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Do século do não ao da esperança!

A cidade do Rio de Janeiro, capital do Império, possuía durante o segundo reinado a condição de centro político do País. Apresentava-se em sua parte urbana qual um retângulo, com ruas que se entrecruzavam. Havia um grande número de habitantes, porém poucas casas. A cidade desenhava-se por um contorno que começava na região do Arsenal do Exército, junto à Ponte do Calabouço, ao longo da costa marítima, passando a noroeste por São Bento e na praia para o Valongo. Ao norte, seguia pelo Campo de Santana e ia em direção ao Caminho do Mata-Cavalos.

E o rabo balançou o cachorro?!

É inexorável o avanço do conforto que a tecnologia apresenta e, brevemente, com fácil acesso a todos. Estamos caminhando para um urbano/urbano? Lidar com um universo de mundos sociais de interdiálogos complexos e, até ininteligíveis à lógica concreta que se nos apresenta a novidadeira e violenta realidade especial nos dias de hoje que se vive. Mas não podemos esquecer que ela nos desafiou, como desafia sempre. Estamos diante da imponderável e desafiadora tarefa de lê-los no tempo presente. Nossas lentes são limitadas ainda, mas, embora nossos movimentos também, prejudicando nossas observações e verificações mais detidas, não podemos recuar, sob pena de renunciarmos a todas as conquistas!

Uma abordagem pragmática da avaliação formativa

A ideia de avaliação formativa presta-se a debates especializados sobre questões muito agudas. É necessário, periodicamente, encontrar uma visão de conjunto e indagar: os professores e pesquisadores se fazem as perguntas certas? Quais são, hoje, os conhecimentos e as incertezas? Os impasses e as pistas fecundas? Entre a abstração um tanto vazia e a tecnicidade limitada, entre a autonomia e a fusão com a didática, a avaliação formativa ainda procura seu caminho. Ninguém pode pretender deter verdades definitivas sobre a concepção dos objetivos, a natureza da instrumentação ou as relações entre avaliação formativa e pedagogia. Diversas concepções também se confrontam quanto à maneira de integrar a avaliação à prática, às estratégias de mudança ou de formação dos professores.

O OVO DA SERPENTE

Sabemos que, por ocasião da chegada dos portugueses ao Brasil, não existia sistema de produção nem mercado consumidor estabelecido e organizado nos moldes dos existentes na Europa, razão pela qual toda atividade econômica colonial se orientou segundo os interesses da burguesia comercial europeia (Novais, 1981). No entanto, também é sabido que o perfil de nosso colonizador era feudal; possuía, porém, algumas características que divergiam daquelas de Estados europeus como Portugal, um Estado unificado e com poder centralizado, que ousou no método de ocupação da terra, como afirmou Fernando Novais:

Ideias saídas do conselho de classe

No conselho de classe da escola onde leciono, tantas foram as dúvidas, as questões, os pensamentos expostos que a discussão sobre as notas dos alunos teve que ficar para outro dia. Muito se falou das turmas problemáticas – três em especial. Por coincidência e – por que não? – por sorte, não dou aula para nenhuma delas. Aqueles que dão aulas para tais turmas foram unânimes quanto à indisciplina, o deboche, o desrespeito que certos alunos têm em relação aos outros colegas e aos professores. A professora de Inglês disse que assim que entra em tais turmas já começa a algazarra: os alunos não prestam atenção, não copiam, não têm a apostila. A professora de Física, além dessas reclamações, disse que em uma dessas turmas tem um aluno em especial que “leva a turma para o mau caminho”. Disse que quase toda aula ela se vê obrigada a tirá-lo de sala. Os outros professores que conhecem a referida turma, antes mesmo de a professora dizer de quem se tratava, já haviam falado em uníssono o nome do sujeito.

Contrassenso e/ou paradigmas?
História

Nossa proposta é tocar, talvez até reunir estudiosos do assunto nas várias áreas do saber com o propósito formar uma equipe interdisciplinar para discutir caminhos, direções que sejam capazes de configurar novas diretrizes para a escola. Acreditamos ser possível pensar, construir, desenhar uma história que ilumine os problemas sociais e socioculturais que afligem a sociedade urbana fluminense de hoje.

Novos paradigmas e saúde

A ciência clássico-moderna tem uma dupla origem. Do final do século XII, quando a obra de Aristóteles chegou ao ocidente via filósofos árabes interpretados pelos escolásticos, até Copérnico, a ciência se baseava nos escritos de Aristóteles. Este, propunha uma ciência do universal, e não do particular e, para isso, um método lógico de demonstração de verdades universais e necessárias, enfatizando no entanto a importância da pesquisa experimental e da investigação da natureza.

Escola da Ponte: a escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir

O título deste artigo é o nome de um livro de Rubem Alves sobre essa escola portuguesa que impressiona positivamente todos os que a visitam; já foi até tese de doutorado! As crônicas que escreveu sobre aquela escola, publicadas em jornais, estão aqui reunidas. Vale a pena conhecê-la através do ponto de vista deste escritor, teólogo, psicanalista, professor, ex-pastor, educador, autor de vários livros. Este e outros textos seus estão em www.rubemalves.com.br.

Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas

Escrito para o XI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (Endipe), realizado em Goiânia/GO, em 2002, o texto Produção de saberes na escola: suspeitas e apostas, do professor José Carlos Libâneo, da Universidade Católica de Goiás (UCG), faz um diagnóstico da pesquisa e das práticas pedagógicas.

"AO DESAFIO DO OLHAR", A SOCIEDADE PARALELA NA CONFIGURAÇÃO  SOCIOCULTURAL CRIOULA BRASILEIRA.

O Rio de Janeiro, ao final do século XIX, final do segundo reinado do primeiro Rei crioulo brasileiro Pedro II, vivia uma fase de grandes desafios. Verificá-los com a profundidade que merecem e exigem, requer finura de observação de qualquer observador mais atento, representa um verdadeiro "Desafio do Olhar". Tais comportamentos nos atrevemos agora aqui. Um deles era o de conter a escalada da violência das Maltas de Capoeiras. Esta abria espaços na construção de uma fantasia que paralisava o pensamento e as ações, aumentando o sentimento de impotência da cidade. Quando a violência assume proporções de entidade onipresente e onipotente, acaba por transformar-se em algo incoercível e imbatível, como podemos sentir. Entretanto, no momento em que observamos os atos violentos por outro ângulo, percebemos que a pretensa homogeneidade e invencibilidade do fenômeno, não correspondem às atitudes criminosas reais do sujeito, ou seja, o capoeira, elemento que retrataremos aqui como figura central, isoladamente não é significante nem significativo para nossa pesquisa. A ele aplica-se meramente uma análise tipológica de comportamento. Mas, se contemplarmos Maltas, em sua lógica de composição, comportamento e ação, veremos configurado um outro horizonte, bem mais interessante à nossa abordagem porquanto constituiam-se em verdadeiras organizações criminosas que se institucionalizavam sempre na clandestinidade.