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Promovendo uma educação humanizadora: a integração da Filosofia, da Ética, da Arte, da Ciência e da Política como pilares na formação do estudante
Filosofia, Psicologia, Sociologia, Formação de Professores, Vivências de Sala de Aula e Política EducacionalEste estudo visa fomentar uma reflexão crítica e encontrar estratégias para superar o apedeutismo, ou seja, a falta de aprendizado substancial que permeia os ambientes educacionais no Brasil. Tal fenômeno é frequentemente observado em contextos em que a educação é reduzida a uma ferramenta para atender às exigências do mercado, em vez de priorizar conteúdos epistemológicos robustos. O propósito central deste trabalho é explorar como ações educativas críticas, enraizadas na ética e na estética, podem ser desenvolvidas por meio de diálogos que integram a arte e a filosofia. A metodologia adotada consistiu em pesquisa bibliográfica.
Poesia necessária: os inúteis de Manoel de Barros
Existem versos e versos. Existem também os reversos e os desversos. Olhos livres para o novo. Manoel de Barros é coisa boa de se ler. Afinal, gafanhoto também anda de muleta e os pardais descascam larvas. Fique tranquilo, com cem anos de escória uma lata aprende a rezar... E a quinze metros do arco-íris o sol é cheiroso. Manoel é assim, surpresas que surpreendem. Para os olhos, os sentidos, a carcaça, os pedaços de alma que por ventura ainda resistam em nós. Quando menos se espera, ele nos espreita, nos ataca e dá seu bote. É pantaneiro, sim, senhor. Seus versos, ou não versos, ou fragmentos de coisas, têm o melhor de todos os venenos: poesia. E inusitada. Quando menos esperamos, a gente se pega lendo e abrindo seus livros pelas livrarias deste Brasil sempre sem fim. Universalmente pantaneiro, Manoel de Barros olha as coisas menos percebidas. Quase sempre nos obstinamos nos grandes temas, quase sempre nos deixamos ensinar o que é o que não é poesia nas escolas-cativeiros. Quase sempre o professor tem dificuldade para falar sobre o simples e o trabalho pesado que dá fazer o aluno experimentá-lo. Mitifica-se tudo: grandes poetas, grandes tragédias, grandes questões. Várias são as maneiras de ser grande. Manoel já avisava em versos que “nos fundos do quintal há um menino e suas latas maravilhosas. Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas com aves”. O que podem os quintais? Podem tanto que ficam onde estão. Você já teve um quintal em sua vida? No mundo dos playstations e playgrounds iríamos para outras sendas. Ou carrefours... Difícil hoje é viver o simples. Arre! Estou tentando não contar nada, sem uma história, apenas indicando mostrar uma alegria. A poesia de Manoel de Barros é uma alegria súbita. Ele mesmo fala: “Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia”.
Profissão: professor
Já reparou como as palavras profissão e professor se parecem? Elas nasceram da mesma raiz etimológica, o que faz todo o sentido: o professor é a primeira das profissões. Todas as outras especialidades e habilidades técnicas só podem existir quando há professores ensinando-as aos seus discípulos. Toda profissão precisa de professores.
Uma maravilhosa forma de ensinar
Quando abrimos um jornal e vemos alguém defendendo o uso de tecnologia no ensino como a grande panaceia, o toque de midas proporcionado pela nossa época, nem podemos imaginar que este conceito encontra suas raízes bem antes da invenção do vídeo, do computador, e de todas as mídias que tornaram as aulas atuais acessíveis e prazerosas através da imagem. Nem lembramos de experiências como a de uma obscura associação de ilustres brasileiros que, no distante século XIX, utilizava projetores óticos em salas de aula: o Clube Politécnico.
MÃE – SEJA UMA TV A CABO DO BEM!
É muito triste, sim, assistir pelos meios de comunicação, em tempo real, a um episódio como esse que jornais do mundo inteiro estamparam, quando um jovem com sério transtorno de comportamento entrou intempestivamente escola adentro e matou crianças em sala de aula. É dolorida essa aula! É uma aula salpicada de sangue, banhada em lágrimas.
Resenha do artigo “Educação e tecnologia: a crise da inteligência”
História da Educação, Instituição Escola e Vivências de Sala de AulaO artigo aqui resenhado é de Maurício Rebelo Martins, intitulado Educação e tecnologia: a crise da inteligência. O autor é doutor em Educação e docente da UFPB. Vem se dedicando aos estudos a respeito da formação pedagógica em sociedades plurais, dado o contexto atual e como as relações humanas são construídas nesse cenário, para a sua subjetivação e a sua socialização. Além disso, é importante que se compreenda que a cultura é nitidamente subordinada ao mercado econômico, tal qual uma ferramenta a serviço de grupos concentradores de poder, sendo utilizada para manipular as pessoas.
Letra cursiva ou letra bastão?
As primeiras séries do Ensino Fundamental representam um mundo novo para as crianças, sobretudo quando vêm junto com a mudança de escola. Um dos problemas que parecem irrelevantes, mas que vira e mexe aparecem é aquela história acerca do tipo de letra com que a criança será alfabetizada.
Constituição no varejo
Ronald Dworkin, analisando o caso Roe versus Wade de 1973, que abriu o precedente a favor do aborto com base na hipótese da viabilidade da vida fetal, aponta para um fato curioso. Quem defende o aborto aposta numa visão específica do que significa uma constituição como a norte-americana. Quem é contra, defende uma visão oposta. Isso indica que, de uma forma ou de outra, a visão que se tem acerca do sentido e significado de uma constituição, varia de acordo com os interesses particulares e as visões políticas acerca de pontos específicos, como, por exemplo, o direito ao aborto.
Currículo e a escola do século XXI: a escola e seus novos desafios
Instituição Escola, Vivências de Sala de Aula, Língua Portuguesa e Literatura e Política EducacionalAlguns aspectos da estratégia curricular das escolas municipais de Maricá/RJ em Língua Portuguesa merecem ser modificados, a fim de facilitar a aprendizagem e o exercício da leitura e da escrita, o que contribui para um melhor desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental em concursos realizados no fim dessa etapa da educação.
Discutindo questões relacionadas ao ensino de Física no Brasil: o ensino descontextualizado e excessivamente matematizado
O Ensino de Física no Brasil, tanto quanto o de outras disciplinas – poderíamos citar aqui a Química, por exemplo –, apresenta-se para maioria dos alunos do Ensino Médio como um ensino desvinculado da realidade do mundo em que vivem, não sendo, na maioria das vezes, contextualizado em sala de aula pelo professor.