Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Filtros aplicados:

Busca: quando o brasil foi descoberto
Limpar filtros
Impressões estrangeiras

É como se uma câmera de cinema fizesse um zoom, fechando o ângulo e se aproximando, vindo de cima, exibindo antes um vilarejo, focando em uma pequena praça onde três crianças jogam bola num campo gasto e um bar é frequentado por oito ou dez pessoas, espalhadas em três ou quatro mesas. Quando a câmera fecha no bar, o ângulo muda de cima para focar as pessoas e as mesas de frente, em um plano geral.

Imaginário e estratégia ficcional num enfoque iseriano

Entre os conceitos-guia indicados por Wolfgang Iser para fundamentar sua teoria sobre a presença do imaginário em eventos de diversa natureza ele menciona a imaginação enquanto faculdade, exemplificada a partir da análise feita por Coleridge; enquanto ato, segundo Sartre, e na forma de imaginário radical, visão global que privilegia o social, a partir do ponto de vista de Castoriadis.

O Fim da Trigonometria

As crianças estão indo mal nas provas? É muito simples. Vamos eliminar dos testes de matemática as questões de trigonometria, vamos esquecer os isômeros e os ácidos orgânicos na química e, em biologia, deixar de lado termos difíceis como mitocôndria e complexo de Golgi. A ideia, que à primeira vista parece digna do pessoal do "ministério do apagão", tem consistência e é o resultado de mais de 15 anos de trabalho do Project 2061 (www.project2061.org), da AAAS (Associação Americana para o Progresso da Ciência). A AAAS deve divulgar nos próximos dias o guia "Designs for Science Literacy (Projetos de Alfabetização Científica) com recomendações polêmicas para os "curricula" dos ensinos fundamental e médio. Em linhas gerais, o "Designs" vai sugerir a redução dos tópicos abordados pelas escolas, a remoção de detalhes considerados desnecessários e a limitação do vocabulário ao mais essencial. Por exemplo, ficam gene, membrana e célula saem mitocôndria, complexo de Golgi e ribossomo. "Designs" é apenas uma sugestão da associação, que já produziu outros documentos análogos, para autoridades educacionais, professores, editoras e autores de livros didáticos elaborarem os "curricula". A ideia, ao contrário do que pode parecer, não é embrutecer os jovens norte-americanos, colocando-os na trilha já percorrida pelo presidente George W. Bush, mas fazê-los entender o que lhes é ensinado. E o fato de que os estudantes dos EUA não estavam se saindo bem em relação a alunos de outros países foi constatado pelo Timss (www.timss.org), um estudo comparativo, envolvendo dezenas de nações, que avalia o desempenho de estudantes em ciência e matemática. Em 1995, na primeira versão do Timss, os alunos norte-americanos da 4ª série se mostraram bons em ciência, ficando entre os primeiros colocados, mas, em matemática, não se sobressaíram, permanecendo entre a média das nações. Na 8ª série, ficaram na média tanto em ciência quanto em matemática. Mas, na 12ª série, o último ano do ensino médio, o desastre foi total. Os norte-americanos figuraram entre os últimos colocados em todas as disciplinas. Em 1999, a última versão do estudo, foram testados apenas alunos da 8ª série. Não se verificaram mudanças importantes. O Brasil não participa do Timss. Não era preciso ser um gênio da estratégia para constatar que algo precisava ser feito. A AAAS, cujo Project 2061, já desenvolvia um trabalho de longo prazo com a educação científica _o 2061 é uma referência à próxima passagem do cometa de Halley_ decidiu examinar melhor os livros didáticos. A primeira constatação, óbvia, é a de que são os livros didáticos que definem, na prática, o que os alunos aprendem e deixam de aprender. A segunda, menos trivial, conclui que o material, de um modo geral, é muito ruim, apesar de ser o mais extenso e pesado de todos os países que participam do Timss. A ignorância científica de um norte-americano pode surpreender. Um vídeo produzido pelo Observatório Astrofísico Harvard-Smithsonian chocou a comunidade científica dos EUA. A equipe perguntava a alunos da 4ª série e a formandos do prestigioso Massachusetts Institute of Technology (MIT) de onde vinha a massa das árvores. As respostas dos dois grupos foram muito parecidas: do sol, da água, do solo. Obviamente todas elas estão erradas. Os alunos do MIT ficaram surpresos quando foram informados de que a matéria das árvores vinha do dióxido de carbono atmosférico, isto é, do ar. "O ar não poderia pesar tanto", comentou um dos formandos do MIT. Houve aqui uma falha grave na aprendizagem do conceito de matéria. A hipótese do pessoal do Project 2061 é a de que os livros didáticos e, por extensão, os "curricula" perderam o foco. Ensinam muita coisa e muito mal. Enquanto um livro de ciência da Alemanha ou do Japão cobre entre 8 e 17 tópicos para as 4ª, 8ª e 12ª séries, nos EUA, os estudantes são defrontados com entre 50 e 70 assuntos. As obras podem ser atoladas com boxes sobre carreiras científicas, depoimentos de membros de minorias que fazem ciência, digressões sobre o efeito estufa e o lixo nuclear. São questões obviamente importantes e interessantes, mas que podem estar obnubilando o principal, que é entender os conceitos sejam eles os de matéria, gene, triângulo. Parece razoável afirmar, com a AAAS, que a proliferação de temas, detalhes e terminologia técnica pode estar contribuindo para a ignorância científica do norte-americano, sem prejuízo de outros fatores, é claro. De minha parte, acho razoável incentivar "curricula" mais "limpos". Conteúdos não são um fim em si mesmo. Utilizo um lema meio desgastado, mas no qual acredito: o mais importante é aprender a pensar. É relativamente inútil conhecer todas as reações bioquímicas do ciclo de Calvin e ignorar que o ar é matéria e tem peso e que o ciclo de Calvin serve, entre outras coisas, para a planta fixar o gás carbônico atmosférico. Mais grave até, o conhecimento ligeiro sem a capacidade de reflexão leva a equívocos de bom tamanho. Alguém pode estudar os átomos e achar que eles têm existência concreta, que têm um grau de realidade maior do que o de mero modelo teórico. Aqui, o erro deixa de ser uma informação problemática para tornar-se uma concepção tosca de realidade. Para pensar o mundo (e não entendê-lo, o que me parece impossível), é preciso antes de mais nada dominar os conceitos com os quais nos habituamos a esquematizá-lo. Os conteúdos curriculares são sem dúvida importantes, mas, se não se assentarem sobre uma base conceptual mais sólida, são vazios. O que se ensina na escola, antes de ser um valor em si mesmo, é uma ferramenta pedagógica e como tal deve ser encarado. Se não formos capazes de transmitir aos jovens a noção de que a ciência não é um retrato fiel do mundo, mas apenas uma aproximação teórica bastante provisória e que será com toda certeza modificada ou pelo menos ajustada amanhã, estaremos, na melhor das hipóteses, gerando idiotas sabidos.

