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Jogos e brincadeiras: interação social vivenciada pelos alunos do 6º ano da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes
Vivências de Sala de Aula e Educação Física

O presente trabalho intenciona apresentar um relato de experiência vivenciada na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes que retrata a formulação e aplicação de uma sequência didática sobre importância dos jogos e brincadeiras como forma de interação dentro do seu contexto social vivenciado no cotidiano dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Apresentaremos como fundamentação teórica a relevância do respeito às regras durante a vivência dos jogos e para a vida e como eles podem influenciar e contribuir para a interação social desses alunos. Vamos expor ainda os procedimentos usados e os resultados alcançados. Por fim, foi possível perceber que a prática dos jogos traz grandes benefícios para o desenvolvimento educacional desses alunos, estimulando o pensamento e desenvolvendo a criatividade.

O papel do Estado, da formação do gosto e das relações humanas na concepção educacional de Wilhelm Von Humboldt

Logo nos inícios de suas considerações sobre os fins últimos do homem individual, como introdução para o desenvolvimento da análise Sobre os Limites da Ação do Estado, Wilhelm Humboldt (1767-1835) define a meta última do homem como “a mais alta e mais proporcional formação de suas forças em um todo” (Humboldt, 1954, p. 30). Essa formação somente seria possível com a liberdade que está estreitamente ligada ao que ele chama de variedade de situações (Mannigfaltigkeit der Situationen), ou seja, a pluralidade de vivências individuais e sociais, do cultivo de forças distintas. Acontece que cada homem, para atuar, faz uso de uma só força; seu ser é determinado a cada vez à realização de uma única atividade. Assim, para que o homem possa escapar à unilateralidade, precisa unificar as forças individuais que se encontram separadas, esforçando-se para abarcar ao longo de sua vida – ao invés dos objetos sobre os quais ele atua –, as forças com as quais ele atua sobre os objetos, tentando estabelecer ligação entre a multiplicidade dessas forças.

Pensando a ética na contemporaneidade

Neste trabalho me proponho a analisar o texto de Pedro Goergen, Educação para a responsabilidade social: pontos de partida para uma nova ética, que tenta vislumbrar outras perspectivas de ética para além do que ele chama de perspectivas do “intervalo pós-moderno”, refletindo a respeito de propostas de ética diferentes que vêm ocorrendo no cenário contemporâneo.

Pierre Lévy e a semântica global

Quando a Europa se voltou para o que viria ser a América, o velho continente já havia estabelecido uma sociedade funcional entre seus países. França, Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e outras nações já trabalhavam de maneira conjunta para a expansão de seus impérios. Mas não esperavam ter que lidar com novas sociedades e linguagens tão díspares do outro lado do Oceano Atlântico. Tupinambás, iroqueses, incas, astecas, maias, guaranis e outros povos viviam em sociedades distintas, havia pouca ou nenhuma interação entre elas e a maioria foi dizimada após a chegada de espanhóis, portugueses, holandeses, franceses e ingleses. O Novo Mundo começou assim: visto pelos europeus como novo, apesar de já existirem civilizações de milhares de anos vivendo aqui.

Ocupação? Estudante!

Sou advogada por formação, esposa por opção e mãe, por amor e vocação, de duas meninas: uma com dois anos e cinco meses e outra de onze meses, as quais requerem muita atenção e disposição! Estou na porta dos 40 anos e, de repente, resolvi que iria recomeçar minha vida profissional.

Mercado de cérebros

Uma das discussões mais instigantes no campo da educação nesses últimos tempos tem a ver com a febre dos sites na Internet que oferecem, a uma média de R$ 3 a página, todos os tipos de trabalhos acadêmicos, desde ingênuos trabalhos escolares para o ensino médio até sofisticadas dissertações de mestrado. Dando uma olhadinha no já quase canônico site Zé Moleza, eu encontrei, na área de filosofia, que é a minha praia, à disposição 168 trabalhos, dispostos com o nome do autor e com a nota respectiva. Os títulos dos trabalhos variavam desde "O conhecimento da quididade de Deus segundo São Tomás de Aquino" até "Os reality shows".

Caçadores de Eclipses

Resolvi observar o eclipse solar do último dia 29 de março de 2006, em Tabatinga, somente por causa do Raul Seixas. Numa música, que nunca me sai da memória, ele dizia: "vocês só vão entender o que eu falei no esperado dia do eclipse". Dizem que quando Raul morreu houve um eclipse. Não sei. Talvez tenha sido um da Lua, ou mesmo um eclipse simbólico para a música brasileira. Sempre achei que Raul Seixas foi uma espécie de Roberto Carlos do mal (na melhor acepção da palavra "mal" e na melhor acepção da expressão "Roberto Carlos", não importando o que ela signifique). Dotado de uma extraordinária capacidade de manter-se entre as classes, Raul se comunicava com o peão e com o doutor com o mesmo tipo de desenvoltura que sorvia, matinalmente, seu copo de vodka com limão nas padarias da vida. Mas o tipo de eclipse que Raul caçava parecia ser bem diferente do tipo que houve em Natal e cercanias no último dia 29.

Tempo, cérebro, tecnologias
Computação e Tecnologias

Esta é a era do vício digital, o ambiente virtual é um mundo cheio de novas possibilidades; na internet há várias provocações às conexões neuronais que podem levar a diferentes configurações na relação do sujeito com os outros e consigo mesmo. Mas não se deve condenar as tecnologias ao limbo dos maus agouros dos dias de hoje.

Com gosto de bolinhos de chuva

Outro dia, começou a chover muito. Relâmpagos e trovões brigavam no céu. Eu estava sentada, tentando achar de novo a concentração que havia ido embora, no momento exato em que ouvi primeiro um barulho assustador e, em seguida, vi um clarão. Pensei em levantar e pegar vela e fósforos pra garantir um pouco de luz quando a eletricidade faltasse ali. Levantei, preparei o ambiente e permaneci quieta, esperando o que viria em seguida. Enquanto isso, lá fora, a água batia na terra e levantava aquele cheirinho típico da chuva. Nesse instante, fui empurrada para o lugar da minha infância. Toda fumaça que, por alguns anos, escondia o sítio da minha avó das minhas memórias conscientes foi dissipada. A chuva, os relâmpagos e trovões clarearam minhas lembranças. Fiquei frente a frente comigo vinte e poucos anos mais nova e com o mesmo medo.