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Parque do Martelo
Na rua em que você mora existe um parque para as crianças brincarem, com árvores por todos os lados? Uma área de lazer segura em que os moradores de sua comunidade podem se encontrar para conversar, para praticar atividades físicas ao ar livre ou para promover eventos comemorativos? Se você respondeu sim às duas perguntas, parabéns! É uma pessoa privilegiada. Se respondeu “não, quem me dera!”, não se lamente, vá à luta, esse não é um sonho impossível!
A crônica de uma morte anunciada
Nasci pequena. Uma semente verdinha, chatinha, com uma pelagem resistente e lisa. Com certo brilho também. Igual a mim, muitas de minhas amigas. Somente a metade de nós consegue germinar. É assim que somos, como a Natureza nos fez.
John Lennon, 29 anos depois
A noite de 8 de dezembro de 1980 trouxe uma notícia ruim para o mundo inteiro. O ex-beatle John Lennon havia sido baleado. Ainda não se sabia por quem nem por quê, e a perplexidade se tornou ainda maior quando ficou claro que os tiros disparados vieram da arma de um fã esquizofrênico que horas antes havia pedido um autógrafo do artista na capa de seu novo LP.
O segredo das aranhas marrons
Não sei se alguém já escreveu algum artigo sobre aranhas. Não um trabalho científico, mas alguma crônica, banalidades. Sei lá, pode parecer de mau gosto. Afinal, muita gente tem medo, alguns sentem nojo e outros, pânico, frente ao aracnídeo.
Interpretação de texto – qual é o limite?
O termo hermenêutica tem por etimologia a palavra grega hermeneutike, com o significado de “a arte de interpretar”. No uso diário, passou a ter seu sentido ligado à interpretação de textos. A composição do termo está ligada ao deus Hermes, da mitologia grega. Protetor dos rebanhos em sua função primordial, Hermes também é considerado emissário dos deuses e condutor das almas. É notável que estas duas últimas funções estejam ligadas ao mesmo deus: se Hermes é considerado um intérprete dos desejos olímpicos, e serve, assim, como intermediário entre deuses e mortais, ele também é um condutor das almas humanas para o Hades ou para o Olimpo – ou seja, cabe ao deus conduzir o homem em sua moral e em seu destino, mesmo que ainda caiba a esse homem o arbítrio de seus atos.
Meu Deus, Glauco não!!!
Há poucos dias foi o Glauco. Aqui, na terra brasilis, morre-se sem mais nem menos. Vida aqui vale pouco. Parece que os bandeirantes, os jesuítas, a chacina dos povos indígenas e o desconhecimento da velha Corte Portuguesa ainda vivem entre nós. Vida vale, aqui, menos que bosta. Vale menos que... É uma impunidade total. É uma facilidade total. Qualquer mil réis compra-se uma arma velha e pou! pou! Está morta a vítima. Como é fácil matar no Brasil. Como estamos nos matando uns aos outros sem saber o porquê. Dinheiro? Desemprego? Falta de escolaridade? Sei lá mais o que enumerar aqui. Mas juro que fiquei chocado, diria transtornado, com a perda do grande cartunista Glauco. Ele e seu filho. Que tragédia para uma família! Tragédia não tem recuperação. É para a vida toda. Prisão também deveria ser!!! Para a vida toda!!! E não ficar parado nas jaulas, é claro. Mas sim serviços prestados por toda a vida. Isso mesmo... bola de ferro na perna e toca a construir estradas, a fazer móveis, a cozinhar para uma comunidade, a bordar... E anos após anos, décadas após décadas. Até o final dos tempos. Serviços prestados à sociedade brasileira ad infinitum, seja ela sergipana, paulista ou mineira. O Brasil não merece isso (vai ver que merece, pois vimos plantando isso há séculos...). E por que plantamos, perguntaria você? Terra da desigualdade atroz, terra da iniquidade quase total, terra das matanças em série... Terra de propinas inumeráveis e compra de votos... O que queríamos com tudo isso? Em se plantando tudo dá, ó Caminha! Como sabias das coisas, ó pá! É vero, e de plantação em plantação chegamos a isso: planta-se muita maconha na Terra de Santa Cruz! E morre-se sem mais nem menos. Morre-se num acidente fatal porque o agressor estava alcoolizado; morre-se porque alguém puxou uma erva pesada e saiu dirigindo sua máquina mortífera. Morre-se porque uma mãe esqueceu seu filho no banco de trás do automóvel. Morre-se porque um casal decidiu que não queria mais o seu filho e este voou por uma das infinitas janelas dos infinitos edifícios da infinita Sampa. Morre-se porque um adolescente levou um revólver e matou outro na saída da escola. Morre-se porque uma estudante levou uma faca e esfaqueou sua colega até a morte. Morre-se até ao acabar de nascer, no próprio cordão umbilical, porque dois médicos discutem na sala de operação. Enfim, morre-se com gosto e a valer nesta terra Brasil. Afinal, gostamos das estatísticas.
Mitos inventados pelos alunos
Como professora de Filosofia da rede estadual do Ensino Médio, tenho o costume de, nas primeiras aulas, falar um pouco sobre a Grécia pré-filosófica, cujo imaginário era povoado por deuses, semideuses, heróis e suas histórias. Essa breve incursão pelo mundo mitológico é geralmente bem recebida pelos alunos, muitos dos quais já conhecem diversos mitos. Grande parte de tal conhecimento, como vim a saber posteriormente, provém de desenhos animados que tratam do assunto – tais como Cavaleiros do zodíaco e Hércules.
A Arte aplicada ao ensino de Biologia: confecção de modelos didáticos de microrganismos
Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaUma atividade que uniu Biologia, Artes e Língua Francesa desenvolveu habilidades manuais e despertou o interesse dos alunos pela modelagem, além de contribuir para aprimorar os conhecimentos sobre microrganismos.
Resultados de uma oficina sobre o planeta Terra para alunos do Ensino Fundamental
AstronomiaO ensino de Astronomia pode ser usado como fio condutor para possibilitar a compreensão de conceitos científicos variados. Nesse contexto, realizamos uma oficina visando identificar o nível de conhecimento dos alunos do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Amargosa/BA, sobre o planeta Terra. Inicialmente, os alunos responderam um questionário sobre a localização espacial de suas residências (bairro, cidade, país, continente e planeta). Ao fim da oficina, aplicamos novamente o teste aos discentes. No segundo teste, os alunos não só responderam a todas as questões, como levantaram outras que fomentaram discussões adicionais sobre o tema.
Democracia escolar e o papel da gestão na escola do século XXI
Instituição Escola e Política EducacionalAs pesquisas realizadas para desenvolver este trabalho consistiram principalmente na busca bibliográfica nos principais periódicos educacionais do país. A utilização dessas fontes e a forma como esta pesquisa foi conduzida se devem ao número de artigos publicados e à relevância deles frente aos temas, como administração/gestão escolar, democracia escolar, associações de pais e mestres (APM), dentre tantos outros. Tal fato corrobora o propósito deste estudo, que foi encontrar elementos de convergência entre ideias diversas e pontos de vista distintos no que tange à gestão democrática no sistema educacional público do Brasil na atualidade.