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Rotação por Estações no ensino de Biologia: uma experiência com metodologias ativas em turmas da EJA e do Ensino Médio
Biologia e Biociências, Computação e Tecnologias, Educação a Distância e Vivências de Sala de AulaConsenso entre os estudiosos, a evasão escolar é um dos grandes desafios da educação, especialmente nos segmentos que ocorrem no terceiro turno. Este trabalho relata uma experiência com a aplicação da metodologia ativa Rotação por Estações no ensino de Biologia em turmas do Ensino Médio regular e da Educação de Jovens e Adultos do terceiro turno em escolas públicas do Rio de Janeiro. Os dados coletados indicaram melhoras no desempenho dos alunos, no engajamento para realização das tarefas, na frequência às aulas e redução na evasão.
Responsável por um dos três projetos brasileiros finalistas do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2010 é do Rio de Janeiro: Siddharta Dias
Ele é um sonhador (que faz dos seus sonhos realidade) e aposta na tecnologia como estruturante do pensar ao agir, dando autoria aos alunos e fazendo com que os educadores acompanhem todo o processo de construção do conhecimento. Para o professor Siddharta Dias de Almeida, isso, sim, é inovação!
E agora, professor? Heterogeneidade em sala de aula
Uma questão muito presente no universo de desafios enfrentados pelos professores em seu dia-a-dia nas salas de aula é a que diz respeito às turmas em que a faixa etária dos alunos é muito variada. Se, por um lado, toda sorte de diversidade deve ser vista pelo professor como fonte de enriquecimento da ação pedagógica, também é verdade que se precisa lançar mão de estratégias especiais para envolver a todos, para evitar que linguagem, metodologia e conteúdo se tornem inatingíveis para os mais jovens ou desinteressantes para os mais velhos. Ou vice-versa.
Alfabetização: técnica, política e ética em discussão
Nos dias 4 e 5 de novembro de 2010 fui à UFF para participar do I Encontro Estadual de Alfabetização e Leitura Literária, organizado pelo Programa de Alfabetização e Leitura – Proale da mesma UFF.
Feijoada literária para os jovens
A pergunta do fórum Discutindo, da revista Educação Pública, do último 15 de março feita por Ivaldo Ney era sobre como o professor pode trabalhar literatura de modo a estimular o aluno a gostar do tema. A participante Thelma Regina Siqueira Linhares apostou na utilização de “gêneros textuais diversos. Livros de imagens, livros de poesias, livros abordando temas transversais... de literatura... sem intenção paradidática”. Isso, porém, não basta, ela completa dizendo que deve-se vivenciar a literatura, “promover recitais... dramatizações... intermediar contatos entre leitor/a e escritor/a... enfim, usar a criatividade e a imaginação no desenvolvimento e fortalecimento em prol do gostar de ler”. Para Franklin Rodrigues de Sousa a contextualização dos movimentos literários com fatos históricos pode ser um bom caminho; enquanto Fátima Nascimento acha que a solução está em levar o mundo interativo, no qual o jovem da atualidade vive, para o mundo das letras: “a literatura também deveria ser interativa, muitos autores foram filmados, temos uma mídia rica em filmes, vídeos (...) encenar peças sobre os livros pode ser uma boa estratégia de atração”, pois, segundo ela “só leitura para eles é pouco e sem graça”. Para Helena Sousa, o professor não deve obrigar o aluno a ler este ou aquele livro e sim despertar no aluno a curiosidade pela leitura, “assim, o aluno se decide pela leitura levado por este sentimento que de modo geral é muito fácil de se conseguir fazer aflorar, embora seja um trabalho que de antemão, sabe-se, não atingirá a todos, mas a partir do momento que um ou outro aluno começa a ler e gosta, é muito possível que este aluno se torne, sem saber, multiplicador do ato de ler”.
O ensino em Zoologia no período remoto: uma análise do Plano de Estudo Tutorado de Minas Gerais
ZoologiaNo período pandêmico de 2020, novas estruturações para o ensino remoto foram criadas. Na tentativa de contemplar os estudantes, o Estado de Minas Gerais desenvolveu o Plano de Estudo Tutorado (PET). Este artigo analisa os PET destinados ao Ensino Fundamental I para o conteúdo de Zoologia, utilizando a metodologia proposta por Vasconcelos e Souto. Os dados apontam para a superestimação das relações morfofisiológicas dos animais em detrimento de demandas atuais, além de baixa qualidade das figuras utilizadas no documento e repetição dos exercícios, sugerindo possível reanálise do conteúdo abordado, conceitual e figurativamente.
Mamãe literatura
Grandes crises começam com rupturas profundas no tecido de nossas crenças particulares. Imagine se um dia alguém lhe disser que você não é filho de quem pensa que é. Definitivamente essa não é uma informação trivial. Dizer: “olha, seu carro está com o pneu furado, um abraço”, não é a mesma coisa de: “olha, você é filho do dono da padaria, um abraço”. Saber a própria origem é algo que ajuda a definir nossa identidade. Há um brocado jurídico que diz: “a maternidade é um fato, mas a paternidade é uma questão de profunda fé”.
Dois agrarismos de fim de século
Em pouco mais de um ano, dois eventos alteraram os significados que o MST brasileiro e o neozapatismo do México vinham imprimindo ao imaginário das revoluções do século XX, ainda com apelo entre nós. Esses movimentos rebeldes não só testemunhavam e resistiam ao "fim do campesinato", como Hobsbawn chamara as transformações que remodelaram radicalmente o mundo rural no milênio, mas também, desde a segunda metade da década de 1990, relançavam valores extraídos de grupos agrários, como estímulo para novas militâncias.
Pibid, Educação Física e pandemia: vivências e desafios em uma escola pública
Educação Física e Política EducacionalEste é um relato de experiência que se sustenta em uma pesquisa descritiva baseada nas ações e nos desafios vividos por um grupo de acadêmicos do Pibid em uma escola pública municipal de Corumbá/MS, de modo especial durante o período da pandemia. O objetivo foi relatar e analisar as experiências e os desafios enfrentados nas aulas de Educação Física Escolar, sobretudo demonstrando as estratégias utilizadas ao longo das aulas nesse período. Os resultados demonstram que as formações continuadas nortearam as ações durante o período e que diversas limitações contribuíram para sobrecarregar o trabalho dos professores.