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Democratização no âmbito escolar: uma utopia?
História da Educação e Instituição EscolaO trabalho enfoca a questão da democratização da escola na perspectiva histórica, com o intuito de identificar se os preceitos legais estão presentes nas práticas cotidianas das instituições públicas, especificamente nos anos iniciais da Educação Básica. Ainda se verificam disparidades entre sistemas de ensino e entre regiões brasileiras; nesse contexto, a discussão da democracia na escola brasileira presente e importante no sentido de fomentar ações capazes de possibilitar não somente o acesso, mas a construção do conhecimento formal por todos os cidadãos.
Erro de português: pobre tem que calar?!
Quem ainda duvida de que o ato pedagógico é sempre um ato político, como ensinou Paulo Freire, tem uma prova cabal nesse episódio em que a mídia detonou um livro que se valeu de exemplos da variedade popular da nossa língua.
Reflexões sobre a prática educacional no século XXI em tempos de pandemia
Educação a Distância, Formação de Professores, Instituição Escola, Vivências de Sala de Aula e Outras Mais EspecíficasNo contexto da pandemia, professores se viram diante da necessidade repentina de mudanças na instituição escolar e reelaborar suas práticas pedagógicas. Emergiu com força um tema já bastante conhecido na área da Educação: o uso de tecnologias integrado ao processo de ensino-aprendizagem, temática que não é nova, visto que já vem sendo bem trabalhada por autores como Manuel Castells, Pierre Lévy, José Manuel Moran e Vani Moreira Kenski, entre outros.
O brincar e o descobrir-se na Educação Infantil
A palavra brincar vem de vinculum, que quer dizer laço, algema; é derivada do verbo vincire, que significa encantar. Nada mais justo e autoexplicativo para iniciar este trabalho.
Autoajuda
Gabriel Lima Silva viveu a infância e a adolescência muitíssimo preocupado com o fato de ter um “a”, um “i” e um “l” em cada um de seus nomes. Três letras repetidas! E em três nomes! Aquilo havia de ter um significado. Gabriel (Lima Silva) era franzino, sofreu muito com acnes dos 14 aos 22 anos, tem uma calvície precoce que herdou do avô e não tinha os dentes muito bem dispostos em sua boca. Acavalados era o termo usado por dentistas menos profissionais. Não namorou muito, casou-se cedo e teve que largar a faculdade de Filosofia porque Gabriel Júnior nasceu quatro meses depois do casório. Passou a trabalhar na gráfica do sogro, aprendendo todas as funções. O sogro dizia que ele devia passar por cada estágio da empresa antes de poder assumir um cargo de chefia. Gabriel achava que era vingança do sogro, por ele ter engravidado a filha, mas nunca saberemos os verdadeiros motivos. Fato é que Gabriel começou varrendo o chão da gráfica e juntando cartazes mal impressos e livros com defeito de encadernação ou linotipia.
Considerações sobre O Estrangeiro de Albert Camus
Publicado antes de O mito de Sísifo, O estrangeiro primeiramente imergiu seus leitores no clima do absurdo. Em contato com a realidade densa, mergulhado em acontecimentos incompreensíveis e sem comentários, o leitor teve o sentimento da condição absurda, sem qualquer clareza conceitual. O ensaio O Mito de Sísifo, lançado em seguida, instruiu o leitor sobre esse mundo opaco. Nesse texto, Camus distingue o “sentimento” da “noção” de absurdo – “O sentimento do absurdo não é, portanto, a noção do absurdo. Ele a funda, simplesmente. Não se resume a ela” (2008, p. 43). Pode-se dizer que o romance, publicado primeiro, fez seus leitores sentirem o clima do absurdo, provocando a impressão de uma realidade desarrazoada, enquanto o ensaio comentou e buscou esclarecer o raciocínio absurdo. Como disse Camus, o sentimento do absurdo é anterior à noção e a ultrapassa, de modo que não é possível esmiuçar e compreender completamente o romance. O protagonista Meursault permanece incompreensível, mesmo para o leitor já familiarizado com O Mito de Sísifo. Isso mostra como Camus deu ao personagem uma densidade própria, sem reduzi-lo a uma mera ilustração da noção exposta no ensaio. Meursault é um personagem indiferente, tranquilo, que se deixa levar, somente. Não costuma se interrogar, como ele mesmo vai dizer. Não se inquieta com os problemas que Camus levanta em O Mito de Sísifo, não parece revoltado com a nossa condição mortal, de modo que o leitor não pode decifrá-lo nem compreendê-lo totalmente a partir da leitura do ensaio. Esse personagem possui seu caráter próprio. Em seus gestos há sempre algo que nos escapa. E essa impossibilidade mesma de explicar o romance, mesmo após a noção apresentada em O Mito de Sísifo, mostra a nossa condição absurda: não podemos racionalizar os nossos sentimentos, somos incapazes de elevar à consciência, de conceituar grande parte daquilo que somos nós.
A inteligência emocional e a justiça
Uma condição essencial ao autoconhecimento é o desenvolvimento da inteligência emocional. É preciso conhecer mais a respeito das emoções e das suas possibilidades colaboradoras, principalmente no que diz respeito à sua ação conjunta à justiça. Tomemos contato com as emoções, cuja serventia pode ser identificada pelo estudo realizado por Daniel Goleman:
Quando (e onde) a arte se mostra?
No começo do século XX, Marcel Duchamp resolveu enviar a uma exposição de arte um mictório deitado ao contrário e pintar bigode e cavanhaque sobre uma cópia barata da Mona Lisa, mudando o nome do famoso quadro de Da Vinci para “LHOOQ” (uma brincadeira com os sons dessas letras que, em francês, significa “ela tem fogo no rabo”). Por que esses dois atos se tornaram famosos e até hoje são discutidos em rodas intelectuais e aulas de belas-artes é justamente a razão pela qual se discute a função da obra de arte. De modo subversivo e ao mesmo tempo iconoclasta, isto é, com desejo de ver a obra de arte livre do ambiente fechado em interesses mercadológicos e conceituais, Duchamp reinventava a questão “o que é arte”, propondo que mesmo os objetos já prontos (os chamados ready made) podem ser vistos como artísticos. A partir de Duchamp, como classificar o que é um objeto de arte?
O SABOR DO SABER: DESGUTANDO O CONHECIMENTO
Saber, conhecer, compreender, buscar o entendimento dos fenômenos, fatos e coisas que nos rodeiam são os impulsionadores que movem o ser humano, retroalimentados pelo nosso sentido de curiosidade que existe graças ao nosso telencéfalo, que evoluiu por milhões de anos, assim como sua estrutura corporal desde o nosso ancestral mais remoto (CÓRDULA, 1999a).
A aprendizagem de um segundo idioma para as crianças
Outras Mais EspecíficasUm debate que não tem solução definitiva é sobre o melhor momento de aprendizagem de um novo idioma, pois existem opiniões fortemente divergentes. O fato é que usar músicas para estudar novas línguas pode ser ótimo.