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A construção social do "problema" das drogas
Entre a glamourização e a demonização do uso de drogas, e em que pese a produção de conhecimento que procura dar conta da complexidade da experiência, a população consumidora continua sendo vista como a grande culpada. De um lado, a população consumidora que carrega algum estigma social - racial, ocupacional, habitacional, nacional, entre outros -, que consome drogas de baixa qualidade e, principalmente, que encontra, no comércio da droga, sua fonte de sobrevivência e de inserção social, ainda que na ilegalidade. De outro, aquela que, por sua posição social e econômica, não é estigmatizada e que se ampara na ideologia liberal que justifica que se limite para alguns - cidadão ou cidadã de "primeira classe" - o poder do Estado de interferir na vida privada. Reiteram-se as afirmações "o uso de drogas desagrega as famílias", "o uso de drogas leva à violência", "enquanto houver usuários, haverá tráfico", "quem usa drogas participa da violência que cerca sua produção", "vamos seguir os usuários e chegaremos aos traficantes". Afirma-se que "enquanto houver demanda, haverá oferta". Mas não há razões suficientes para crermos que o "problema" da droga esteja apenas no consumo, como insistem alguns governos, instituições e parte da mídia. O consumo parece ser a ponta de um iceberg, expressão do mal-estar do sujeito no mundo moderno. Pois a demanda não brota espontaneamente, ela é produzida social e historicamente.
Pressupostos do ensino de filosofia no segundo grau: alguns aspectos históricos
O presente texto apresenta uma discussão contextualizada dos desafios que o ensino de Filosofia no segundo grau está enfrentando. A lei 9.394/96 redimensionou o papel da filosofia nos currículos escolares. Diante disto, proponho que as práticas dos professores devam se fundamentar em pressupostos teóricos, cujo movimento intelectual possa transformar a experiência imediata numa experiência compreendida.
O ensino híbrido na Educação Física Escolar no contexto da abordagem Saúde Renovada: relato de experiência
Educação a Distância e Educação FísicaO trabalho teve como objetivo discutir a relevância do ensino híbrido na Educação Física Escolar no contexto da abordagem Saúde Renovada, tendo a finalidade de garantir aos estudantes conhecimentos acerca das práticas de atividades físicas e alimentação balanceada como meios de promoção e prevenção da saúde do corpo durante a pandemia da covid-19. Durante o período, os estudantes do 2º ano do Ensino Médio ficaram muito tempo dentro de casa, apresentando quadro de sedentarismo. As atividades propostas ofereceram subsídios ao aprendizado de cada conteúdo, por meio de debates on-line e vivências.
Uso de jogo didático no ensino de Ciências em uma escola do campo: uma abordagem em sala de aula
Saúde e Vivências de Sala de AulaO objetivo do estudo é a construção de um jogo didático para melhorar a apropriação do conhecimento de Ciências em uma escola do campo no município de Rio Bonito do Iguaçu/PR, com alunos do 7° ano. A pesquisa foi composta de duas etapas. Na primeira, realizamos um levantamento de informações inerentes ao ensino de Ciências, por meio da aplicação de um questionário aos professores. Na segunda, elaboramos e aplicamos o jogo didático. Em seguida, aplicamos um teste aos estudantes em dois momentos distintos, um antes do uso do material didático e outro após o seu uso.
Breve reflexão acerca da Educação Ambiental escolar
Biologia e BiociênciasAs formas de conhecimento produzidas e acumuladas ao longo dos tempos são elementos cruciais para garantir a própria vida na Terra. Portanto, é de suma importância que sejam utilizadas as informações e os conhecimentos como veículos de manutenção do ambiente e de transformação de práticas que possam afetar o equilíbrio do planeta. Oferecer no espaço escolar uma Educação Ambiental que se apoie na corrente da ecoeducação e/ou na corrente crítica/emancipatória pode se configurar em uma importante possibilidade para alcançar a formação de consciências éticas e práticas transformadoras.
A contação de histórias combinada aos princípios do Desenho Universal para Aprendizagem: uma prática inclusiva na Educação Infantil
Formação de ProfessoresContar histórias é uma prática ancestral, utilizada para compartilhar vivências reais ou fictícias, transmitir valores, saberes e tradições. Na Educação Infantil, as histórias têm o potencial de estimular o imaginário, despertar a curiosidade e auxiliar no processo de aprendizagem e de socialização. Este estudo ressalta a importância da contação de histórias nesse contexto, principalmente quando essa prática está combinada com os princípios norteadores do Desenho Universal para Aprendizagem, que busca minimizar as barreiras da inclusão na educação. Esta pesquisa explora as potencialidades e as possibilidades dessa combinação.
Inclusão de crianças com síndrome de Down no contexto escolar
Educação Especial e InclusivaA criança com síndrome de Down possui comprometimento em seu desenvolvimento integral, necessitando de estímulos e de um olhar diferenciado no ambiente escolar para suas competências sociais, emocionais e afetivas, além da oferta de oportunidades diversificadas e adequadas às suas possibilidades. Diante dessa carência de ampliação do conhecimento nessa área, este estudo objetiva refletir sobre a inclusão de alunos com síndrome de Down no contexto escolar, tentando compreender os possíveis fatores de caráter humano e material que podem interferir no processo de ensino-aprendizagem dessas crianças.
Um estudo de caso sobre inclusão digital: a importância do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica
Computação e Tecnologias, Instituição Escola e Vivências de Sala de AulaEsta pesquisa tematiza as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), utilizando o questionário como instrumento de pesquisa no Centro Educacional de Seabra (CES); aplica uma metodologia webgráfica, buscando referências em livros e artigos. Foi construído um questionário quantitativo aos alunos e um questionário qualitativo ao coordenador. A pesquisa contou com um universo de 172 alunos; seu objetivo foi analisar o nível de inclusão digital no período de recuperação. Como resultado, a pesquisa apontou que a grande maioria dos professores faz uso das tecnologias e incentiva os alunos nesse caminho.