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CPDOC/ FGV

Quando visitei pela primeira vez o site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas, logo pensei no privilégio que temos nesse século XXI.

Uma crônica em português

Pela janela do flete observo a rua. Pessoas andando pelas calçadas. Carros com frenéticos motoristas em pleno horário de ruche. Num autedor, um leiaute de escritório bem funcional. Escrivaninhas com desquetopes embutidos, armários e tudo o mais. É o pessoal do márquetim atacando para valer.

Ensino Médio carece de identidade

A questão do ensino no Brasil sempre foi algo bastante delicado. Problemas com vagas para alunos, salário dos professores e agora é a própria qualidade do ensino que está em crise. A situação vem piorando a cada ano e quem acaba sendo afetado com isso são os próprios estudantes, a quem o problema é diretamente ligado – ainda mais quando se fala de ensino público. Medidas são devidamente tomadas, mas nunca suficientes para acabar de uma vez com o problema. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Ensino Médio é o elo fraco da educação básica brasileira.

PROVAVELMENTE DEUS NÃO É AFRICANO

A África ocupou mais da metade do tempo da última reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terceira semana do mês de abril de 2008. Na pauta: o impasse nas eleições presidenciais do Zimbábue e as crises políticas da República Democrática do Congo e do Quênia, além dos conflitos armados na Somália e em Darfur, no Sudão. Isso traz de volta a imagem de um continente inviável, com “Estados falidos”, “guerras civis” e “genocídios tribais”, com apenas 1% do PIB mundial, 2% das transações comerciais globais e menos de 2% do investimento direto estrangeiro dos últimos anos.

Rosa

Rosa estava assim toda rosa, cor-de-rosa. Saia rodada, blusa, sapatinhos baixos, meias finas, sombra nos olhos. Um rosa clarinho em tudo era o rastro que ela deixava por onde passava. O ar, até mesmo o ar, algo enfumaçado, uma bruma rosa claro vestia, perfumava. Talvez fosse, imaginava, uma jovem fada diáfana, com sorriso de flor, por ali, só de passagem, em visita à Terra, a espiar os humanos, em seus modos tão esquisitos.

Homens sábios

Adolfo gosta de futebol. Torce para o Bayern de Munique e, do alto de seus dez anos, não se lembra da seleção alemã ter perdido a final da Copa do Mundo para o Brasil, em 2002. Seu pai o leva para ver alguns jogos, comprou a camisa vintage branca e preta, de 1974, e diz que Adolfo pode ser um grande jogador, se treinar bastante. Adolfo nasceu na Costa do Marfim, mas foi viver na Alemanha com os pais ainda muito pequenino. O pai é alemão, trabalha como contador e casou-se em 1996 com a mãe de Adolfo quando foi trabalhar em uma firma de exportação alemã que tinha filiais na África. A mãe de Adolfo se formou em Administração no Congo e foi trabalhar na Costa do Marfim, onde conheceu aquele alemão branquíssimo, de olhos muito pretos. Adolfo é mulato, de olhos castanhos.

Os “Bens Comuns”

Dentro de aproximadamente três meses, nossa cidade estará sendo tomada em função da Conferência da ONU Rio+20. Mesmo que, como tudo indica, muitos presidentes e primeiros-ministros de países desenvolvidos não se façam presentes, será grande a participação de ministros de meio ambiente, da área econômica e de relações externas da maioria dos países do mundo, cercados por profissionais negociadores, lobistas dos principais grupos econômico-financeiros e grande cobertura da mídia. A Conferência pode não ter brilho de estrelas, para frustração de nosso governo, mas nos seus bastidores poderão ser feitos acordos que comprometerão o futuro da humanidade e do planeta. Como contrapeso e força de vigilância, a nascente cidadania planetária, por meio de suas entidades e movimentos sociais, suas redes e coalizões, está empenhada em organizar uma grande Cúpula dos Povos. Bem ou mal, o Rio de Janeiro será foco do mundo durante duas semanas de junho.

Ser mãe

A senhora apresenta ter uns 60 anos. Feições sofridas. As marcas de sua luta diária são visíveis em sua face. Roupas simples. Cabelos grisalhos, com alguns fios caindo em sua testa. Agarra-o com força tentando colocar em sua boca alguns goles de água. Está calor. Quase 38 graus. Ele, suado, desvia de suas mãos girando a cabeça em sinal de negativa. Entre um gole e outro ela passa em sua testa uma toalhinha surrada, tentando secar o suor que corria em seu rosto.

Desabafo Cíclico

É com muito desprazimento que venho situar sucessos vividos na presente revolução de nosso astro mãe. Temo ter mais uma vez que deparar-me com a indiligência desta refeição em turba de cérebros. Nego-me “Levar à Cena” pensamentos de outrem, mantidos que estão em estado pusilânime. Fica clara a poltronaria aqui implantada e disseminada através do receio e dos vigilantes de “Lucros Cessantes”, cotejadores das vantagens econômicas alheias, digeridos pelos que representam “Princípios doutrinários”, tornados inverdades nos meandros das improbidades políticas: Arquitetamos assim venturo ditoso?

Crônica sobre algumas pessoas loucas

Ao professor Avelino Oliveira