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Produção científica como ferramenta relevante para alunos do Ensino Médio da rede pública
Biologia e Biociências, Química, Avaliação e Vivências de Sala de AulaPensando no atual cenário da escola e no papel que ela pode representar para a vida do jovem do século XXI, o presente trabalho caracteriza-se como uma proposta de experimentação prática da aprendizagem. Realizada na Faculdade Santa Marcelina – Unidade Muriaé/MG (Fasm), o projeto teve o envolvimento de 30 alunos do Ensino Médio da rede pública, oito graduandos em Ciências Biológicas da Fasm e dois professores. Onze trabalhos foram desenvolvidos e ao final apresentados em um encontro de iniciação científica. Os resultados indicaram que o uso da produção acadêmica se mostrou uma proposta efetiva, proporcionando um processo de reflexão em torno das práticas na vida escolar.
“E seu nome é Jonas” à luz da Educação e da Linguística
Educação Especial e Inclusiva e Cinema, Teatro e TVEsta é a resenha do filme E seu nome é Jonas, dirigido por Richard Michaels, de 1979. À luz da Educação e da Linguística, percebe-se que o filme é atual por abordar os desafios enfrentados por uma criança surda diante de uma comunidade linguística majoritária que tenta impor a ela a língua oral, quando a sua língua natural é a de sinais. Passando por isolamento social, desconhecimento por parte da família, abandono paterno e frustradas tentativas de oralização, somente quando a mãe percebe que existe uma forma diferente de se comunicar é que Jonas se desenvolve linguística, social e culturalmente no contato com seus pares surdos.
Letramento crítico pautado pelas ferramentas tecnológicas no processo de ensino aprendizagem em EAD: um estudo de caso na comunidade de Tamoios em Cabo Frio/RJ
Educação a Distância, Língua Portuguesa e Literatura e Política EducacionalO presente trabalho tem por objetivo analisar como o letramento crítico com o uso de novas tecnologias na Educação pode colaborar para o aprendizado na perspectiva da EaD. Esta pesquisa dialoga diretamente com a perspectiva educacional pautada na BNCC, com a décima competência, que privilegia as tecnologias no processo educacional. É importante salientar que o uso das novas tecnologias não exclui o trabalho feito pelo professor em sala de aula e que a aplicação da tecnologia seria um mecanismo a mais que pode ser disponibilizado para que a aprendizagem atinja altos níveis de eficácia.
Aprender a ver a cidade
Vivências de Sala de AulaSentado em uma carteira, o arquiteto e professor Pedro Lessa tira um par de óculos de papel - os óculos do professor urbano. Segundo Pedro, essas lentes fazem as pessoas verem a cidade com outros olhos, os da observação, da cidadania. Desenhados na frente dos óculos, casas, árvores e prédios, cuja função, segundo o professor, é mostrar que esses três elementos são amigos, coexistindo em harmonia.
O conto da Microsoft
Em 2003, a Microsoft lançou mundialmente o projeto Parceiros na Aprendizagem, em que planejou e executou durante cinco anos uma série de iniciativas educacionais em diversos países do mundo. No Brasil, três programas formam o conjunto principal da atuação da empresa na educação pública brasileira: Aprendendo em Parceria (AP), Gestor Escolar e Tecnologia (GET) e Aluno Monitor (AM), este último o principal dos programas em execução até hoje no país. Ele promove a formação dos alunos em conceitos básicos de tecnologia a partir do conceito da multiplicação de conhecimentos para educadores e alunos. O primeiro estado que aderiu à iniciativa foi a Paraíba, em 2004, exemplo seguido por Goiás, Pernambuco, São Paulo e que tem atualmente 67 outras parcerias, entre elas secretarias de Educação municipais e estaduais, além de organizações não-governamentais (Ongs).
Colégio Pedro II: escola de líderes
Criado em dezembro de 1837, para formar a elite do Império e servir de padrão para as outras escolas do país, o Colégio Pedro II segue, até hoje, como um dos centros de excelência entre as escolas de ensino médio do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. Nas palavras de seu diretor, o colégio tem que ser o "paradigma da escola pública de massa e qualidade".
Esporte e dialética – a agonística como base para a ética
Algumas lutas trazem alcunhas que podem causar estranhamento. O boxe, por exemplo, é conhecido como “nobre arte”. Talvez a noção de nobreza tenha vindo pelo fato de o boxe ressurgir, após um esquecimento de séculos, na Inglaterra – um país de aristocracia e realeza. O fato é que, mesmo com tanta pompa, o boxe é uma luta que nasceu bem mais agressiva do que é hoje. Na Grécia, e mesmo depois, no Império Britânico, as luvas não eram propriamente acolchoadas e ganhava quem derrubasse o oponente até que este não conseguisse mais se levantar. A curiosidade, aqui, é saber por que uma briga de socos permanece como nobre.
Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio (Rita Lee)
Quem às vezes tem vontade de "viver pelado, pintado de verde, num eterno domingo", como diz uma antiga canção de Rita Lee, não pode deixar de ver a exposição "Tempo e Espaço na Amazônia: Os Wajãpi", que está no Museu do Índio (Rua das Palmeiras, 55, Botafogo, Rio de Janeiro).
De mocinhos, bandidos e Edu Lobo
Estive revendo Uma noite em 67, documentário dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, que mostra as cinco canções finalistas do Festival de MPB daquele ano na TV Record. Até aí, o público não precisaria pegar o DVD ver o filme: se sua conexão com a internet for boa o suficiente para acessar o YouTube, todas as músicas estão lá. Mas o filme traz bônus interessantes. A costura entre as músicas, as entrevistas da época e as entrevistas atuais com compositores e participantes da produção do festival dá uma ideia dos bastidores dessa disputa. E, pelas afirmações do então diretor responsável, Paulo Machado de Carvalho, a intenção dos produtores da TV Record era criar nos festivais uma pequena trama, com mocinhos e bandidos. Mas o êxito dessa ficção foi parcial, e a “culpa” desse quase malogro foi de Edu Lobo. Senão, vejamos.
Iraque: tempo da colheita
Há um ano atrás a estátua de Saddam Hussein caía em Bagdá. Houve gente que comparou a imagem veiculada pelas redes de TV do mundo com a queda do muro de Berlim. Mas haviam diferenças substanciais entre os dois acontecimentos. Primeiro a quantidade de pessoas. Em Bagdá foram algumas centenas, em Berlim foram milhares. Em Bagdá vivia-se uma invasão estrangeira, em Berlim a unificação de um país dividido em dois por quase quarenta anos. Em Bagdá a pressão pela derrubada do regime de Saddam veio de fora para dentro, em Berlim a unificação começou de dentro para fora.