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Busca: indisciplina uma forma de aprendizagem

Este artigo foi realizado a partir do ensino-aprendizado construído em sala de aula na disciplina Educação de Jovens e Adultos no curso de Pedagogia em uma instituição particular de Ensino Superior em São Paulo/SP. O objetivo é explicar a importância da valorização das especificidades do público estudantil, problematizando as razões que conduzem esse público a abandonar os estudos. Pesquisaram-se os professores da EJA, como interagem com seus alunos e alunas e quais papéis desempenham para concretizar o ensino-aprendizagem, mensurando o apoio que recebem da gestão escolar para que se preparem para lidar com adversidades e desafios.

Neste texto faço uma reflexão sobre a condição de estar enfermo, com dores e variados desprazeres físicos, e de como que, por meio da experiência com a ocasião de estar doente, é possível que sejam reveladas características humanas fundamentais e desenvolvidas certas habilidades. Trata-se de uma condição em que se pode aprender sobre si mesmo, em que elementos aparecem para a compreensão sobre o sentido da existência no mundo consigo e com os outros, de modo que pretendo afirmar que a presença da doença na vida é imprescindível, até mesmo para que possamos entender melhor e determinar o quanto vale e o que significa estar sadio e as motivações de nossas ações e relações com os outros.

Três séculos atrás, morria em Londres um dos cientistas mais criativos e versáteis de todos os tempos. Mas um reconhecimento maior da importância de sua obra só agora emerge, lentamente, das sombras do passado. Robert Hooke (1635-1703) deixou contribuições marcantes em muitos domínios do conhecimento: da física à biologia, passando por geologia, química, meteorologia e astronomia.

Neste artigo, discutimos a relação com o lúdico e com jogos na adolescência e na juventude com vistas à reunião de reflexões caras à prática pedagógica na perspectiva de um referencial teórico-epistemológico sobre a temática. Para tanto, procedemos às análises qualitativa e quantitativa de um grupo específico, entrevistado para a composição de amostras de insumos para a interpretação dos processos lúdicos cotidianos. Desse modo, o estudo, de natureza reflexiva, evidencia que os processos de ensino-aprendizagem formais na Educação Básica podem ser enriquecidos pelo uso de jogos e outros instrumentos pedagógicos.

O presente artigo visa analisar discursivamente um corpus constituído por textos extraídos de sites da internet que retratam um fato ocorrido na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2014, quando um aluno foi impedido de entrar na escola por usar colares que pertencem a uma religião afro-brasileira, o Candomblé. Objetiva-se identificar os posicionamentos discursivos (positivos e negativos) nesse corpus levando em consideração a existência de duas formações discursivas, uma contra e outra a favor da religião afro-brasileira. Nesse corpus, os enunciadores manifestam seus posicionamentos por meio de sua fala ou escrita. Tal análise será feita de acordo com as perspectivas da Análise do Discurso (AD) de linha francesa, proposta por Pêcheux. Também será utilizada a proposta de Authier-Revuz, com o conceito de heterogeneidade discursiva, e os estudos de Foucault acerca das formações discursivas (FD).

O artigo tem por objetivo compreender as consequências do gerencialismo na gestão da escola pública e sua difusão nos países da América Latina a partir da década de 1990. Entende-se que programas e projetos implementados nas redes públicas sob a perspectiva gerencial decorrem do processo de modernização da gestão, pautado nos princípios neoliberais. Alguns especialistas acreditam que o gerencialismo, com suas reformas concretas no plano econômico, político, jurídico e educacional, é adequado para atender às demandas do Estado, proporcionando a flexibilidade e a racionalidade na aplicação dos recursos.

Este artigo tem como objetivo principal avaliar se a efetivação do direito à Educação Básica sofre implicações se o Fundeb for considerado política pública estatal. Definindo o caráter do fundo e avaliando alguns de seus aspectos financeiros, pretende-se analisar em que medida o programa contribui para a garantia do acesso à educação por parte da população brasileira e como a atribuição de um status estruturante pode se fazer necessária para que tais efeitos se prolonguem no tempo.

Este trabalho se insere no âmbito do período de retorno gradual da quarentena gerada pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. Nesse período, estratégias adotadas pelo ensino remoto foram mantidas e readequadas a uma nova realidade educacional de ensino híbrido. Concebemos a noção de ensino híbrido como elemento que reúne combinação, multiplicidade, mistura e mescla de espaços, tempos, atividades, avaliações e metodologias. Sustentados por esses preceitos, temos como objetivo analisar propostas de atividades avaliativas desenvolvidas no componente curricular de Língua Portuguesa em turmas de 7º ano.

Este trabalho relata uma experiência de ensino de Matemática sobre frações na qual foram adotadas estratégias pedagógicas que conectam os conteúdos a situações cotidianas e profissionais dos estudantes. O objetivo foi tornar o aprendizado mais significativo e envolvente, estimulando a adoção de práticas pedagógicas criativas e lúdicas para promover uma melhor aprendizagem da Matemática com o uso de materiais de fácil acesso. A pesquisa incluiu observação sistemática e aplicação de formulário avaliativo durante três aulas sobre frações conduzidas com uma turma do 6º ano de uma escola pública em Lages/SC.

Este trabalho tem como objetivo geral compreender as concepções de infância, bem como discorrer sobre a educação infantil e o papel da família e da escola no processo de aprendizagem das crianças. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica com autores que tratam da temática infância, bem como consultamos documentos oficiais referentes à Educação Infantil. Verificamos que a concepção de infância da contemporaneidade difere dos séculos passados, quando a criança era vista como um miniadulto ou um mero objeto. Desse modo, na contemporaneidade, a criança é compreendida como um sujeito social, histórico e de direitos.