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Grau zero da Barbárie
Por que alguém segue uma regra? Duas respostas podem ser dadas. Alguém segue uma regra, ou porque se tem consciência da importância e das vantagens de se seguir essa regra, ou porque tem medo da sanção. No primeiro caso a regra é entendida, seu conteúdo é absorvido, as vantagens de sua execução são claras e os sujeitos adequam-se a ela de modo espontâneo. Num mundo regido por pessoas dotadas de profundos sentimentos morais o crime talvez fosse uma exceção exótica. Talvez, num universo paralelo desse tipo, a vida seja muito tediosa. Tudo esteja em seu lugar. Os custos sociais para manter a vida "em ordem" sejam tão baixos que os telejornais acabem tendo que forjar um conjunto de notícias triviais para entreter o público. Mas confiar nos sentimentos morais do seu vizinho é sempre um risco. Uma aposta na humanidade do outro, na sua racionalidade, na sua capacidade de entender as vantagens de se seguir uma norma de convívio social é sempre um tiro no escuro. Nunca se sabe quando alguém vai saltar o limite que separa o homem de bem da besta selvagem.
Uma questão de mercado
No final dos anos oitenta era costume que um ou outro colecionador de vinis ganhasse uma grana gravando coletâneas em fitas K7. O negócio era simples, alguém entregava uma lista de músicas e, mediante um pagamento módico pelo serviço, recebia uma fita com suas canções prediletas. Qual o motivo disso? Geralmente quem procurava o serviço não tinha o desejo de comprar os discos, ou mesmo gostava só de uma ou duas músicas do LP de uma banda qualquer e não se sentia confortável em levar o "bolachão" inteiro. Nos carros não existiam os aparelhos de CD nem as conexões de IPOD. Se você quisesse se livrar da programação das rádios necessitava de um belo estoque de fitas K7 dentro do porta-luvas. Ah! Ainda havia as tais festas nas garagens e nos terraços das casas de praia e como ninguém havia descoberto ainda o prazer de passar boa parte da festa trocando vinis, algumas pessoas recorriam aos serviços especializados dos gravadores de fita K7 para fazer a trilha sonora do roquezinho de fim de semana. Esse era um negocio promissor que morreu antes de crescer, junto com o advento do CD. O fato é que eu nunca, em toda a minha vida, ouvi falar de alguém que houvesse sido processado por alguma gravadora por ter em casa um aparelho três em um, uma coleção de uns mil vinis e algumas listas de músicas para gravar.
Só mais uma mulher que adora futebol
Ela ficava na janela porque a mãe e o pai trabalhavam fora e os irmãos... Eles já tinham vida própria e seguiam na faculdade sem ter tempo para muita coisa além de muito estudo, trabalho e suas namoradas. A janela era sua TV, seu rádio, seu cinema, sua melhor diversão.
Automedicação: análise do conhecimento de alunos de um colégio do Rio de Janeiro/RJ
Avaliação, Instituição Escola e Vivências de Sala de AulaNo Brasil, um estudo realizado em 2018 mostrou que 79% da população são adeptos da automedicação devido a dificuldades de acesso a serviços de saúde e à falta de recursos econômicos. O objetivo do estudo foi analisar os conhecimentos que têm alunos de um colégio público em Volta Redonda/RJ sobre automedicação. A pesquisa foi realizada por meio de um estudo transversal com 141 participantes e aplicação de questionário. De maneira geral, os alunos relataram que fazem uso de medicamentos sem prescrição médica influenciados principalmente por pai/mãe; os sintomas mais frequentes são dor de cabeça e resfriado/gripe.
O ensino da cultura afro-brasileira na sala de aula por meio da arte
Educação Infantil, Formação de Professores, História da Educação, Vivências de Sala de Aula, Artes Plásticas e Educação ArtísticaO tema desta pesquisa está ligado ao ensino da cultura afro-brasileira, que está assegurado por lei; este trabalho analisa a presença dessa cultura nas aulas de Artes, quando podem ser levantadas questões polêmicas, e para isso é necessário abdicar de qualquer tipo de preconceito, pois o que está sendo trabalhado é determinada cultura. Uma das perspectivas do ensino de Artes é o ensino da cultura afro-brasileira para o resgate cultural. Trata-se de uma pesquisa teórica, voltada para análise dos materiais produzidos e das legislações vigentes que a tangenciem.
Histórias em quadrinhos e suas contribuições para o ensino da Matemática no Ensino Médio
MatemáticaAo pedir que seus alunos desenvolvessem histórias em quadrinhos que explicassem conteúdos de Matemática, o professor Bruno Nascimento obteve maior participação dos alunos nas aulas e, ao mesmo tempo, precisou capacitar-se para tratar os temas abordados, valorizando os conhecimentos prévios dos alunos.
Currículo Mínimo Emergencial: uma análise de temas relacionados à saúde no Ensino Fundamental
Instituição Escola e Política EducacionalO presente estudo tem como objetivo analisar se os temas relacionados à Educação em Saúde estão contemplados no Currículo Mínimo Emergencial da rede municipal de Santa Maria/RS. O estudo se caracteriza como documental e o recurso metodológico utilizado para o seu desenvolvimento foi a análise de conteúdo. Após realizada a busca, identificamos temas relacionados à saúde que estão presentes em 14 habilidades. Eles foram classificados em três categorias: biomédicas (37,5%), comportamentalista (28,8%) e biopsicossocial (37,5%). Concluímos que os temas ligados à saúde e inseridos no Currículo Mínimo Emergencial estão restritos a poucos componentes curriculares.
Deciframento, decodificação e Tradutore – a escrita e sua compreensão
Computação e TecnologiasEntender a escrita leva a conhecer outras formas de registrar ideias e saber que ela nasceu na Pré-História, feita em tabletes de barro e tinha a preocupação inicial de registros contábeis, para auxiliar a administração. Uma língua desconhecida é um mistério, e para desvendá-lo há algumas técnicas, como a Tagmênica.
Ensino de Imunologia na educação formal: o que os docentes e discentes devem saber sobre o movimento antivacina e o processo de imunização?
Saúde e Biologia e BiociênciasA educação formal se dá especialmente em espaços escolares normatizados por leis, onde se destaca o objetivo de formar indivíduos como cidadãos ativos, desenvolvendo e aplicando competências e habilidades como criatividade, motricidade, percepção, crítica e reflexão na sociedade em que vivem.
Algumas Questões sobre o Magistério
In: Estudos sobre Mulher e Educação - Cadernos de Pesquisas; Fundação Carlos Chagas; S.Paulo