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Ensino religioso obrigatório? Ou não?
Ao velho ditado "gosto não se discute" foram, aos poucos, acrescentados vários temas - como futebol e política - que, pela prática, mostraram-se desvantajosos quando colocados em debate por gerarem mais desentendimento do que reflexão. Mas, mesmo assim, as contendas continuam. Outro assunto que, vira-e-mexe, aparece na listinha é a religião.
Caprichos da vontade
Uma amiga que vive numa eterna luta de gladiadores com a balança estava orgulhosa da disciplina alimentar que vinha mantendo durante um mês por livre e espontânea vontade: café da manhã frugal – à base de frutas e leite desnatado; almoço light – saladinha, arroz integral e peixe grelhado; e uma prosaica sopa no jantar. Além de estar satisfeita com as novas formas que iam surgindo em seu corpo – a cintura, até então desconhecida, desenhando-se, as maçãs saltando do rosto, o queixo duplo tornando-se uno –, estava com mais disposição para fazer as coisas, dormindo bem... até sua alergia havia melhorado. Como lhe fazia bem trocar as costumeiras frituras e refrigerantes por frutas, cereais e legumes!
Projeto "A Cor da Cultura" — Experiências
Meu nome é Sheila Lima, sou professora da Rede Pública Municipal de Niterói desde 1997 e estou terminando o Mestrado em História na Universidade Federal Fluminense. Pertenço ao quadro de funcionários efetivos da Escola Municipal Djalma Coutinho de Oliveira, que fica situada à rua Cinco de Março, nº 75, Riodades, Fonseca - Niterói, atendendo uma clientela de baixa renda, em grande parte. Dou aulas em três turnos, todos do primeiro segmento do ensino fundamental. A escola é dirigida pela Professora Aidê Rodrigues e conta com a Coordenação da Professora Ana Maria Borges, no turno da noite. Também desenvolvo as funções de Promotora da Leitura no Contexto Escolar e sou professora de Informática Educativa.
Arte Clássica e Educação
A importância da arte na formação dos indivíduos parece se apresentar de forma notória, não somente por causa de sua presença nas grades curriculares do ensino regular básico, não só pela abertura e estímulo à imaginação e a potenciais criativos/poéticos que ela pode provocar, nem também só por conta da dificuldade em defini-la – que faz dela uma forma de expressão humana tão peculiar. A arte carrega em sua história uma carga de significado que lhe atribui poderes que remetem a forças presentes no ser humano que são essenciais para constituir sua própria humanidade – o que nos remete à ideia de que nossa humanidade não é algo dado, algo natural, mas algo que precisa ser formado, moldado em conformidade com um ideal de “humanidade”, o que se dá por meio de um processo educativo. Lembrando que, o próprio sentido originário da palavra “alma”, no latim, se refere a um “sopro”, o sopro divino presente em nós, a parte de divindade que reside em nossa natureza terrena, mundana. Não por acaso, na Antiguidade os artistas eram considerados inspirados por entidades divinas, como se fossem possuídos, como se não tivessem, na verdade, plena consciência do que estavam fazendo, da obra que estavam criando. Devido a esse modo de considerá-la, sempre houve aproximação da arte com o próprio espírito religioso; ao pensar nos gregos, por exemplo, em geral as figuras representadas nas esculturas que nos foram legadas eram sempre representações de deuses – obviamente na consideração grega sobre os deuses, os quais tinham forma humana no corpo e na personalidade, só que elevada a níveis muito mais grandiosos, belos e poderosos.
Jogo Batalha Naval Periódica: uma estratégia de ensino-aprendizagem no ensino de Ciências
Química e Vivências de Sala de AulaO presente trabalho teve como objetivo a utilização do jogo Batalha Naval Periódica como estratégia para auxiliar no ensino-aprendizagem de tabela periódica pelos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. A estratégia foi aplicada em três turmas de uma escola pública no município de Itaboraí/RJ. O jogo utilizado foi um tabuleiro de batalha naval empregando uma tabela periódica projetada no quadro branco, em que os alunos, divididos em grupos, escolhiam suas jogadas com base na orientação de períodos e famílias da tabela periódica.
Educação Infantil: relato de vivências nos campos de experiências da BNCC
Educação Infantil e Vivências de Sala de AulaEste trabalho é de natureza descritiva, uma vez que tem a intenção de descrever a experiência vivida no ano de 2019. Essa produção empreendida tem como finalidade promover uma experiência vivida na Escola do/no Campo Municipal Santo Antônio do Caramujo, situada em Cáceres/MT, especialmente com a turma da creche unificada de 2 e 3 anos de idade; para esse objetivo, foram realizadas atividades lúdicas com a finalidade de contribuir com o processo de ensino-aprendizagem dos educandos, dispondo como eixo orientador os cinco campos de experiência definidos na BNCC para a Educação Infantil.
Resenha do livro “A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas”
Política EducacionalNesta resenha analítica, o livro “A BNCC na contramão do PNE 2014-2024” analisa a formulação da Base Comum, as práticas utilizadas e o contexto em que foi aprovada, a fim de caracterizá-la como uma contrarreforma da Educação, ainda que não identificando o projeto de educação que representa, e não respeitando a diversidade de currículos necessária para respeitar os contextos em que estão inseridas as diferentes escolas.
Relato de experiência: criação do podcast Som de História
História, Vivências de Sala de Aula e Outras Mais EspecíficasEste é o relato de uma professora de História da rede pública do Estado do Rio de Janeiro que também atua como locutora de rádio FM. Durante a pandemia, ela criou o podcast Som de História com o objetivo de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Essa experiência impulsionou a pesquisa que resultou na dissertação Som de História – uma plataforma interativa de ensino-aprendizagem de História. O artigo descreve as etapas de criação do podcast e seus desdobramentos, além de analisar sua contribuição como ferramenta pedagógica no contexto educacional.
Proposta de produto educacional como estratégia de ensino para a melhoria do aprendizado de estudantes de escolas públicas para a Educação Financeira
Matemática, Economia, Avaliação e Política EducacionalEste trabalho apresenta uma investigação realizada com 80 estudantes de cursos do Ensino Médio Técnico Integrado do IFMG – Câmpus Sabará. O objetivo é apresentar o entendimento dos alunos sobre o tema Educação Financeira. Aplicou-se um questionário aos educandos, por meio do qual se coletaram dados do nível de escolaridade, renda familiar e conhecimento sobre Educação Financeira. Os resultados apontam para a necessidade de aplicar estratégias de ensino para introduzir o tema Educação Financeira, para desenvolver, nos estudantes, habilidades como: autoconhecimento, conceitos financeiros e atitudes que valorizem os conhecimentos financeiros para proporcionar uma vida mais equilibrada em relação ao consumo consciente.