em Santa Cruz. Trata-se de um ambiente educativo e artístico de acolhimento de menores em situação de vulnerabilidade social. Foi diagnosticado pelo grupo, conjuntamente com a gestão da ONG, que o principal problema da gestão era captação de recursos. A partir daí, o grupo elencou algumas estratégias que poderão ser de valia no intuito de dar maior longevidade à ONG.

A educação das pessoas com deficiência: formação de discursos
Educação Especial e Inclusiva e Política Educacional

Este artigo realiza uma análise documental de cunho pós-estruturalista sobre as políticas públicas em torno da educação de pessoas com deficiência. A problematização é realizada partindo da perspectiva histórica promovida nas obras de Foucault e busca evidenciar as descontinuidades e os jogos de força que constituem as condições para o nascimento de práticas sociais de inclusão. Pela análise dos discursos presentes em tais políticas, entende-se que a pessoa com deficiência foi/é classificada muitas vezes com base em um padrão de normalidade que não existe nem existiu nos diferentes sistemas (político, social, econômico); uma inclusão plena e permanente.

Educação de Jovens e Adultos: formação docente, práticas pedagógicas e letramentos
Sociologia, Formação de Professores, História da Educação, Instituição Escola, Língua Portuguesa e Literatura e Política Educacional

Objetivamos tecer reflexões a respeito da situação educacional da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), mais especificamente das questões que atravessam a formação de professoras/es e as práticas pedagógicas aplicadas nesse segmento de ensino, em particular práticas de letramento crítico. Para esse fim, o texto se constrói a partir de análise bibliográfica de estudos como os de Faria, Soares e Pedroso, Schneider e Fernandes, os quais oferecem bases teóricas para pensar, no contexto atual, as questões de interesse deste trabalho. Também apresentamos brevemente uma proposta de abordagem da leitura do gênero charge em sala de aula, à luz da uma perspectiva que valorize as práticas de letramento crítico (Sousa e Oliveira).

Jogos pedagógicos no ensino de Matemática: Uma experiência com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
Matemática e Vivências de Sala de Aula

O presente trabalho relata uma experiência de ensino com a utilização de jogos pedagógicos, tendo como público-alvo alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, na resolução de exercícios que envolveram as quatro operações fundamentais da Matemática. Para isso, são apresentados o Jogo dos Piratas e o Jogo do Mico, jogos estes utilizados na aplicação e, também, como se deu esta aplicação. Assim, foi possível identificar as concepções e percepções dos alunos com relação aos números inteiros, as principais dificuldades e quais aspectos puderam ser explorados com os jogos em questão; isto, com o intuito de preencher lacunas existentes na aprendizagem. Ressaltamos que, com a aplicação dos jogos, foi possível tornar o ambiente da sala de aula colaborativo, uma vez que os sujeitos puderam se expressar e dialogar com o grupo quais as dificuldades e desafios encontrados em cada etapa dos jogos, enaltecendo assim a importância da criticidade e da autonomia e como estas podem contribuir na qualidade do aprendizado e na significação de conceitos.