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Superstições no futebol
Com mais de um século de brasilidade, pois foi introduzindo em nossas terras em 1894 por Charles Miller, é o futebol o esporte de preferência nacional, constituindo, juntamente com o "carnaval, o gole de cachaça e o jogo do bicho (...) as paixões do povo brasileiro", conforme afirmam Gilberto Freyre e Mário Souto Maior.
Análise discursiva do fado “Maria da Cruz” (1945), de Amália Rodrigues: a representação feminina no contexto cultural português do século XX
Antropologia, História, Sociologia, Cidadania e Comportamento, Educação Artística, Língua Portuguesa e Literatura e MúsicaA análise da letra de Maria da Cruz, fado gravado por Amália Rodrigues, permite identificar o alinhamento da situação da personagem ao modelo autoritário proposto pelo regime salazarista em Portugal para as mulheres; além disso, a canção propaga uma visão religiosa típica daquele período, em que os principais valores eram latifúndio, Estado e igreja.
A infância perdida
Se existe um grupo de agentes que definitivamente perdeu com a modernidade foi o conjunto das pessoas que fazem parte da fase do ciclo da vida que denominamos infância. É mais do que lamentável o fenômeno em apreço. Não faz muito tempo que a criança era entendida como o futuro de um país e/ou a possibilidade iminente de dias melhores. Ledo engano: hodiernamente, a infância é tratada como algo qualquer, um adulto em miniatura, um proletariado em potencial, uma projeção ininterrupta dos pais e uma fonte de renda para agentes do mercado.
A Química no cotidiano – uma proposta envolvendo o uso de infográficos
QuímicaNuma atividade realizada no câmpus Realengo II do Colégio Pedro II, foi comprovado que a utilização de infográficos para tratar conteúdos de Química pode ser uma ótima ferramenta de ensino, pois facilita o trabalho com esses conteúdos e motiva os alunos pela disciplina.
Jesuítas na educação brasileira: dos objetivos e métodos até a sua expulsão
HistóriaNeste texto são avaliadas as principais contribuições dos jesuítas no campo educacional no Brasil Colônia, partindo de dois aspectos curriculares de ensino: objetivo e metodologia. Pretende também apresentar os motivos que fizeram os jesuítas serem expulsos daqui e o interesse do primeiro-ministro português, Marquês de Pombal, com essa expulsão.
História do ensino da leitura no Brasil: um olhar sobre as teorias subjacentes ao fazer pedagógico
Este trabalho reflete sobre a história do ensino da leitura no Brasil, a partir de uma perspectiva sociointeracionista da linguagem, focando sobretudo as teorias subjacentes ao fazer pedagógico. Nesse sentido, este texto tem por objetivo tecer alguns argumentos opinativos acerca das concepções de leitura subjacentes às práticas pedagógicas do ensino dessa competência linguística presentes no processo de escolarização brasileiro. Decorrente deste, pretende-se traçar uma breve linha do tempo sobre o fazer pedagógico no tocante à escolarização do leitor. Para este estudo, recorre-se aos trabalhos de Albuquerque (2006), Albuquerque et al (2008), Barbosa e Souza (2006), Bezerra (2001, 2010), Kleiman (2008), Koch (2002), Koch e Elias (2006), Perfeito (2007), Santos (2002), Soares (1998) e Travaglia (1997).
Cartas, poemas e rosas
Por mais que um dos correspondentes tenha o zelo de um arquivista, como Drummond, ou a paixão pelas cartas, como Mário de Andrade, certezas passam ao largo do universo das correspondências. Cartas se perdem, outras são escritas sem que nunca venham a público – o que confirma o abismo entre esse discurso e as verdades absolutas e, também, sua vocação para a imprecisão e o fragmento.
A representação da dúvida em Emma Zunz, de Jorge Luis Borges
Este texto pretende desenvolver uma análise do conto Emma Zunz, publicado em O Aleph (Companhia das Letras, 2008), de Jorge Luis Borges. O conto relata a trajetória da personagem Emma, uma jovem recatada que, após receber a notícia da morte de seu pai, resolve executar um plano de justiça. Com base na teoria semiótica de linha francesa, este artigo procura demonstrar o modo como se configura a representação da dúvida na narrativa.
Primeiras experiências
O primeiro curso que me chamou era assustador! Era muito mais sofisticado, em termos de ambiente, do que o curso em que estudei. Tinha uma videoteca, com filmes originais sem legenda! Tinha assinaturas de revistas americanas de todos os tipos! Eu nunca tinha visto coisas assim antes. Tinha a mesma sensação de parque de diversão. Gostava tanto do ambiente, de estar começando a trabalhar, da sofisticação na decoração e da existência de coffee breaks (foi meu primeiro contato com eles!) que às vezes tinha de me policiar e lembrar que, na verdade, esse era apenas um emprego temporário. Gostar seria como dormir com o inimigo imperialista. As aulas eram para executivos, em sua maioria aulas particulares. Algumas aconteciam nas próprias empresas e outras na sede do curso. Trabalhava-se com coleções de livros feitos para o chamado International English, publicados por editoras de universidades estrangeiras e vendidos no mundo inteiro.
A Cultura do Compromisso
Nós, gestores, trabalhadores e pensadores da cultura estamos com um desafio nas mãos: vivenciar a cultura no seu conceito de cidadania, onde a formação / informação (pilares da criação) geram a ação máxima em nossa condição militante, não perdendo de vista um programa de cultura progressista e transformador, onde a cultura é prioridade, no que diga respeito a sua transversalidade e efetividade.