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Futebol, mito e poesia

Os velhos gregos sabiam que nem todas as palavras eram iguais. Algumas, por mais semelhantes que fossem, guardavam profundas distinções de seus símiles. Mas não eram apenas as palavras, objeto dessa decomposição de significados. O próprio discurso, a própria fala que constrói a rede de linguagem que cria o mundo dos homens, não é igual.

A ficção do cotidiano

João Gilberto Noll, gaúcho de Porto Alegre, escritor do mundo, lançou seu primeiro livro em 1980, O cego e a dançarina. A partir daí, não parou de escrever em jornais e de publicar seus livros: A Fúria do corpo (1981); Bandoleiros (1985); Rastros do verão (1986); Hotel atlântico (1989); O quieto animal da esquina (1991); Harmada (1993); A céu aberto (1996); Canoas e marolas (1999); Berkeley em Bellagio (2002); Lorde (2004); A máquina de ser (2006). Teve a obra reunida em volume único pela Companhia das letras em 1997 e publicou também Mínimos múltiplos comuns, em 2003, reunião de contos curtos publicados na Folha de São Paulo.

Quem estuda mais, ganha mais

Apesar do senso comum e do bom senso sempre dizerem que estudar vale a pena, até recentemente não era possível se saber o quanto nem quais as profissões com maiores chances de se conseguir um emprego. Em novembro, o Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou o estudo O Retorno da educação no mercado de trabalho, coordenado pelo professor Marcelo Néri, que apresenta respostas para estes dois pontos e outros com base em micro dados do Censo 2000.

A BATALHA ENTRE O PRESENTE E O AUSENTE

É desprezível, mas é uma verdade que nossa educação anda ziguezagueando e agonizando dia após dia. A aula começa e o professor ensaia nervosamente as primeiras palavras, mas de repente começa o tiroteio de psiu-psiu, pedindo silêncio e mendigando um pouco de atenção para um bando de alunos ligados nos 220 volts.

O Presente

Como repousar no presente, no risco do “instante-já”, se o mundo e a vida nos são apresentados como algo ordenado, controlado, em que devemos é nos ocupar do futuro, das questões práticas, e não ficar perdendo tempo com a imaginação? O desafio de receber o presente e gozá-lo em sua plenitude talvez seja o que mais nos aproxima da delicada experiência de viver a liberdade. Desafio porque a entrega demanda esforço, “o instante é de um escuro total”. Assim o livro de Clarice Lispector, cuja leitura é presente imenso. Mesmo diante da narrativa explosiva, que foge aos padrões da linearidade confortável das telenovelas, o convite é irresistível, oportunidade única de tirar os sapatos apertados, desligar a televisão, o celular, colocar o computador em estado de espera, recostar na poltrona e se lançar na “palavra-placenta” de uma escritora que tão bem sabia convocar o leitor a viver a dor e a delícia dessa entrega:

Um abismo na formação escolar de brancos e negros no Brasil

A primeira versão do Relatório das Desigualdades Raciais no Brasil, um estudo do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais (Laeser) do Instituto de Economia da UFRJ, comprova que há uma imensa desigualdade no processo escolar entre brancos e negros no Brasil - e não só nos índices de escolarização: a escola, os professores e os livros didáticos, como são apresentados hoje, mais reproduzem do que combatem a desigualdade e os preconceitos.

Mulher

Há pouco mais de noventa anos, em São Petersburgo, começava a Revolução Soviética, em sua fase registrada na História como Revolução de Fevereiro. Seu estopim foram as manifestações pelo Dia Internacional da Mulher, que, no calendário juliano (então em vigor no Império Russo), caía em 23 de fevereiro. Foram as mulheres, as tecelãs, que tomaram a iniciativa do processo que resultaria na vitória dos sovietes em 7 de novembro (24 de outubro pelo calendário juliano). Como começou?

O amor, essa ambiguidade

Ao se despedir oficialmente do futebol, em 1977, Pelé convocou todo o público a dizer com ele três vezes a palavra Love. O discurso foi feito em inglês, porque o rei do futebol estava em campos norte-americanos, jogando pelo Cosmos. Pode ser uma bonita metáfora considerar o nome do time e o pedido do jogador: um amor cósmico, universal. Mas um ato falho – ou erro gramatical de um inglês claudicante – torna ainda mais bonito esse discurso de Pelé. Se repararmos bem, o Rei diz: “please, say to me...” e então se corrige: “say with me three times: love”.

Uma ótima chance para ver o Rio

O Rio de Janeiro é uma cidade mergulhada em artes, cheia de histórias para contar e com uma geografia inigualável. Pena que as pessoas (especialmente os cariocas) não reparem isso.

O que fazer no Ano Novo

O ano está no comecinho – ainda é novo, se a gente levar em conta que está no seu primeiro mês e todo mundo ainda acredita (um pouco) que vai levar a sério suas resoluções. É claro que ninguém começou sua dieta ainda e que os livros que a gente pediu de presente de Natal ainda estão em cima do criado-mudo, esperando para ser lidos – muito embora, coitadinhos, a gente saiba que eles vão para a estante sem sequer serem abertos. Mesmo aquele best-seller com 50 tons de alguma coisa... Você foi até a página trinta, mas não vai continuar, afinal de contas as férias vão acabar e todos temos coisas mais importantes para fazer.