Biblioteca
Filtrar os artigos
Na Paraíba o ensino é gratuito
Soubemos que estava no Rio um dos tantos educadores que, por este Brasil afora, fazem de sua profissão um sacerdócio, servindo de exemplo à massa dos outros que a transformaram num comércio ou numa sinecura. Fomos encontrá-lo no Ministério da Educação, onde passa os dias à espera de que o famoso Conselho Universitário resolva o seu problema, na verdade tão simples, mas que a burocracia faz o possível para comp1icar. Ele veio da Paraíba especialmente para pedir autorização ao Conselho para o funcionamento da Faculdade de Filosofia de João Pessoa. Está aí há mais de vinte dias e ainda não conseguiu a preciosa assinatura. Fica sempre para a próxima reunião, pois os membros do Conselho juram que nunca “se deve fazer hoje o que se pode deixar para amanhã”. Enfim, pode ser que a esta hora já esteja tudo resolvido (pois “hoje já é depois de amanhã”) e que o nosso paciente professor já possa voltar para seu estado e continuar sua obra, que é das mais relevantes para a educação do povo brasileiro.
O jornal de papel tem futuro?
A cena é muito comum em filmes americanos ou em novelas brasileiras que retratam a classe média: a família reunida em torno da mesa de café da manhã, o pai com o rosto metido entre as páginas do jornal do dia. No cotidiano de nossa realidade, vemos todo tipo de gente lendo jornais nos ônibus, metrôs e trens: mulheres indo para o trabalho, executivos de paletó, moças universitárias, comerciários, pedreiros, estudantes, aposentados, todos virando as páginas, passando os olhos pelas notícias na parte de esportes, de cultura, da cidade, do país, ou mesmo fazendo as palavras cruzadas e tentando resolver a mais recente mania dos passatempos, o sudoku. Mas uma questão vem incomodando as redações desses jornais: o jornal digital, publicado na internet, vai acabar com o jornal impresso?
A voz dos invencíveis A estrutura jurídico-administrativa do Império no Brasil
Bronislaw Geremek apresentou dois planos de realidades sociais para abordar a problemática da exclusão social: socioculturais e socioeconômicas. Elas ocorrem quando um indivíduo ou mesmo um grupo/corpo social e sociocultural autônomo, podendo participar de um determinado conjunto de relações de produção, coloca-se na condição de excluído da hierarquia de valores dessa sociedade. E, pela recusa, afasta-se também do referencial que a ordena, razão pela qual acaba assumindo a condição que fazemos questão de frisar, a de excluído social. Nesse caso, ela pode codificar as passagens da cidadania plena para a marginal, e desta para a de excluído, estabelecendo para isso até mesmo o ritual de tal mudança.
Os técnicos em Biblioteconomia e as bibliotecas escolares do Distrito Federal
História da Educação, Instituição Escola e Política EducacionalEsta pesquisa documental analisa a importância do técnico em Biblioteconomia nas atividades escolares e nas políticas públicas educacionais. A ausência desses profissionais prejudica o bom desempenho das atividades escolares e contribui para que as políticas públicas no campo da Educação não se concretizem.
O caminho das pedras
Qual é a cara do Brasil? Futebol, mulatas, samba, carnaval? Segundo pesquisa de José Murilo de Carvalho com cariocas, em 1990, essas imagens da nação não constituem o que temos de mais brasileiro, de mais importante. O Brasil se distingue do mundo, em primeiríssimo lugar, pela exuberância e força de sua natureza.
Reflexões sobre a Educação de Jovens e Adultos e a formação docente
Formação de ProfessoresAs práticas docentes na Educação de Jovens e Adultos devem ser elaboradas e realizadas levando em consideração esse público específico, muitas vezes excluído das políticas públicas.
Discriminações e Violências
In: Mulheres e Direitos Humanos/ Cadernos CEPIA nº2
Universidade, ciência e desenvolvimento
O ensino superior privado cresceu muito no Brasil nos últimos anos – e não apenas no sentido quantitativo: as instituições privadas estão ganhando também em qualidade. Engana-se quem continua acreditando que as faculdades particulares estão interessadas apenas no lucro. Há educação de qualidade em muitas dessas instituições; grandes centros de ensino e pesquisa começam a se firmar, e a migração de professores doutores para as universidades privadas é uma constante. Algumas das melhores universidades do mundo são pagas – Harvard (fundada no ano de 1646) é um exemplo –, e o Brasil caminha nesse sentido (a barreira do vestibular há de ceder lugar a um novo obstáculo, o preço das mensalidades. Só estudará em algumas das melhores instituições quem puder pagar, como já acontece em boa parte do mundo).
Andi
Comecei a semana chegando quinze minutos antes de os portões do colégio João Antônio abrirem. A rua estava deserta, com uma leve neblina que, se não fosse pela temperatura um tanto fria, passaria por fumaça saída das torres da refinaria. Das chaminés de aço emanava uma luz mortiça cuja tonalidade avermelhada banhava tudo em volta. Fiquei ali, sentado no meio-fio, esperando, até que uma van veio diminuindo a velocidade e estacionou no acostamento da Rodovia Rodrigues Alves.
Ciência no dia a dia Muito mais que um projeto
Saber por que o pôr do sol é avermelhado, por que as folhas de uma amendoeira caem em determinada época do ano e obter tantas outras respostas para o que acontece conosco e ao nosso redor... Tudo isso envolve as ciências e um enorme prazer de viver. É o que afirma, num misto de razão e emoção, Marly Veiga, professora há mais de 50 anos, que hoje ministra as disciplinas Experimentando as Ciências I, II e III, da Fundação Cecierj, e coordena o projeto de extensão Ciência no dia a dia.