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O ensino de Ciências: o uso da metodologia por investigação
Formação de Professores

O artigo relata uma oficina de formação continuada para professores com formação em Ciências em Redenção/PA, focada na metodologia ativa de ensino por investigação. A formação envolveu dezesseis professores e incluiu atividades práticas no uso de ferramentas como nuvens de palavras para identificar desafios na implementação de metodologias ativas. Os resultados indicaram recepção positiva, embora a superlotação das salas ainda seja uma barreira. A pesquisa destaca a importância da formação contínua dos professores para o aprimoramento do ensino de Ciências, incentivando a participação ativa e o desenvolvimento de habilidades no ensino-aprendizagem.

Projeto: uma nova cultura de aprendizagem

A prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos é uma forma de conceber educação que envolve o aluno, o professor, os recursos disponíveis, inclusive as novas tecnologias, e todas as interações que se estabelecem nesse ambiente, denominado ambiente de aprendizagem. Este ambiente é criado para promover a interação entre todos os seus elementos, propiciar o desenvolvimento da autonomia do aluno e a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber, por meio da busca de informações significativas para a compreensão, representação e resolução de uma situação-problema. Fundamenta-se nas ideias piagetianas sobre desenvolvimento e aprendizagem, interrelacionadas com outros pensadores dentre os quais destacamos Dewey, Freire e Vygotsky.

Do projeto à ação: uma experiência cidadã com alunos de uma escola pública
Ecologia e Meio Ambiente, Nutrição e Alimentos, Instituição Escola, Vivências de Sala de Aula e Cidadania e Comportamento

Este artigo relata um projeto de uma escola da rede pública municipal de Mesquita/RJ; o conceito inicial era leitura e linguagens, mas foram tomadas as perspectivas de Paulo Freire, de leitura do mundo, para chegar a uma educação crítica. O tema foi, considerando a emancipação do município, falar de sua agricultura, de agricultura familiar e do uso de agrotóxicos. O trabalho envolveu visita à prefeitura e a um hortifrúti, com resultados bastante significativos.

Relato de experiência: sequência de ensino investigativa na Educação Infantil
Vivências de Sala de Aula

O presente trabalho descreve a aplicação de uma sequência de ensino investigativa sobre o ciclo de vida das borboletas realizada na Educação Infantil. As atividades foram adaptadas com base no estudo de Moraes e utilizadas para coleta de dados. Algumas produções gráficas das crianças foram selecionadas e analisadas com o intuito de evidenciar os conhecimentos adquiridos durante as atividades. É fundamental que as crianças se expressem de forma habitual e natural e que utilizem múltiplas linguagens. O desenho permite que se manifestem vivências subjetivas e se registre aquilo que é significativo.

A multidisciplinaridade da Etnomatemática no Ensino Fundamental II
Matemática e Vivências de Sala de Aula

Este trabalho é oriundo de um projeto final de estágio cuja proposta era estudar o raciocínio lógico com uma abordagem multidisciplinar unindo Matemática, Artes, História e Português. O trabalho foi realizado em 2022, sob o título Projeto Multidisciplinaridade da Etnomatemática, com o estudo lúdico de três jogos culturalmente ricos: Jogo da Onça, Tangram e Mancala, em uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental numa instituição pública municipal de Caruaru/PE. A proposta culminou no desenvolvimento de uma oficina de jogos criada pelos estudantes e apresentada para outras turmas da escola.

