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A História aqui, agora

A gente acha a nossa vida tão curta diante da História... Fica com pena de não ter vivido a Belle Époque, de não ter descoberto os Beatles ao vivo na adolescência, de não ter frequentado as rodinhas de bossa nova ou de não ter morado no sítio com os Novos Baianos, de não ter visto, incrédulos, na recém-adquirida televisão, o Homem chegar à Lua, de não ter presenciado Woodstock ou estado em Paris no Maio de 68. A vida não é só bela, e assim escapamos também de viver na Europa das Grandes Guerras, para não falar da Peste medieval ou do Brasil de Médici. Quem nasceu do início dos anos 70 para frente ficou com a sensação de que a História tinha parado. Houve até teóricos que anunciaram em grande estilo "o fim da História": a História dos grandes acontecimentos e revoluções, uma História feita de marco em marco, de virada em virada. O mundo pós-ilusões estaria caminhando sobre uma esteira de mesmice desesperançada, e o Muro de Berlim seria o último suspiro para corroborar a tese. Sim, assistimos a este grande marco: a queda do Comunismo e o fim da URSS. Depois disso, vigoraria o pensamento único representado pela agenda da Globalização.

Uma questão de mercado

No final dos anos oitenta era costume que um ou outro colecionador de vinis ganhasse uma grana gravando coletâneas em fitas K7. O negócio era simples, alguém entregava uma lista de músicas e, mediante um pagamento módico pelo serviço, recebia uma fita com suas canções prediletas. Qual o motivo disso? Geralmente quem procurava o serviço não tinha o desejo de comprar os discos, ou mesmo gostava só de uma ou duas músicas do LP de uma banda qualquer e não se sentia confortável em levar o "bolachão" inteiro. Nos carros não existiam os aparelhos de CD nem as conexões de IPOD. Se você quisesse se livrar da programação das rádios necessitava de um belo estoque de fitas K7 dentro do porta-luvas. Ah! Ainda havia as tais festas nas garagens e nos terraços das casas de praia e como ninguém havia descoberto ainda o prazer de passar boa parte da festa trocando vinis, algumas pessoas recorriam aos serviços especializados dos gravadores de fita K7 para fazer a trilha sonora do roquezinho de fim de semana. Esse era um negocio promissor que morreu antes de crescer, junto com o advento do CD. O fato é que eu nunca, em toda a minha vida, ouvi falar de alguém que houvesse sido processado por alguma gravadora por ter em casa um aparelho três em um, uma coleção de uns mil vinis e algumas listas de músicas para gravar.

E o rabo balançou o cachorro?!

É inexorável o avanço do conforto que a tecnologia apresenta e, brevemente, com fácil acesso a todos. Estamos caminhando para um urbano/urbano? Lidar com um universo de mundos sociais de interdiálogos complexos e, até ininteligíveis à lógica concreta que se nos apresenta a novidadeira e violenta realidade especial nos dias de hoje que se vive. Mas não podemos esquecer que ela nos desafiou, como desafia sempre. Estamos diante da imponderável e desafiadora tarefa de lê-los no tempo presente. Nossas lentes são limitadas ainda, mas, embora nossos movimentos também, prejudicando nossas observações e verificações mais detidas, não podemos recuar, sob pena de renunciarmos a todas as conquistas!

Escola de favela versus escola na favela

Nosso centro de preocupação apareceu com a verificação do longevo processo de acumulação primitiva de capital na História do Brasil. Quase quatro séculos de chicote e pelourinho não se apagam com apenas pouco mais de um século de 'liberdade' e 'cidadania'. Nele está o pano de fundo de nosso trabalho.

PORTUGUÊS OU BRASILEIRO? ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

O objetivo desta monografia é mostrar algumas diferenças entre a língua portuguesa utilizada no Brasil e aquela usada em Portugal. A partir dessas diferenças, vamos mostrar que alguns escritores, linguistas, filólogos e professores notaram que nossa língua já não é tão próxima da falada em Lisboa.

Universitária e favelada

Vanessa Meneses Andrade é formada em Psicologia e moradora da Zona Sul do Rio de Janeiro. Até aí nada de excepcional. Mas quando começamos a nos aprofundar na história dessa jovem de 26 anos, vemos que não é tão simples como parece. Vanessa é moradora do Morro do Cantagalo, uma favela – como ela faz questão de falar – localizada em Ipanema, um dos bairros mais chiques do Rio de Janeiro. É também mestranda do curso de Psicologia de Subjetividades e Exclusão Social na UFF, umas das melhores universidades do estado. Para chegar aonde chegou, teve de lançar mão de atributos como persistência, coragem, conscientização, estudo, luta contra o preconceito, disciplina, além do incentivo de seus familiares e de pessoas que acreditaram nela. Mesmo sem querer, ela é uma das pessoas que ajudam a mudar a imagem de que só é possível mudar de vida na favela pela via do esporte ou da cultura. O estudo também é um caminho para essa mudança, seja para deixar para trás a vida da favela ou, como ela faz, usando seu conhecimento para modificar e melhorar aquele ambiente tão rico e, por vezes, tão mal aproveitado.

O encanto do universo

Outro dia, entusiasmada com as novidades que conheci a partir da conversa com o astrônomo Emmanuel Galliano, eu me pus a falar a um amigo sobre Andrômeda (nossa galáxia vizinha); contei o que tinha aprendido sobre o nascimento de uma estrela, e como algo em mim estava diferente desde que comecei a prestar atenção aos movimentos do universo. Sorriso irônico, ele me perguntou o que eu tinha tomado para estar naquela viagem, certo de que o papo era cria de algum entorpecente. “Nada além de café com leite”, sorri de volta, sentindo que a amplitude e o movimento do lugar que habitamos é, sem dúvida, embriagante. Uma proposta e tanto para tirarmos os olhos do nosso próprio umbigo e voltá-los para o céu. Este céu que, assim como a morte e o amor, é o que temos em comum.

A prática da oralidade da língua inglesa no Ensino Médio com o uso das novas tecnologias digitais
Língua Estrangeira

O ensino do Inglês no Brasil sofreu muitas mudanças, sendo excluído e depois reinserido à grade curricular. O problema abordado é a dificuldade da prática da oralidade inglesa pelos estudantes do Ensino Médio da rede estadual do Rio de Janeiro. O objetivo é viabilizá-la por meio de material didático utilizado em sequências didáticas por meio das tecnologias digitais. Os resultados foram positivos, pois há qualidade no serviço de internet para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que correspondem à prática da língua. Espera-se que cada vez mais professores utilizem essas tecnologias para aproximar teoria e prática, escola e vida real.

Crioulos (pretos ou branqueados) na iconografia nacional dos séculos XVIII/XIX
História

As artes plásticas no Brasil traduziam a discussão sobre a miscigenação do povo brasileiro, um tema que até hoje provoca discussões acaloradas, incluindo o desejo de branqueamento da população por parte das elites.