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Cuidado com o Cão

Estava me deliciando com o livro Doutor Fausto, de Thomas Mann, quando me deparei com a seguinte passagem: “quem crê no diabo já lhe pertence”.

Até onde os pais vão para garantir o melhor a seus filhos?

Em um experimento que virou um clássico, o psicólogo Walter Mischel criou o seguinte cenário na Universidade Stanford no fim dos anos 1960: crianças de quatro anos de idade foram colocadas em uma sala pequena, que continha um marshmallow em uma mesa. O pesquisador explicava à criança que ele teria de sair, deixando-a sozinha na sala. Se, quando ele voltasse, a criança tivesse resistido à tentação de comer o doce, ela ganharia mais um marshmallow. Se capitulasse e o comesse, não ganharia mais nada.

A função social da vergonha

Esse artigo é dedicado aos sem-vergonha da própria vergonha (Desculpe, Nietzsche, mas eu tive que escrever isso)

Independência de novo

Estamos às vésperas de uma das grandes datas históricas brasileiras, o 7 de setembro, dia em que o Brasil declarou sua independência de Portugal. Mas, para além de todas as tediosas comemorações oficiais de praxe, temos uma boa oportunidade para rever e repensar a nossa história e o modo como ela é ensinada na escola, nos níveis fundamental e médio. E por que deveríamos rever e repensar a história? Não basta ter aprendido uma vez e guardar o aprendido como saber consolidado para, quando surgir uma oportunidade ou necessidade, repeti-lo? É claro que não. A história, ainda que tratando de fatos passados, é um saber vivo, em constante transformação.

O mundo não se move

A ideia de que o movimento do mundo (e com isso a temporalidade) é uma ilusão acabou por estimular vários filósofos da chamada escola eléatica (de Eleia, cidade de Parmênides) por volta de primeira metade do século V antes da era comum. Naquela época, a Grécia estava ressurgindo de um período bastante conturbado, chamado de “idade média grega”; que se seguiu à invasão dos povos dórios, por volta do século X. Por quase quatrocentos anos o povo grego viveu num regime de clãs, tribos familiares, longe da vida urbana e da escrita. No período em que Parmênides apareceu com sua ideia de imobilidade, a civilização dos gregos estava se reconstruindo. As bases dessa reconstrução estavam em duas ferramentas importantes: as cidades e a escrita. Foi justamente nesse universo em reconstrução que as ideias de Parmênides foram disseminadas por discípulos como Zenão, com sua famosa experiência de pensamento chamada Aquiles e a Tartaruga.

Claudio Willer

Os poemas e os comentários que aqui vão foram publicados há 42 anos, pela Massao Ohno, editora de São Paulo que desempenhou papel renovador ao privilegiar a poesia e a beleza em suas edições. Anotações para um apocalipse de Claudio Willer, é uma brochura simples (56 páginas no formato 17,5 cm por 12,5 cm) e um livro complexo, um soco no cérebro, uma pancada daquelas que remexe tudo que organizamos, se não for repelida por um sólido elmo dotado de viseira inexpugnável. Composto por Anotações para um apocalipse — poemas e As fronteiras e dimensões do grito — manifesto, tem uma unidade indissolúvel. Também a introdução de Roberto Piva manifesta a mesma essência libertária que as palavras de Willer.

Uma alegria triste

Foi quando eu vi aquela entrevista com Gilles Deleuze para Claire Parnet, se não me falha a memória. Era uma espécie de abecedário. A ideia era simples: cada letra, um tópico para que o filósofo pudesse discorrer. As entrevistas foram concedidas entre 1988 e 1989. É considerado, por quase todo mundo que gosta de Deleuze, como uma espécie de testamento. Uma longa entrevista na qual o pensador francês mistura memória e confissões pessoais com a fina flor do rigor conceitual de um pensamento de fronteira, entre poesia e filosofia.

Caim: o que pode a ficção?

Finalmente, Caim. Finalmente algumas linhas sobre essa última ficção de José Saramago. E o que não é ficção nesta nossa vida tão irreal do dia a dia? Sem entrar por demais nas polêmicas que envolveram a publicação de Caim, apenas comento que, se fosse a primeira vez que o octogenário José Saramago tivesse investido sua fúria literária nas temáticas bíblicas, tudo bem. Poderiam acusá-lo de sensacionalista midiático... Mas o Evangelho segundo Jesus Cristo já tem seus quase vinte anos. O ateísmo do autor é planetariamente conhecido, a sua briga com Portugal fato por demais comentado etc. etc. Então...

O bárbaro frente ao espelho

Para Ued Maluf, o filósofo das Estranhezas — professor dos Institutos de Psicologia da UFRJ e de Arte e Comunicação Social da UFF —, Robson Achiamé — criador e editor da revista libertária Letra Livre — e o Teatro Popular União e Olho Vivo, que exercem forte influência sobre minha práxis.

Escher

Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi o quarto filho em uma abastada família holandesa. Depois de fracassar nas provas de ensino superior, seu pai, engenheiro civil, esperava que seu filho ao menos se tornasse arquiteto. Escher, então, entrou para a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas em Haarlem, onde teve contato com um artista gráfico renomado na Holanda, Samuel Jessurun de Mesquita. Percebendo o talento do aluno, Mesquita o encorajou a seguir da carreira de artista gráfico. Mesmo com todo o receio da reprovação familiar, Escher seguiu sua vocação.