Biblioteca
Filtrar os artigos
Inclusão de alunos surdos no ensino regular: desafios, realidade e expectativas frente ao desenvolvimento de metodologias de ensino e necessidades do sistema educacional
Educação Especial e Inclusiva e Vivências de Sala de AulaNas últimas décadas, assistimos a uma grande mudança no panorama da Educação Especial, favorecendo a inclusão de alunos com necessidades educacionais específicas. Estudar práticas inclusivas significa explorar e analisar as práticas educacionais na perspectiva do que é inclusão – e qual é o normativo para tal. O desenho metodológico utilizado neste estudo contou com uma análise documental que buscou determinar se as orientações pedagógicas, baseadas na concepção da Educação Inclusiva e seus componentes conceituais e pedagógicos.
A epistemologia da Educação Física na formação inicial
Formação de Professores, Vivências de Sala de Aula, Educação Física e Política EducacionalEste artigo resulta das experiências desenvolvidas no projeto Corpo, Cinema e Filosofia, vinculado à disciplina Epistemologia da Educação Física, que integra o projeto pedagógico curricular do curso de licenciatura em Educação Física da UFF. Apresentamos delineamentos teórico-metodológicos e marcos conceituais do referido projeto nos quais o entrelaçar das noções de corpo, ciência e filosofia fixa a problematização do saber como ponto de partida e critério para seleção de material e criação de procedimentos pedagógicos que possibilitem o entendimento dos caminhos que a pesquisa pode assumir dependendo da compreensão do referencial e das escolhas teóricas adotadas.
A contribuição de mestrados em ensino nas práticas de gestão escolar
Formação de Professores e Política EducacionalDocentes que assumiram cargos de gestão escolar consideram que a formação continuada que tiveram nesse assunto contribuiu bastante para seu desempenho à frente de unidades escolares, em pesquisa realizada no Rio Grande do Sul.
O lúdico e as metodologias ativas, uma leitura da Teoria da Aprendizagem de Vygotsky na Educação Infantil
Antropologia, Psicologia, Sociologia e Educação InfantilO presente ensaio tem como objetivo suscitar reflexões acerca da ludicidade como metodologia ativa com enfoque na Educação Infantil, com base nas contribuições teóricas de Vygotsky, um dos precursores de teorias em que o aluno é concebido como ativo na construção do conhecimento sendo mediado pelo professor. Para o embasamento teórico, optou-se por uma pesquisa bibliográfica qualitativa descritiva com autores de relevância. Verificou-se que as propostas de construção de conhecimento de forma lúdica contribuem para o desenvolvimento infantil, especialmente nos campos cognitivo, emocional, social, psicológico.
A avaliação da aprendizagem escolar de acordo com a visão da Psicopedagogia
Avaliação e Formação de ProfessoresEste trabalho buscou desenvolver um estudo sobre a avaliação da aprendizagem escolar. Pretende responder à seguinte questão: a avaliação escolar é capaz de avaliar formalmente e proporcionar condições que levem a uma aprendizagem significativa ou simplesmente é usada como mero instrumento de verificação?
O afeto como instrumento primordial na atuação do educador físico com crianças e jovens de comunidades carentes
Cidadania e Comportamento e Educação FísicaA partir de experiências de projetos sociais, é possível perceber que o educador físico deve acompanhar crianças e jovens em aspectos de saúde, como alimentação e atividades físicas, além de questões psicoafetivas.
Importância da Supervisão Escolar na inclusão de pessoas surdas no ambiente escolar
Antropologia, Educação Especial e Inclusiva e Política EducacionalO presente artigo tem como objetivo descrever a importância da supervisão escolar no processo de inclusão de alunos surdos. Acredita-se que hoje a escola deve ter profissionais comprometidos em atender e promover a diversidade na escola, respeitando as singularidades e empenhando-se pela inclusão de alunos com deficiência. Este trabalho foi realizado com base em revisão bibliográfica, com o propósito de elucidar o quanto o papel do supervisor escolar é de importância para uma real inclusão escolar do aluno surdo, tendo em vista que, em muitos casos, esse é o primeiro local onde a criança surda tem contato com a Libras.
Saeb: definição, características e perspectivas
Comunicação, Avaliação, Cidadania e Comportamento e Política EducacionalManuel Messias Gomes apresenta os resultados de uma pesquisa bibliográfica sobre o Saeb, seu histórico e suas características, bem como sua importância como sistema avaliativo que coleta e disponibiliza dados importantes sobre a Educação Básica; esses dados podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da Educação Básica.
Divino Emaranhado na baixada maranhense
Diante das dificuldades e da precariedade de comunicação no interior, só agora já na ilha e capital São Luís, estou tendo a possibilidade de enviar as histórias e caminhos por onde passamos no projeto "Divino Emaranhado na Baixada Maranhense" realizado neste mês de setembro. O que foi interessante para se debruçar na criatividade do precário e se deixar imbuir da falta que é presente neste cotidiano.
A globalização e os idiomas
Por mais que não se queria entrar na intimidade alheia, depois do advento do celular isso se tornou um tanto difícil, principalmente para quem não é eremita, misantropo ou surdo. Basta circular pelas ruas, frequentar restaurantes, andar de elevador, ou estar em qualquer espaço público para “ficar por dentro” involuntariamente da vida daquela pessoa que está ao seu lado e que você nunca viu antes (e provavelmente nunca mais verá). Para os usuários de transportes coletivos, como eu, o único jeito de escapar do blábláblá imposto pela vizinhança é refugiar-se no i-pod ou concentrar-se em uma leitura para lá de interessante. A primeira opção não uso por motivos de segurança; a segunda, porque me causa tonteira. Mas se antes ficava irritada com a indiscrição das pessoas que, aos berros, davam detalhes da noite anterior, do caráter duvidoso da colega de trabalho ou da doença da mãe, relaxei: é algo que não tem como controlar, só me resta aceitar. Foi assim que, à minha própria revelia, comecei a deleitar-me com os fiapos de conversa dos indiscretos que não estão nem aí para quem está ao seu redor. Legal também é que, pelo o que a pessoa fala, a gente pode brincar de adivinhar a profissão, o estado civil, o time, a religião, as preferências políticas, sexuais... Torna-se uma espécie de jogo. À primeira vista, o último papo que escutei não tinha nada de interessante: nem drama mexicano, nem romance arrebatador. Era simplesmente uma supervisora, gerente ou algo assim que dava ordens a uma subordinada. Apesar do conteúdo pouco estimulante, chamou-me a atenção não o que foi dito, mas sim o modo como foi dito. Comecei a pensar na diversidade existente em nossa língua, o modo como ela é usada de acordo com a classe social, a profissão, a tribo e a idade do falante, entre tantas outras variantes. Pelo que pude “pescar”, a moça trabalhava em uma empresa de medicamentos e, dentre as várias funções que exercia, coordenava uma equipe que montava stands para divulgação dos produtos em feiras especializadas.