O uso inteligente do computador na educação

O que seria a utilização do computador na educação de maneira inteligente? Seria fazer aquilo que o professor faz tradicionalmente ou seja passar a informação para o aluno, administrar e avaliar as atividades que o aluno realiza, enfim, ser o "braço direito" do professor; ou seria possibilitar mudanças no sistema atual de ensino, ser usado pelo aluno para construir o conhecimento e, portanto, ser um recurso com o qual o aluno possa criar, pensar, manipular a informação? A análise dessa questão nos permite entender que o uso inteligente do computador não é um atributo inerente ao mesmo, mas está vinculado a maneira como nós concebemos a tarefa na qual ele será utilizado. Um sistema educacional mais conservador certamente deseja uma ferramenta que permite a sistematização e o controle de diversas tarefas específicas do processo atual de ensino. Uma máquina de ensinar e administrar esse ensino facilita muito a atividade do professor. Sistemas computacionais com essas características já foram desenvolvidos, desempenhando tarefas que contribuem muito para essa abordagem educacional e passam a ser muito valorizados pelos profissionais que compartilham dessa visão de educação. Por outro lado, os profissionais da educação que não compartilham dessa abordagem educacional certamente não necessitam de sistemas computacionais com tais características. Mesmo os sistemas de ensino mais sofisticados, com qualidades de inteligência - como a capacidade de identificar os erros cometidos pelos alunos ou indicar tarefas de acordo com o nível do aluno - não são considerados como uma forma de uso inteligente do computador na educação. Isso significa dizer que a análise de um sistema computacional com finalidades educacionais não pode ser feita sem considerar o seu contexto pedagógico de uso. Um softwaresó pode ser tido como bom ou ruim dependendo do contexto e do modo como ele será utilizado. Portanto, para ser capaz de qualificar um softwareé necessário ter muito clara a abordagem educacional a partir da qual ele será utilizado e qual o papel do computador nesse contexto. E isso implica ser capaz de refletir sobre a aprendizagem a partir de dois pólos: a promoção do ensino ou a construção do conhecimento pelo aluno. Nesse artigo será defendida a ideia de que o uso inteligente do computador na educação é justamente aquele que tenta provocar mudanças na abordagem pedagógica vigente ao invés de colaborar com o professor para tornar mais eficiente o processo de transmissão de conhecimento.

Deficiência como potência

A professora Joana Belarmino de Sousa, da Universidade Federal da Paraíba, é cega. Nasceu assim e entende sua deficiência visual como potência. Realiza palestras, escreve livros, ministra aulas e usa seu notebook para organizar seus escritos. Tem, enfim, uma vida acadêmica muito parecida com a de outros tantos professores. Talvez a diferença maior entre ela e seus colegas seja o hábito de trazer para sua profissão um aspecto pessoal de sua vida: Joana decidiu pensar a cegueira academicamente, isto é, utilizando a ciência, a arte e a crítica. Entre os muros universitários, acaba por transformar o trabalho em sua vida, mas Joana resolveu seguir o caminho inverso.

O aniversário de Pascoal

Esta semana peguei emprestado um livro da biblioteca do Educandário Monte Alverne. Uma coletânea do grande poeta e dramaturgo espanhol Calderón de La Barca. Na verdade, queria reler sua inesquecível peça A vida é sonho, a estranha e fascinante história do príncipe Segismundo. Frei Serapião, de pé em sua bancada, assim que entreguei o volume para que anotasse a data do empréstimo e o dia que deveria trazê-lo de volta à escola, arregalou seus olhos estrábicos e soltou um dos trechos mais famosos do livro:

Comédias de Shakespeare – análise de fragmentos da peça Noite de Reis

Aconteceu em 14 de fevereiro, no Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional, mais uma edição do evento Rodas de Leitura, uma parceria da Estação das Letras com a própria Biblioteca Nacional. O convidado da vez foi o reconhecido ator e diretor Amir Haddad, que escolheu fragmentos da peça Noite de Reis para falar sobre as comédias de Shakespeare.

“Injustiça e dor é o que tem por aqui”

Não temos dúvidas de que a combinação “miséria & injustiça social” só resulta em uma química maléfica e macabra para todos nós. Garapon fala da “fragilização suplementar da justiça”; diz que a igualdade de armas não existe na mídia, parece até pouco. Ela oferece um prêmio àquele que não só conta a melhor história, mas também a conta melhor. Ela reforça o efeito de verdade em detrimento da verdade, a sedução em detrimento da argumentação. Jacques Verges não faz mistério da utilização da mídia numa estratégia de defesa. Ele insiste em defendê-la para o advogado; escreve então dizendo que é apresentar, com os mesmos fatos que servem de suporte à acusação, outra história tão falsa e tão verdadeira quanto a primeira. E convencer juízes e jurados de que a sua é a verdadeira. Não se trata, porém, de contar qualquer história. Diz ele que é preciso descobrir aquela que dará sentido ao destino do criminoso ou do seu processo, e a maioria dos daqui são marcadamente afrodescendentes. E ainda mais: pelo menos sobre o plano estético, diz também que as chances estão do lado da defesa, sempre.