Biblioteca
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Livro na rede
O embalo da rede, aquela acolhedora fonte de repouso que herdamos de nossos antepassados indígenas, é um convite irresistível para quem cultiva o saudável hábito da leitura. O que poucos imaginavam era que um dia uma outra rede fosse seduzir os amantes da literatura. A proliferação das bibliotecas virtuais e de diversos projetos de digitalização de livros estão conquistando cada vez mais adeptos da leitura na rede, de computadores.
A farra dos sacos plásticos
O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.
Trabalho e desafio permanentes
Um estudo sobre o coração, realizado pelo Dr. Ary L. Goldberger, professor de medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, demonstrou que há uma relação direta entre a variação dos batimentos cardíacos relacionada à monotonia e à atividade (doença e saúde, respectivamente). Ele apontou a necessidade de as pessoas quebrarem a rotina e se tornarem mais irregulares, contra a ideia de acomodação.
Amigos do livro
Lá se vão cinco anos desde a inauguração do Amigos do livro, o endereço que transporta o internauta diretamente para o fascinante mundo dos livros. São informações sobre autores, editoras, livrarias e sebos, bibliotecas, grupos literários, profissionais do livro, fundações, ONGs, casas de cultura, notícias e serviços, na tentativa de promover e divulgar esse bem tão precioso, além é claro de agir como estímulo para o hábito da leitura.
A História aqui, agora
A gente acha a nossa vida tão curta diante da História... Fica com pena de não ter vivido a Belle Époque, de não ter descoberto os Beatles ao vivo na adolescência, de não ter frequentado as rodinhas de bossa nova ou de não ter morado no sítio com os Novos Baianos, de não ter visto, incrédulos, na recém-adquirida televisão, o Homem chegar à Lua, de não ter presenciado Woodstock ou estado em Paris no Maio de 68. A vida não é só bela, e assim escapamos também de viver na Europa das Grandes Guerras, para não falar da Peste medieval ou do Brasil de Médici. Quem nasceu do início dos anos 70 para frente ficou com a sensação de que a História tinha parado. Houve até teóricos que anunciaram em grande estilo "o fim da História": a História dos grandes acontecimentos e revoluções, uma História feita de marco em marco, de virada em virada. O mundo pós-ilusões estaria caminhando sobre uma esteira de mesmice desesperançada, e o Muro de Berlim seria o último suspiro para corroborar a tese. Sim, assistimos a este grande marco: a queda do Comunismo e o fim da URSS. Depois disso, vigoraria o pensamento único representado pela agenda da Globalização.
António Franco Alexandre
No início deste novembro de 2008, a crítica e ensaísta Rosa Martelo, da Universidade do Porto, apresentou na UFF a palestra Poesia, cidade e desfocagem, como parte das atividades do grupo de pesquisa “Poesia e Contemporaneidade”, coordenado por Celia Pedrosa e Ida Alves. Na ocasião, Rosa falou sobre duas obras do poeta António Franco Alexandre, Sem palavras nem coisas (1974) e Os objetos principais (1979).
Bichinhos de jardim
Para quem gosta de quadrinhos e sabe o valor do humor sutil das tirinhas, vale conferir o site Bichinhos de jardim, de Clara Gomes. Os bichinhos, publicados pela primeira vez em 2001, na Tribuninha – suplemento infantil do jornal Tribuna de Petrópolis, acabam de completar dois anos na Internet. Para comemorar tal data, Clara (a dona do jardim) apresenta uma seleção de desenhos antigos, como um de 1994, época em que o personagem principal era uma Jujuba gigante com um cachorro.
Ver as horas
O jovem passando por mim, suarento:
O último leitor
Uma cidade seca, abastecida somente por uma carroça de pipas dirigida por um velho de nome Melquisedec que, com suas mulas cansadas, dia após dia enche os pequenos baldes dos moradores de Icamole que se contentam em ter água apenas para beber;