A formação continuada mediada pelas novas tecnologias digitais em parceria com as famílias no ambiente escolar
Formação de Professores

Este artigo buscou identificar as percepções dos profissionais de Educação por meio do curso de capacitação pedagógica sobre a importância da formação continuada conectada às novas tecnologias digitais, com ênfase na utilização dos recursos tecnológicos digitais como ferramenta mediadora em parceria com as famílias, com uma amostra de 25 respondentes. Os principais resultados indicaram desconhecimento por parte dos professores em relação ao uso de recursos tecnológicos como ferramenta digital facilitadora na aprendizagem familiar. Foram identificados fatores motivadores e inibidores para o uso dessas ferramentas.

O projeto Educação Patrimonial e Artística: um possível processo de preparação de alunos pesquisadores
Filosofia, História, Sociologia, Vivências de Sala de Aula, Espaços Urbanos e Política Cultural

Um projeto de valorização do patrimônio cultural de uma cidade no interior da Bahia leva os alunos de uma escola da região a conhecer a sua realidade; mais do que isso, os estudantes começam a desenvolver suas habilidades e competências como pesquisadores mergulhados e seu contexto histórico-social.

Barão de Itararé

Mais conhecido das pessoas hoje na casa dos 60 ou 70 anos, o gaúcho Apparício de Brinkerhoff Torelly (1895-1971) foi um dos principais autores de humor político no Brasil do final dos anos 1920 até o início dos 1960. A qualidade de seu texto fazia que a cidade do Rio de Janeiro parasse para ouvir seus discursos na Câmara dos Vereadores, no breve período em que exerceu um cargo político.

Escravos X Senhores: papel da Justiça na libertação dos cativos

Mesmo na sociedade escravista brasileira do século XIX era possível aos escravos entrarem na Justiça contra seus senhores e ganharem sua liberdade, mesmo que depois tivessem que lutar o tempo todo para mantê-la, como revelaram as pesquisas da professora Keila Grinberg (Unirio/Ucam).

Resenha do livro "Inclusão na prática: estratégias para uma educação inclusiva"
Educação Especial e Inclusiva e Política Educacional

Esta resenha trata da Educação Inclusiva com base no livro de Rossana Ramos. Para tanto, é feita uma análise da obra para compor a ideia de uma Educação Especial verdadeiramente significativa e inclusiva. O trabalho chama a atenção também para as estratégias que a autora traz em seu livro e que servem para exemplificar atitudes concretas e factíveis para efetivar a inclusão de estudantes deficientes no meio escolar. A obra é rica em detalhes e, apesar de a autora trazer exemplos reais numa escola de Cotia/SP, serve para orientar ações inclusivas e possibilita a reflexão e a implementação de tais ações.

O problema dos nossos filhos

O escritor e jornalista Celso Kelly figura entre as personalidades mais em evidência nos nossos meios artísticos e intelectuais, não só pelo seu valor, como pela constante atividade que desenvolve nos mais diversos setores. Nem toda a gente, porém, sabe que a sua função fundamental, aquela que prevalece sobre todas, e que, na maioria dos casos, determina suas atitudes em face das outras, é a de professor.

Educação Inclusiva: desafios e percepções na contemporaneidade
Educação Especial e Inclusiva e Instituição Escola

O presente artigo aborda os desafios da inclusão escolar e tem por objetivo geral investigar quais os desafios da educação inclusiva; já os específicos eram caracterizar a inclusão e a escola inclusiva; identificar desafios da acessibilidade para favorecer a educação inclusiva; analisar as principais deficiências e formas de enfrentá-las na educação inclusiva e verificar as ações que favorecem a educação inclusiva. Para alcançar tais alvos, foram realizadas pesquisas bibliográficas que ampararam as ideias nele contidas. Ao abordar sobre a inclusão e a escola inclusiva, evidenciou-se a educação inclusiva que integra um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal, onde a acessibilidade favoreça a aprendizagem, as necessidades especiais sejam vistas como possibilidades de ações que visem ao sucesso de todos, dentre tais ações. Em suma, a educação inclusiva só será uma realidade que beneficie alunos, professores, familiares e sociedade quando todos realmente abraçarem essa causa e se conscientizarem de que incluir é fazer com que todos sejam considerados capazes de produzir e compartilhar saberes.