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Relembrando Nabuco na celebração de 1888
Pleno de celebrações (1808, 1888, 1958, 1968, 1988 da Constituição Cidadã de Ulysses Guimarães), o ano de 2008 enseja recordar uma tradição reformista radicada no emblema abolicionista.
"Homem voa?"
Ser-me-ia impossível dizer com que idade construí meus primeiros papagaios de papel. Lembro-me entretanto nitidamente das troças que faziam de mim os meus camaradas quando brincavam de "passarinho voa".
Terra, Vida e Liberdade
Saibam europeus, árabes e canadenses E outros povos do além-mar Que o arroz que te servem à mesa Está nutrido com a desgraça dos guarani-kaiowá Gados, porcos e cavalos da Índia, China, Coreia e Marrocos, A soja que colocam em teus límpidos cochos Está mesclada de séculos de banimento e sangue Do povo guarani-kaiowá e de outras nações irmãs Ah!, urbanoide deste planeta idiotizado, Saberás tu quantos gurizinhos indiozinhos Cometeram suicídio a cada acelerada de teu automóvel? Tu sabes a diferença entre cana-de-açúcar e Terra sem Males? Primeiro vieram os espanhóis, os portugueses, os paulistas; Depois, a serra, o desmate, o café, o colonião; Juntos vieram o gado, o trator, o migrante, a cidade E as aldeias guarani secam no leito das estradas De que valem as divisas recolhidas pelos navios-celeiros E esse mar de grãos que navegam nas bolsas de valores Se germinam as ervas daninhas a reproduzir sua amargura Na Terra intoxicada, sem Vida e sem Liberdade? Tuas lágrimas, guarani, denunciam desespero, fraqueza e força De uma nação sem fuzis, resistente e sem derrota Arcos ao ombro e uma flecha no coração cravada Pela agrosselvageria, agrobarbárie, agrobestialidade Mirem essas mulheres que não são de Atenas Seus maridos, filhos violentados pela lesa-humanidade Tudo isso e nada vai impedir os guarani-kaiowá De voltar à sua Terra, à sua Vida, à sua Liberdade Suas crianças sonham com banho no rio, canoa, lambari Sapo-cururu, jaguatirica, capivara, quati, arara, sabiá Araticum, angico, jatobá, guavira, capitão-do-mato, A mandioca que brota na terra, o sol que aquece as manhãs Ora — dirão —, são bugres, preguiçosos e improdutivos A cada insulto, os guarani-kaiowá renascem e vão à luta; Dançam, cantam e lamentam o genocídio exterminador E reconquistarão sua Terra, sua Vida, sua Liberdade
Eletromagnetismo
Belmiro Wolski, é técnico em Eletrotécnica, engenheiro eletricista, licenciado em Pedagogia e com especialização em Acionamentos Industriais, Professor do Cefet-PR desde 1980, onde ministra as disciplinas de Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos para os cursos de Engenharia Elétrica e Tecnologia em Eletrotécnica.
Associação de Agricultura Orgânica
O site da Associação de Agricultura Orgânica é, antes de tudo, uma injeção de ânimo naqueles que veem qualquer movimento ecológico alternativo com ceticismo. Atuando desde meados dos anos 1970 (ganhando o nome atual em 1989), a entidade já realizou projetos que atingem desde um governo socialista, como Cuba, até um banco, como o Banespa, passando por outros países da América Latina e por governos de estados brasileiros. Inseridos no contexto de luta pela sustentabilidade e consciência do meio ambiente, seus participantes acreditam em participação política, mas sempre fundamentada em análises técnico-científicas.
Alfonso Reyes (1889-1959)
O poeta mexicano Alfonso Reyes teve uma intensa atuação intelectual tanto no México quanto no Brasil. Viveu por aqui durante os anos 30, quando ocupou o cargo de Embaixador do México no Brasil. Conviveu com artistas e intelectuais brasileiros como Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Ribeiro Couto.
Omelete
Seu slogan é “entretenimento levado a sério”, e quem acessou o site por meio de uma crítica feita ao filme Cilada.com, produzido escrito e estrelado por Bruno Mazzeo, como eu, sabe que o Omelete divulga, elogia e critica na mesma proporção, se necessário.
Jornal da Ciência
Além de ter sido um dos baluartes na luta pela democracia brasileira nos duros tempos da ditadura de 1964, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência tornou-se uma instituição de defesa, valorização e respeito à ciência produzida no País.
Mobralteca - A caravana da cultura
Um caminhão que circulava por diversas cidades projetando filmes, emprestando livros, espalhando arte por onde passava. Assim eram as Mobraltecas: unidades móveis criadas na década de 1970 com o objetivo de difundir cultura pelos quatro cantos de nosso país.
Um diálogo que mudou minha vida
No fim da tarde de sexta-feira, como já era rotina minha, havia parado na lanchonete da esquina para tomar um cafezinho, que eu considerava sagrado, antes de voltar para o trabalho. Ao sentar, o garçom já sabia meu rotineiro pedido. Bastou apenas que eu acenasse para ele vir me servir. Notei que naquele dia havia dois senhores sentados à mesa, conversando com um entusiasmo que contagiava quem presenciasse a cena.