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Estado da arte: a importância do uso das TDIC como auxílio no processo de ensino-aprendizagem no conteúdo de modelos atômicos de Química
Química, Avaliação, Formação de Professores, Instituição Escola e Política EducacionalBuscou-se através deste trabalho fazer um levantamento de pesquisas desenvolvidas entre os anos de 2017 a 2021 do uso dos recursos didáticos com auxílio das tecnologias digitais de informação e comunicação no ensino de Química, mais especificamente conteúdos relacionados aos modelos atômicos. Fez-se uso de uma abordagem quanti-qualitativa de caráter exploratório, com mapeamento das produções acadêmicas, mediante o método do “estado da arte”, na base de dados Google Acadêmico. Verificou-se que as pesquisas voltadas para a importância das TDIC no processo de ensino-aprendizagem ainda são relativamente pequenas.
O Sísifo pós-moderno - o jogo absurdo entre identidade e simulacro
Uma das mais significativas passagens para que possamos compreender o texto pós-moderno como uma reflexão a respeito da identidade está em Hotel Atlântico, romance de João Gilberto Noll, quando o protagonista recebe de alguém a sua carteira de identidade, que havia perdido: “nem me lembrava mais dela”, ele comenta, e passa para outro assunto. No entanto, apesar da brevidade da cena, não há sutileza em suas palavras, toda percepção de sua condição está expressa aí. A “identidade esquecida” é a pedra fundamental dessa reflexão, quando se leva em conta que não há mais como se registrar uma identificação e torná-la patente. Não há mais razão para carregarmos uma identidade única e definitiva, se tudo em torno se transforma e se multiplica com uma rapidez que nos obriga a rever nossas respostas ao que nos circunda. Como atesta o sociólogo Stuart Hall, à medida que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar – ao menos temporariamente.
A contextualização e a experimentação cromatográfica em papel como auxílio na transmissão dos conceitos de misturas e métodos de separação
QuímicaPara muitos estudantes os conteúdos de Química são difíceis de serem compreendidos, talvez por não serem abordados da forma que relacione com o seu cotidiano. Com esse pensamento, o objetivo deste artigo foi apresentar uma metodologia contextualizada com utilização do experimento da cromatografia em papel a partir de materiais alternativos como ferramenta para auxiliar no ensino e aprendizagem dos conceitos do conteúdo de misturas e métodos de separação. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola estadual em Rorainópolis/RR, em uma turma do 1ª ano do Ensino Médio, com a participação de 32 estudantes. A pesquisa tem abordagem qualitativa. Para coletas de dados foram aplicados questionários, com intuito de analisar as contribuições da metodologia utilizada em sala de aula. De acordo com os resultados obtidos a utilização da aula experimental de forma contextualizada contribuiu na aprendizagem dos conceitos químicos do conteúdo trabalhado em sala de aula.
Formação humana integral, na perspectiva da educação politécnica no âmbito da Educação Profissional na Rede Federal de Ensino
Ecologia e Meio Ambiente, Filosofia, Geografia, História, Sociologia, Avaliação, Instituição Escola, Cidadania e Comportamento e Política EducacionalO presente artigo apresenta os resultados de pesquisa da dissertação de mestrado intitulada “Difusão do conceito de politecnia para os educadores atuantes no câmpus avançado do IFFluminense em São João da Barra”. Por meio de revisão bibliográfica, buscamos compreender a dualidade histórica presente na Educação Profissional, discutindo conceitos, contradições e disputas, bem como debates acerca de uma perspectiva de formação que rompe com o paradigma de preparação de mão de obra qualificada aos interesses capitalistas de produção, rumo a uma formação humana integral.
O uso de recursos na aula de Matemática
Jill Adler, em seu artigo Conceptualising resources as a theme for teacher education (2000), que trata da noção de recurso nas aulas de Matemática, conceitua-o, argumentando que os recursos devem ser entendidos não só como substantivo, mas também como verbo, como um recurso-em-uso.Adler adverte que a efetividade dos recursos no processo de ensino e aprendizagem está em estreita ligação com a forma com que seu uso é planejado, considerando as particularidades do contexto de aplicação e não somente a presença deles.
TEMPO DE ‘CAUSAR’
Nunes
Promovendo a inclusão no Ensino Fundamental: o ensino da Arte como ferramenta para alunos com transtorno do espectro autista (TEA)
Educação Especial e Inclusiva e Educação ArtísticaO transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento que ganhou destaque devido ao seu crescimento significativo. Dada a importância, pensou-se na Oficina da Cor: Explorando as Possibilidades Artísticas no Ensino Fundamental, com foco nos alunos com TEA, visando estimular a criatividade, a expressão, a comunicação, o aprendizado social e a autoestima. Para isso, houve o envolvimento de uma equipe multidisciplinar e a adoção do Desenho Universal para Aprendizagem, buscando atender às necessidades de todos e oferecendo informações em diferentes formatos para permitir diversas formas de expressão e participação.
Jogo de tabuleiro: uma proposta didática para o processo de ensino-aprendizagem em Fisiologia Animal
Avaliação e Vivências de Sala de AulaO estudo de Fisiologia Animal é bem complexo, uma vez que estuda a funcionalidade dos sistemas. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o rendimento da aprendizagem dos alunos, com o uso do jogo de tabuleiro, como metodologia ativa no ensino de Fisiologia Animal e na aplicabilidade do aparelho digestivo de animais poligástricos. Para a construção da intervenção pedagógica, recorremos às contribuições teóricas de livros de Fisiologia Veterinária e de metodologias ativas. Os resultados obtidos revelaram que a experiência de metodologia ativa foi essencial para a aprendizagem dos alunos.
O cinema e o debate acerca dos Parâmetros Curriculares Nacionais
As artes sempre estiveram presentes na escola, mas de que maneira? No período entre a Semana de Arte de 1922 e a Reforma Educacional de 1971, a arte ocupava lugar subalterno no então chamado ensino primário e secundário. É significativo, nesse período, como demonstrou Duarte Jr. (2007), a existência da arte nos currículos seguida de adjetivações, como “artes industriais” ou “artes domésticas”. Na primeira disciplina, os alunos (do sexo masculino) aprendiam a confeccionar nas oficinas objetos “úteis”, como estantes, porta-copos, bandejas etc. Na segunda, as alunas eram adestradas nas “artes” culinárias, de bordado, costura etc. As cadeiras de formação musical, também chamadas “canto orfeônico”, continuavam a se restringir ao ensino do Hino Nacional. Todavia, há que se ressaltar a iniciativa de inúmeros educadores e artistas que procuraram, paralelamente ao ensino oficial, fundar e desenvolver as “escolinhas de arte”, nascendo a pioneira em 1948, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Augusto Rodrigues. Observou-se ainda a célebre experiência (duramente reprimida) dos ginásios vocacionais, que, coordenados pela professora Maria Nilde Mascellani, deram à arte lugar ao lado das outras disciplinas (Duarte, 2007).
O ensino de Ciências na perspectiva inclusiva: relato de experiência em turma dos anos finais do Ensino Fundamental
Educação Especial e InclusivaEste artigo faz um relato de experiência cujo objetivo é descrever a utilização de atividades inclusivas (AI) no ensino de Ciências para a aprendizagem de todos os alunos, com e sem deficiência, em uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental. Ao investigar um cenário específico, aplicamos duas atividades na turma, na qual há uma aluna com síndrome de Down. Os resultados evidenciaram que a inclusão de alunos com deficiência na sala comum propõe o repensar da prática pedagógica. Nesse sentido, o professor que ensina Ciências procura diferentes estratégias adaptadas às especificidades dos seus alunos.