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Racismo ilustrado

O que me levou a comprar o livro O noivo da Morte, de Vicente Azevedo, foi a curiosidade de saber um pouco mais sobre a biografia de Álvares de Azevedo, o poeta romântico brasileiro. Nem imaginava que o pequeno exemplar seria o motivo para uma futura crônica sobre racismo – muito menos para a descoberta de um personagem sem sobrenome.

Outras primaveras

Quando anunciou sua renúncia, Bento XVI alertou para urgência de “colocar em prática o verdadeiro Concílio Vaticano II”. Essa assertiva pode ser interpretada como uma resposta estratégica a demanda do cardeal Carlo Maria Martini, que, antes de sua morte em agosto do ano passado, clamava a necessidade de convocar um Concilio Vaticano III para ajustar às demandas de nosso tempo uma igreja que, em seu julgar, estava 200 anos atrasada.

Doutor Fausto 2008

Olhando as gravuras que o pintor francês Eugène Delacroix fez para ilustrar a peça Fausto, de Goethe, eu penso comigo mesmo: “bem que as pessoas que trabalham com a política partidária no Brasil podiam prestar mais atenção na literatura”.

Saber Cultural

O site Saber Cultural proporciona um incrível passeio pelas obras dos grandes gênios da pintura de diversas épocas. Na seção Pintores,constam os nomes de mais de cento e cinquenta artistas, como Botticelli, Monet, Velásquez, Van Gogh (estranhamente o nome de Pablo Picasso não consta na lista). Ao clicar em cada um desses nomes, aparecem algumas de suas obras, com uma explicação teórica sobre o estilo ou sobre a série das pinturas, junto a uma pequena biografia do artista. Logo em seguida encontramos a seção Escultores,que traz os trabalhos célebres de Auguste Rodin, Donatello e Michelangelo entre outros. Em Pinacoteca encontramos seis diferentes salas, cada uma de uma cor: azul, grená, lilás, marrom, ouro, verde; cada uma elas com dezenas de pinturas de diferentes pintores, mas com estilos parecidos.

Sobrenatural

Vou contar uma história que tem algo de sobrenatural. É uma história muito simples, mas tenho medo de tocar nessas coisas do outro mundo, por menos importante que elas sejam. Tenho um medo que me pélo. Acho que de ser castigada, por colocar o nariz onde não devia. Mas, vá lá, vou me arriscar.

Começo de Conversa

Pouca gente pára e se pergunta: “o que significa dizer que a filosofia começou na Grécia?”. Sim. A Grécia é um país fascinante. Quem tem mais de trinta anos no Brasil, com certeza lembra bem das viagens de Dona Benta e Tia Anastácia para a Grécia de Péricles no famoso seriado da Globo (Sítio do Pica Pau Amarelo). Lá os Gregos vestiam aqueles ridículos lençóis brancos, pregados com broches no ombro direito e aquelas coroas idiotas de louro na cabeça. Mas, se formos pensar, a Grécia é muito mais do que aquilo que aparecia nos episódios da TV.

Os meninos da minha escola me pareciam maus

Os meninos da minha escola me pareciam maus. Mas eram de uma maldade que eu tinha que chamar normal. Eles não tinham paciência e detestavam tudo que era diferente. Parecia impossível falar com eles, impossível arrancar-lhes o desprezo. E eu me espantava de ver que eles, mesmo assim maus, não hesitavam nunca. Tinham umas certezas automáticas, mas intangíveis. E me disseram que essas eram as certezas normais. Por muitos anos, tentei concluir o que eles concluíram com poucos anos. Tentei concluir, que todos eram normais ou inúteis. Que o que os outros dizem vale mais do que o que eu imagino. Que quem não faz como os outros, não merece fazer em paz. Que aquilo que cada um tinha era seu, sagradamente seu. Nunca concluí nada disto. (Como é possível, eu pensava, que houvesse tanta lei da selva em uma escola?) Hoje eu me pergunto: onde estão os meninos maus da minha escola? Eles estão tomando as decisões em nome de muitos outros e quase todos eles ainda acham que o que tem, é deles, sagradamente deles. Eles continuam normais e, escondidos assim, parece que continuam maus. (Como é possível, eu penso, que quem nunca teve que sonhar decida pelos outros?)

Democracia? Sim, já ouvi falar.

Cansei de repetir para meus alunos, durante os sete anos que lecionei no curso de Direito da FARN (hoje UNI-RN) o velho brocado romano que dizia: “nem tudo que é legal é honesto”.

Vem chegando o verão... e com ele o mosquito indesejável

Todo mundo sabe quem é o culpado: um mosquitinho. Qual é a causa: água parada e limpa. E quais os sintomas: corpo mole, febre alta, dor nos ossos e articulações, na cabeça, atrás dos olhos, náuseas, vômitos, perda de apetite, fadiga. Não é preciso ser um virologista renomado para saber que tais características se referem à dengue. Se todo mundo já está cansado, dolorido e nauseado de conhecer a doença, resta a questão: por que de tempos em tempos a epidemia da dengue volta a assombrar? A resposta parece clara: cidadãos e autoridades consideram que o problema vai embora junto com a época das chuvas. Esquecem-se, porém, de que a dengue vai... e volta no próximo verão. Mas enquanto ela não chega, os preparativos para receber os ovos do mosquitinho continuam sendo cultivados em pneus abandonados a céu aberto, calhas cheias de folhas, depósitos d’água destampados, pocinhas nos pratos de plantas, bromélias adornando os jardins...

Alô, alô, mestiçagem

Texto apresentado no painel da IV edição dos Diálogos Contra o Racismo, no CCBB Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2003.