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Um Mundo Mais Feminino é Possível?

Isto não é bem uma análise, é mais um desabafo na forma de testemunho. Certo, não consigo me desvencilhar de um jargão "sociológico", forjado ao longo dos 56 anos bem feitos. Mas tento. Talvez pior do que o olhar emprestado a certa ciência social seja a viseira machista em que fui treinado, ou melhor, domesticado e formado. Aí começa o meu testemunho: somos poucos, muito poucos, a reconhecer a verdadeira estrutura mental, de formas de pensar a realidade, que as desiguais relações de gênero criam na nossa cultura e que são nosso modo de ser.

A competência leitora no Ensino Médio: uma análise das habilidades de leitura requeridas pelo Exame Nacional do Ensino Médio - Enem

Todos sabemos que a leitura é, no contexto atual, uma competência linguística de fundamental importância que surge como diferencial competitivo, sobretudo no que diz respeito aos processos seletivos, como é o caso do Enem e das provas de vestibular. Sabemos também que, nos últimos anos, o ensino de língua [seja ela Portuguesa ou Estrangeira] tem passado por inúmeras alterações e modificações. Com a publicação dos documentos oficiais [PCNs e OCNs], surge um novo enfoque com base em uma perspectiva textual e, sobretudo, contextual. No Brasil, essa nova visão foi aceita e, acima de tudo, utilizada pelos órgãos que elaboram provas para exames e vestibulares. Diante dessa perspectiva, as mais recentes provas de Língua Portuguesa lançam mão de um enfoque inovador, trazendo múltiplas e diversificadas estratégias de leitura.

Viagem ao apartheid

O cartão vem em africâner e inglês, e nele está escrito Nie-Blankes/Non-Whites - não-brancos(as). Visitantes separam-se segundo a cor e vão para uma das duas entradas do museu. Grupos de amigos e amigas, turistas e famílias se afastam com expressões aflitas. A angústia das pessoas ao se despedirem faz pensar nos filmes sobre o Holocausto. Mas essa história tem final feliz: dentro do Museu do Apartheid, os corredores se encontram novamente e todas as tonalidades de pele são vistas lado a lado no passeio pela exposição que narra a ascensão e queda do regime de repressão racial da África do Sul.

Ensinar e aprender a conviver

Houve um tempo em que dar aula significava fazer o aluno engolir a matéria, não importava como. O método de passagem de informação era, basicamente, impor ao estudante que compreendesse o que o professor ensinava. A relação aluno-professor se dava apenas pelo resultado – se o aluno aprendesse ou gravasse aquela informação, o problema estava resolvido. Alguns teóricos notaram que, em uma sala de aula, o professor tinha um poder infinitamente maior do que o aluno de impor sua visão de mundo. Assim, o abuso desse poder era comum. Desde um abuso bárbaro, como o uso de instrumentos de punição física e ameaças psicológicas, até a instalação em sala de uma conduta arbitrária de decisões e interpretações. Assim, um aluno de escola pública morador de um bairro urbano de classe média do Rio de Janeiro poderia ouvir de sua professora que os Estados Unidos funcionavam bem porque lá os bairros eram divididos de acordo com a cor e a raça de seus habitantes, o que levava ao respeito mútuo.

Acertando expectativas sobre aquecimento global

Até o fim do século XXI, a elevação do nível do mar provocada pelo efeito estufa não vai engolir as cidades litorâneas do Brasil. Muito menos se espera que todas sejam atingidas da mesma forma e, menos ainda, que a maior parte da população brasileira esteja sujeita aos efeitos dessa elevação. Essa foi uma das revelações feitas pelo professor José Miguez durante o seminário Contribuição Humana à Mudança do Clima da Terra: aspectos físicos e repercussões sócioeconômicas, realizado na Coppe/UFRJ, dia 7 de março.

O riso e o siso

Hora do recreio: a bola rola, o riso corre solto, brincadeira de pique. Toca o sinal, as crianças, como um enxame de abelhas, correm para beber o último gole de água no bebedouro, fazendo fila. É um tal de "não empurra!", do menino puxando o cabelo da menina que reclama. Na escada, duas amigas fofocam e riem baixinho quando o professor passa. De volta à sala de aula, fazendo barulho, uns cantam, outros arrastam as carteiras. O professor espera a turma sossegar. Espera. Os alunos da sétima série estão particularmente inquietos hoje. O professor espera em silêncio. Alguém repara e avisa: "O professor quer começar, gente!". No fundo da sala, o zunzunzum continua e, aos poucos, vai abaixando o volume. O professor, então, começa a aula - aula de história, expositiva. Ao virar para o quadro, uma gargalhada explode! Com o rosto vermelho e totalmente tomado pela ira, o professor se vira e pergunta: "Qual é a graça?!". Um menino, no fundo da sala, se esbalda de rir, tentando, sem conseguir, se conter. Sentindo-se desrespeitado em seu poder e autoridade, o professor resolve expulsar o "engraçadinho", esticando ao máximo o braço e apontando seu dedo indicador para a porta da sala de aula. Ainda sob o efeito do riso sacudindo todo seu corpo, o menino sai. O professor olha para turma seriamente e diz: "Muito riso, pouco siso!".

As libertadoras paredes das bibliotecas

Dia desses um amigo contou-me da sua visita à recém-inaugurada Biblioteca Parque Estadual, no Centro do Rio de Janeiro; o comentário dele foi simples: “você tem que conhecer”. Ele, que geralmente tem um senso crítico aguçado diante das coisas que são apresentadas como maravilhosas e não passam de mera maquiagem, pareceu ter gostado do local.

Os games e o cinema: quem influencia quem

Cada vez mais o cinema, principalmente os filmes americanos, têm apresentado uma estética parecida com a dos games. Isso sem falar de filmes inspirados em jogos de sucesso. Por sua vez, a indústria de games se aproveita do sucesso de alguns filmes para lançar jogos inspirados neles. Muitas vezes os games são lançados simultaneamente ao filme, como foi o caso recente de Alice no país das maravilhas, filme de Tim Burton. Mas, na verdade, quem influencia quem? O cinema influencia a criação de videogames ou os games influenciam o cinema?

Fonética em sala de aula: um momento de ampliação cultural

No que se refere aos conteúdos de língua portuguesa estudados no ensino médio, certamente a fonética é aquele a que nós, professores, damos menos atenção. Se o cronograma é corrido, se estamos atrasados com a matéria ou se precisamos contar com algumas aulas para revisão, não tenha dúvida; o conteúdo a ser excluído será esse. Isso quando a fonética entra no programa, pois muitas vezes ela é cortada já no plano de aulas.

Quando chegar o momento...

Lars Säfströmautor