Biblioteca
Filtrar os artigos
Do literário ao teatral: Morte e vida severina em cena
Vivências de Sala de Aula, Cinema, Teatro e TV, Educação Artística e Língua Portuguesa e LiteraturaEste relato de experiência apresenta um projeto desenvolvido na Escola Municipal Ignácio de Andrade Melo, de Belo Horizonte, em que, motivados pela leitura da obra literária Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, alunos do 9º ano encenaram trechos da obra. Como objetivo principal estava a leitura da obra, preparando os alunos para a prova do Coltec/UFMG. Paralelamente, foram estudadas práticas teatrais (figurino, palco, cenário, postura corporal e vocal). Para tal, realizaram-se aulas teóricas e práticas, concentradas nas disciplinas de Artes e Língua Portuguesa. Este projeto foi baseado no conceito de retextualização; na noção de criação teatral; no processo de humanização; e nos papeis de aluno e professor. Os resultados do trabalho foram pequenos atos encenados de trechos de Morte e vida severina selecionados pelos alunos, que foram os responsáveis também pelo aparato decorativo utilizado durante as encenações.
Métodos de ensino da orientação e mobilidade para pessoa com deficiência visual
Educação Especial e InclusivaEste artigo foi produzido com base em relatos de experiência de professores de Orientação e Mobilidade (OM) do segundo segmento do Ensino Fundamental a respeito das estratégias empregadas durante as aulas de OM. Tem o propósito de elencar mecanismos de ensino que facilitem a autonomia e a locomoção de pessoas com deficiência visual (cegas e com baixa visão) e de pessoas com outra deficiência associada à perda da visão. Além do ensino das técnicas de guia vidente, autoproteções (superior e inferior) e a bengala longa, também é importante que a pessoa com deficiência visual tenha acesso a outras tecnologias assistivas.
A participação da sociedade no espaço escolar: reconhecimento das diferenças nas singularidades
Como a escola é o principal eixo norteador da intermediação sociedade/indivíduo/instituição, a família recorre a esse espaço justamente para que a criança, ao adentrar no seu contexto, sinta-se à vontade e familiarizada, vendo-a como uma extensão social; urge, pois, à escola propiciar o pleno intercâmbio entre os variados setores sociais, a fim de que se consiga um arcabouço que permita às crianças e jovens a compreensão do espaço que lhes cerca, dos desafios que irão encontrar e como superá-los.
Atividades psicomotoras e de integração social em locais de risco e vulnerabilidade social
Educação FísicaAs atividades ministradas pelo educador físico podem ser conciliadas com as da Psicomotricidade, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e escolar do estudante, com base no conhecimento que adquire do seu corpo.
Reflexões acerca da inclusão escolar na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): avanços e retrocessos
Educação Especial e Inclusiva e Política EducacionalA Base Nacional Comum Curricular - BNCC representa um documento oficial cujo objetivo é normatizar a Educação básica no que diz respeito às aprendizagens que todos os alunos devem alcançar. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo principal discutir sobre a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar, fazendo referência à BNCC. Para tanto, parte-se de ideias da própria Base e de autores que pesquisam na área de inclusão e currículo. Entre eles, destacam-se: Brasil (2017); Silva e Moreira (1995), além de outros. Conclui-se que, pelo fato de a BNCC representar o fundamento curricular de todas as escolas do país, o mesmo não apresenta a inclusão escolar como obrigatória, indispensável e fundamental, nem especifica como a mesma se dará nas instituições ou como se trabalha isso em meio aos conhecimentos específicos.
Autopapos: um sistema de recompensa
Formação de ProfessoresFalar sozinho pode ser uma prática bastante positiva, ajudando a encontrar o equilíbrio emocional, reencontrando a sensibilidade, compreensão de si e do outro, obtendo mais paciência.
Que sono é esse? Adolescentes sonolentos demais tiram o sono de pais e professores
Tem coisa mais irritante do que tentar acordar um adolescente? “Só mais um pouquinho” é o que ele suplica. E isso quando você dá a sorte de se fazer ouvir. E pedir que ele durma cedo porque tem aula no dia seguinte? Enfim, nada parece ser uma boa justificativa para dormir cedo e acordar com o despertador. O pior é quando ele está de férias... Aí então a disciplina de horário praticamente inexiste. Quando retorna às aulas, são os professores que dividem o teste de paciência com os pais, já que os adolescentes tendem a se manter sonolentos e desatentos durante todo o dia.
Breve estudo sobre Lev Vygotsky e o sociointeracionismo
Formação de ProfessoresOnde é “chegar lá”?
As provas bimestrais de diversas escolas estaduais – inclusive a escola onde leciono – agora são, por decisão dos professores, todas objetivas, ou seja, de múltipla escolha. Eu, professora da área de humanas, tive muita dificuldade em aceitar tal mudança e em elaborar uma prova desse tipo. Mas como foi uma decisão da maioria, tive de acatar. Claro que há provas objetivas muito bem elaboradas, que exigem bastante raciocínio. Vejo, porém, alguns problemas na aplicação de tais provas, tanto nas mais bem elaboradas quanto nas mais simples. Alguns alunos meus têm grande dificuldade em interpretar textos e, muitas vezes, provas objetivas com enunciados que exigem alto grau de interpretação não estariam ao alcance deles.
História digital
História e Vivências de Sala de AulaEsta pesquisa aborda uma crítica sobre a era digital na historiografia contemporânea que vem sendo debatida desde a metade do século XX por Anita Lucchesi em seu artigo História e historiografia digital: diálogos possíveis em uma nova esfera pública. O tema traz uma crítica à era digital; seus argumentos se destacam para outras referências e nos lembram como as mídias digitais podem ser ruins como objeto de estudo histórico. A autora apresenta ainda reflexões sobre o uso da Internet e mostra que a internet tomou conta da história, o que ela percebe como um grande problema.